Coxinha com doutorado em elitismo. Nojo de “povo suado e sem glamour” andando de avião.
Autor: Fernando Brito
O Rio de Janeiro se derrete em calor.
Nunca antes na história desta cidade houve um janeiro/fevereiro tão seco e quente.
Mesmo assim parece que tem gente que não alivia as formalidades ou que deixou o cérebro derreter.
O jornal Extra publica uma matéria sobre a polêmica que um senhorzinho de bermudas, camisetas e chinelos causou no Aeroporto Santos Dumont.
Iniciada por uma professora da PUC, a manifestação da “lordeza” acadêmica continuou com gente “muito bem situada”:
“Uma professora do Departamento de Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) está no meio de uma polêmica após um comentário no Facebook. Rosa Marina Meyer publicou uma imagem em seu perfil, onde aparece um homem lanchando antes do embarque no Aeroporto Santos Dumont. Na legenda, uma pergunta irônica: “aeroporto ou rodoviária?”.
Entre os comentários no perfil pessoal da professora, está a do reitor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Luiz Pedro Jutuca. “O ‘glamour’ foi pro espaço”, escreveu o também doutor em Matemática, ao que Rosa responde: “Para glamour falta muito! Está mais para estiva!”.
Logo abaixo, a professora de Português para Estrangeiros completa: “O pior é que o Mr. Rodoviária está no meu voo! Ao menos, não do meu lado! Ufa!”. Outra professora da PUC-Rio, também de Letras, Daniela T. Vargas, também comenta: “O pior é quando esse tipo de passageiro senta exatamente do seu lado e fica roçando o braço peludo no seu, porque – claro – não respeita (ou não cabe) nos limites do assento”.”
O “Mr. Rodoviária, ao que parece, continua tão “relax” quanto na foto diante das manifestações absurdas de gente que, apesar dos recursos intelectuais que possui, não consegue sair do modelito “Sheherazade universitário”.
Ou repetir a sabujiçe mental que fazia a Corte brasileira, no século 19, ao desmanchar-se sob veludos e perucas nos verões do século 19.
A melhor reação veio do Facebook da Dilma Bolada:
“Esse é o problema de certos animais que não se conformam que hoje não é só rico que anda de avião no Brasil. Não suportam ter que dividir o mesmo espaço com pessoas que não pertencem a sua mesma “classe social”…Alguém tem que avisar a esta senhora, que a pior pobreza que existe é a pobreza de espírito!”
É isso, essa gente não se conforma com o pessoal da Dona Regina tomar avião, relaxadão.
Onde essa gente tem a cabeça? Até no meu tempo de universidade, há quase 40 anos, usava-se, no verão , havaianas. E uns já ensaiavam o uso de bermudas, para desespero dos conservadores.
A professora e o reitor deveriam dar aulas de vestidos longos e casaca, neste calor.
Iam ficar glamourosíssimos.
O Rio de Janeiro se derrete em calor.
Nunca antes na história desta cidade houve um janeiro/fevereiro tão seco e quente.
Mesmo assim parece que tem gente que não alivia as formalidades ou que deixou o cérebro derreter.
O jornal Extra publica uma matéria sobre a polêmica que um senhorzinho de bermudas, camisetas e chinelos causou no Aeroporto Santos Dumont.
Iniciada por uma professora da PUC, a manifestação da “lordeza” acadêmica continuou com gente “muito bem situada”:
“Uma professora do Departamento de Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) está no meio de uma polêmica após um comentário no Facebook. Rosa Marina Meyer publicou uma imagem em seu perfil, onde aparece um homem lanchando antes do embarque no Aeroporto Santos Dumont. Na legenda, uma pergunta irônica: “aeroporto ou rodoviária?”.
Entre os comentários no perfil pessoal da professora, está a do reitor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Luiz Pedro Jutuca. “O ‘glamour’ foi pro espaço”, escreveu o também doutor em Matemática, ao que Rosa responde: “Para glamour falta muito! Está mais para estiva!”.
Logo abaixo, a professora de Português para Estrangeiros completa: “O pior é que o Mr. Rodoviária está no meu voo! Ao menos, não do meu lado! Ufa!”. Outra professora da PUC-Rio, também de Letras, Daniela T. Vargas, também comenta: “O pior é quando esse tipo de passageiro senta exatamente do seu lado e fica roçando o braço peludo no seu, porque – claro – não respeita (ou não cabe) nos limites do assento”.”
O “Mr. Rodoviária, ao que parece, continua tão “relax” quanto na foto diante das manifestações absurdas de gente que, apesar dos recursos intelectuais que possui, não consegue sair do modelito “Sheherazade universitário”.
Ou repetir a sabujiçe mental que fazia a Corte brasileira, no século 19, ao desmanchar-se sob veludos e perucas nos verões do século 19.
A melhor reação veio do Facebook da Dilma Bolada:
“Esse é o problema de certos animais que não se conformam que hoje não é só rico que anda de avião no Brasil. Não suportam ter que dividir o mesmo espaço com pessoas que não pertencem a sua mesma “classe social”…Alguém tem que avisar a esta senhora, que a pior pobreza que existe é a pobreza de espírito!”
É isso, essa gente não se conforma com o pessoal da Dona Regina tomar avião, relaxadão.
Onde essa gente tem a cabeça? Até no meu tempo de universidade, há quase 40 anos, usava-se, no verão , havaianas. E uns já ensaiavam o uso de bermudas, para desespero dos conservadores.
A professora e o reitor deveriam dar aulas de vestidos longos e casaca, neste calor.
Iam ficar glamourosíssimos.
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