Ou PSDB é que será o Viagra do Dudu ?
A Missa de Sétimo Dia do PSDB será celebrada por D. Odilo na Notre Dame de Paris
O vice-presidente dos socialistas de Pernambuco – porque, em São Paulo eles estão com os capitalistas do PSDB – , Roberto Amaral, rogou a praga: o PSB não será Viagra de tucano.
Deu no que deu.
O PSB casou-se irremediavelmente com as forças da Big House.
O Dudu Campriles tem o direito de ser candidato, diria o Conselheiro Acácio.
O pecado da candidatura do Dudu é cuspir no prato farto em que construiu a “via socialista” em Pernambuco.
Se quisesse ser candidato, na melhor tradição “do lado de cá”, diria o Mestre pernambucano Fernando Lyra, ele não estaria no colo dos tucanos de São Paulo, nem a braços com a Bláblárina, a Musa da Rebelião das Massas, a mesma rebelião que quebrou os vidros da agencias do Banco Itaú…
Como
se sabe, só no Brasil o movimento Ecologista, a Defesa do Meio Ambiente
se tornou abrigo hipócrita da “modernidade” da Big House.
Pagam salário vil, o quarto da empregada não cabe uma pessoa em pé – mas defendem o Verde e a “Sustentabilidade”.
Em todo lugar do mundo o Verde se confronta com o Capitalismo Predador.
Aqui, deita no berço do Banco Itaú.
Viva o Brasil !
Dudu, se fosse do “lado de cá”, não cultivaria as ideias “novas” que expôs na entrevista coletiva “secreta” que deu à Folha (*).
Mas, o “socialismo” do Dudu é tão conservador quanto a Bláblárina.
E a proposta de Roberto Amaral pode estar equivocada.
O PSDB pode sair da eleição de 2014 do tamanho do DEM.
Só vai sobreviver no PiG (**).
Nos artigos gordurosos do Príncipe da Privataria .
E na palavra dos colonistas (***) e seus especialistas que trabalham em bancos – ou gostariam de ser consultores da Chevron …
O PSDB vai sumir.
Vai
se re-encontrar com seus ancestrais do PRP, o Partido Republicano
Paulista, que elegeu Rodrigues Alves em oposição a Floriano, e a UDN,
que não ganhava eleição, mas dava Golpe.
Como disse o Delfim, o PSDB nunca foi um partido e morreu com o Serjão Motta, que levou para o túmulo o log-in de sua sobrevivência eleitoral.
(Esse Delfim… Esse Serjão …)
O projeto Socialista do Dudu é enterrar o PSDB com as mãos do PSDB.
Chamar o Alckmin e o Aécio para a Missa de Sétimo Dia, a ser celebrada na Notre Dame de Paris.
(O oficiante será D. Odilo.)
O Dudu quer apoderar-se do cofre eleitoral da Big House.
Substituir os tucanos na administração dos interesses da Oligarquia, aquela que a Evita Peron chamava de “oligarcas de m…”.
Esse é o projeto Socialista do Dudu.
Herdar a Direita.
O Lula, a Dilma e seus sucessores fecharam a porta do espaço político que vai da Centro-Esquerda à Esquerda.
Dudu não conseguiu esperar.
Acreditou que tinha sido o Grande Vencedor de 2012.
Que o Governo Dilma ia naufragar no mensalão (o do PT).
E a pá de cal seria o desemprego em massa.
E o desemprego é o MENOR da HISTORIA.
Dudu errou todos os cálculos que fez além de seu ambiente de conforto – as fronteiras de Pernambuco.
Renegou o avô e Padre Helder, que invoca aqui e ali – porque não podem protestar.
Mas, talvez, ele tenha feito um único calculo certo.
Tomar o lugar dos tucanos.
Na honrosa tarefa de ser a barriga de aluguel da Big House.
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha
é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões.
Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS
de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da
“ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom
caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o
Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é;
nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos
torturadores.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais
conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma
única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se
transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas
do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e,
depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um
presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e,
não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar
do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
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