Violência é antidemocrática e tem que ser coibida, diz Dilma



A presidenta Dilma Rousseff disse nesta quarta (30) que os atos de violência praticados durante protestos em todo o país são antidemocráticos. Em entrevista concedida nesta manhã a rádios do Paraná, Dilma disse que defende as manifestações democráticas, mas é preciso coibir a violência e a destruição do patrimônio público e privado.

“Antes de tudo quero dizer que defendo manifestações democráticas, mas acredito que a violência dos mascarados não é democrática, é antidemocrática e tem que ser coibida”, disse Dilma. “É necessário que os órgãos responsáveis coíbam essa violência para que não haja risco às pessoas nem ataques ao patrimônio público e privado”.



Questionada Dilma disse que se sente muito bem em ser presidenta, principalmente, quando consegue resolver problemas da população. Ela ponderou entretanto que há dias tristes, como quando teve de ir a Santa Maria (RS) depois do incêndio na Boate Kiss, que matou cerca de duas centenas de jovens, ou quando vê a violência nos protestos pelo país.

Ela falou ainda sobre os investimentos em saúde, mobilidade urbana e a relação entre o Brasil e o Paraguai. Ontem, Dilma participou da inauguração da linha de transmissão de 500 kV que liga a usina de Itaipu e à Grande Assunção.

“Acredito que é importante o que nós estamos fazendo em Foz do Iguaçu, na nossa relação com o Paraguai. Estive aí ontem e inauguramos a linha de 500 kV que vai ligar Itaipu a Villa Hayes. É relação estratégica para o Brasil. Por isso que também estamos propondo a construção da segunda ponte internacional ligando Brasil-Paraguai”, afirmou.

Sobre saúde, a presidenta lembrou a oferta, a partir de 2014, de 70 vagas no curso de medicina pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana, em Foz do Iguaçu. Dilma falou do atendimento do Mais Médicos, que tem 77 médicos chegando a municípios do Paraná na segunda etapa do programa. Em mobilidade, ela destacou o investimento em metrô.

“Ontem anunciei R$ 3,2 bilhões no metrô de Curitiba, nesse projeto novo. Vamos entrar com R$ 1,8 bilhões do OGU [Orçamento Geral da União], a fundo perdido, não reembolsáveis, e em retorno de R$ 1,4 bilhão em financiamento, com 30 anos para pagar, cinco anos de carência e juros subsidiados. Esse apoio corresponde a 70% do custo total”, afirmou.


Informações da Agência Brasil e do Blog do Planalto

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