Comitê interministerial reforça compromisso do governo em ampliar o apoio aos pequenos negócios
Posted: 12 Feb 2014 04:42 AM PST
A criação do Comitê Interministerial de Avaliação do Simples Nacional (CIASN) é fundamental para o fortalecimento das pequenas empresas, avalia o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos. Em entrevista ao Blog do Planalto, o ministro disse que o Comitê – que tem como objetivo acompanhar e avaliar o Simples Nacional e propor seu aprimoramento – eleva o nível da discussão de políticas para a micro e pequena empresa. A presidenta Dilma Rousseff participa nesta quarta-feira (12) de cerimônia de instalação do Comitê.
“O nosso Comitê de Avaliação tem uma visão política, da política voltada aos pequenos negócios. (…) É muito importante, porque o Comitê, por ser interministerial, ele coloca vários ministérios na órbita da micro e da pequena empresa. (…) [São] 8 milhões de CNPJs. Se você facilita a vida desse pequeno empreendedor e que ele gere um emprego, um só, são 8 milhões de empregos”, afirmou.O Comitê será integrado pelos titulares dos seguintes órgãos: Secretaria da Micro e Pequena Empresa; Casa Civil; Ministério da Fazenda; Ministério do Planejamento; Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; e Ministério do Trabalho e Emprego. Para Afif, a criação de um comitê de ministros para avaliar o Simples Nacional e apresentar propostas para o seu aprimoramento reforça o compromisso do governo federal em inovar e ampliar o apoio aos pequenos negócios. O ministro também falou sobre a importância de existir um ministério específico para a micro e pequena empresa, segmento responsável por empregar mais da metade da mão-de-obra no país. “Quando a presidenta criou o Ministério da Micro e Pequena Empresa, muita gente criticou que não precisava, que podia ser uma secretaria do Ministério do Desenvolvimento. Mas na verdade, no mundo dos negócios, as atenções normalmente se dão muito mais aos grandes negócios, porque eles têm estruturas de demandar governo, têm estruturas de pressionar o governo. Então, o governo acaba ficando muito mais pressionado pelas grandes empresas e seus interesses do que pelo universo das pequenas empresas, que são aquelas que, com muito menos capital, com muito menos exigências, conseguem gerar o que a política pública mais almeja: renda e emprego. Então, o segmento da micro e pequena empresa, que representa 97% do universo empresarial brasileiro, 52% da ocupação de mão-de-obra, ele só representa 20% do PIB ou menos. Portanto, quando se olha na política pública, só se olha o PIB, o PIB, o PIB… Não se olha aqueles que efetivamente estão como formiguinhas trabalhando, e qualquer apoio que você der a ele, ele pode dobrar de tamanho”, afirmou. |
Posted: 12 Feb 2014 04:40 AM PST
A participação das Micro e Pequenas Empresas (MPE) nas compras públicas realizadas pelo governo federal cresceu 33% em 2013. No último ano, as aquisições da Administração Pública Federal ficaram em torno de R$ 68,4 bilhões. Desse total, cerca de R$ 20,5 bilhões foram contratos com empresas do setor, o que corresponde a 30% de todas as aquisições de bens e serviços. Em 2012, a participação das MPE ficou em 21%.
Os produtos mais fornecidos por essas empresas no último ano são do grupo de Subsistência, que movimentou, entre janeiro e dezembro, cerca de R$ 1,3 bilhão. Como exemplo dessas aquisições, é possível citar a compra de alimentos pelas Forças Armadas. Já em relação às contratações de serviços, o grupo tipos especiais de serviços de construção lidera o ranking (R$ 1,7 bilhão), respondendo por 18% dessas contratações. Pintura e pequenas reformas são exemplos dessas compras. Desde 2008, houve um aumento gradativo da presença de micro e pequenas empresas nas compras governamentais. Os números refletem, de acordo com a secretária de logística e tecnologia da informação, Loreni Foresti, o esforço do governo federal em apoiar e fomentar o setor. “O nosso compromisso com as MPE motivou, inclusive a elaboração de normas como a Lei Complementar 123/06″, lembrou a secretária. A lei citada pela secretária garante participação exclusiva de MPE nas licitações públicas. Nas compras de pequeno valor, aquelas de até R$ 80 mil, as MPE forneceram para os órgãos públicos federais bens e serviços no montante de R$ 5,3 bilhões, valor que corresponde a 71% dessas compras. |
Posted: 12 Feb 2014 04:34 AM PST
A Copa do Mundo já rendeu cerca de R$ 280 milhões em negócios para micro e pequenas empresas e até o final do evento a expectativa é que o faturamento chegue a R$ 500 milhões, segundo levantamento realizado pelo Sebrae com base nas rodadas de negociações promovidas nas 12 cidades-sede da Copa. “Quem mais vai faturar com a Copa são as empresas que se prepararam antes e que estão pensando no pós-evento, no legado que ele vai deixar para a competitividade dos pequenos negócios”, explica o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.» Acompanhe a preparação do país para o Mundial no Portal da Copa do governo federal É o caso de setores como o da construção civil, que vêm aproveitando as oportunidades geradas em obras nas arenas, ou de madeira e móveis que, além de atender às demandas dos hotéis, têm expandido suas atuações também no exterior. “Nosso trabalho é mobilizar os empresários para aproveitar as oportunidades, não apenas identificando potenciais mercados, mas também dando todo o suporte para a adequação às exigências desses mercados”, completa Barretto.A Fantastic Brindes de São Paulo é uma das empresas que têm apostado nessas oportunidades. A empresa aplicou 80% de seus investimentos no Kit Torcedor. Nele, itens como corneta, caneca, apitos, copo, vuvuzela, zumbina e mochila já estão levando aos fãs de futebol um diferencial na hora de torcer pelo Brasil. Só no início deste ano, a Fantastic Brindes já fechou orçamentos de aproximadamente 100 mil kits para grandes empresas, o que equivale à venda de mais de 400 mil produtos. O faturamento que era de R$ 150 mil em junho de 2013 saltou para R$ 380 mil no final do ano passado. O empresário estima triplicar as vendas com a demanda gerada pela Copa. “Os pequenos negócios que se prepararam e planejaram para aproveitar as oportunidades geradas pela Copa irão aumentar não só o faturamento como poderão se consolidar tanto no mercado interno quanto externo, uma vez que passarão a atender dentro dos padrões internacionais exigidos a todos que atuarem durante o mundial”, ressalta o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.Um exemplo é o escritório de arquitetura de interiores Saad Larcipretti, de São Paulo, que tem como meta atender o público potencial que visitará a capital paulista para assistir aos jogos da Copa do Mundo. O trabalho da Saad já pode ser encontrado nos móveis, pisos, quartos de hotéis que atenderão aos turistas brasileiros e estrangeiros durante o campeonato de futebol. Alguns móveis, contidos nas suítes dos hotéis, localizados em São Paulo e na Ilha de Comandatuba (BA), foram remodelados por meio dos projetos da empresa. Para a diretora da rede Rosângela Larcipretti, o evento esportivo é uma oportunidade de divulgação das atividades realizadas pelos profissionais das empresas, inclusive para os estrangeiros. Prova disso é que os trabalhos da Saad Larcipretti já alcançaram visibilidade internacional: duas redes hoteleiras estrangeiras já estão em negociação com o escritório. |
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