Geraldo Alckmin (PSDB) está endividando violentamente o Estado para investir mais em ano eleitoral, no de 2014.

Na Folha, hoje, uma notícia típica do jornal. Viu, Ombudsman?

02 out 2013/0 Comentários/ Blog do Zé /Por Zé Dirceu
O jornalão da rua Barão de Limeira noticia que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) está endividando violentamente o Estado para investir mais em ano eleitoral, no de 2014. Mas, a notícia não é dada assim, de forma direta, tão claramente, com todas as letras: está publicada com eufemismo demais e informação direta de menos.



A chamada do jornal, “Alckmin recorre a crédito para investir em 2014″ vejam, fala que o governador tucano paulista “ recorre a credito”, a financiamentos. E nunca usa a expressão aumento da divida pública do Estado, que é a mais correta, a definição precisa desse endividamento que Alckmin provoca no Estado deixando a conta para os governadores que o sucederem pagar.

É a mesma linguagem que a Folha usava quando José Serra, governador por quase um mandato (de janeiro de 2007 a abril de 2010) também endividava o Estado e deixava a conta para os sucessores pagar. Eufemismos parecidos, também, com os que a Folha – e outros jornalões, não nos esqueçamos – usava em relação aos governos Aécio Neves (2003-2010) em Minas.

Jornalões suavizam que esse endividamento quase quebra os Estados

Numa prática, aliás, que explodiu os cofres públicos mineiros, um Estado hoje quase insolvente e endividado depois da passagem de Aécio pelo Palácio da Liberdade. No pós-Aécio, Minas tornou-se o Estado percentualmente mais endividado do país e o que menos investiu.

De acordo com a proposta de orçamento/2014 enviada por Alckmin à Assembleia Legislativa esta semana, o Estado terá R$ 25 bi para investir no ano eleitoral de 2014, incluindo os investimentos de empresas. A previsão de investimento do orçamento paulista deste ano é de R$ 23,7 bi. Mas, atenção, essa elevação é sustentada por um aumento no volume de financiamentos a serem obtidos em bancos nacionais e internacionais que o governo espera conseguir.

Para 2014, a previsão do Executivo paulista é contar com R$ 9,3 bilhões das instituições, alta de 63% em relação ao previsto para 2013. Mas, tudo isso é devidamente escondido pelos jornalões…

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