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Mais engenheiras, físicas, matemáticas, geólogas… O petróleo tem de ser delas, também

24 de outubro de 2013 | 13:46
Essa é para os que acham que ações afirmativas (de gênero ou étnicas) são besteira.
E para a mídia, que faz o discurso “politicamente correto” em relação às mulheres, mas enfia na cabeça da sociedade, via BBBs e “Celebridades” da vida, que beleza “padrão” e sensualidade são as formas de ascenção e valorização femininas.

A Petrobras e o CNPQ estão anunciando as inscrições, até 18 de novembro, para um programa – destinado a escolas do ensino médio  que mantenham ou queira desenvolver projetos para estimular a formação de mulheres em Ciências Exatas, Engenharia e Computação. São R$ 11 milhões no total, dos quais R$ 5 milhões vem da nossa petroleira. Vale também para cursos de graduação nestas áreas e as informações estão aqui.
O desenvolvimento do pré-sal vai encher o país de oportunidades nessas áreas e a Petrobras está de olho na possibilidade de se tornar também uma líder na igualdade de gêneros em suas carreiras.
Não é apenas aumentar a participação das mulheres na força de trabalho, é ampliá-la nos empregos de maior qualidade.
Em 2003, a  Petrobras tinha 14% de engenheiras de produção, percentagem que dobrou para 29% no ano passado. Na área ambiental, a proporção subiu, no mesmo período, de 28% para 37%. E as geólogas,  que eram 14%, passaram para 23%.
Com o pré-sal, quem sabe não chegamos mais perto da igualdade também na maior indústria deste país. Vai ser um prazer, desse jeito, dizer que o petróleo é delas.
Por: Fernando Brito

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