O rolé do Dr. Joaquim e o repórter que obedeceu

Autor: Fernando Brito
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O Dr. Joaquim Barbosa deve estar espumando, mas não pode reclamar.
Quem constrói a imagem de “campeão do moralismo” tem de aguentar as consequências.
Há cinco meses, Barbosa grosseiramente acusou Ricardo Lewandowski de fazer “chicana” por querer mais discussão sobre um dos tópicos da Ação Penal 470, o chamado “mensalão”.

Decretou – sem expedir as cartas de sentença – a prisão de Dirceu, Genoíno e outros num feriadão.
Aproveitou a semana vazia do início do ano para determinar a prisão do deputado João Paulo Cunha e ocupar os jornais.
Daí, saiu correndo para suas férias, sem assinar os papéis devidos.
Agora, interromperá suas férias para duas aparições em eventos na França e na Inglaterra.
Coisa rápida, apenas um “rolezinho” em Paris e em Londres.
Com R$ 14.142,60 de diárias.
O Dr. Barbosa não pode mesmo reclamar.
A matéria é de Felipe Recondo, o repórter do Estadão a quem ele mandou “ir chafurdar no lixo”.
Ele foi.

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