Eduardo Campos dá à Marina a tarefa de bater em Dilma
Frente ás cameras de TVs, Campos usará tom ameno: "não vamos fazer o debate no ringue". O trabalho sujo, ficará com Marina Silva:“Marca de Dilma tem sido o retrocesso”. Marina falou sobre o que chama de “retrocesso” numa entrevista coletiva no Recife
Esse filme, os meus queridos leitores estão cansados de assistir nas campanhas políticas do PSDB,quando os tucanos Serra e Alckmin, escalam políticos de partidos laranjas, linha auxiliar dos tucanos, não é mesmo?
Pois bem, veremos novamente uma tática requentada. Só muda os nomes. Eduardo Campos, o traidor e Marina Silva, a oportunista.
Entre as estratégias da chapa Eduardo Campos e Marina Silva, traçadas ontem para enfrentar a campanha de reeleição do PT, ficou definido que a ex-senadora continuará na linha de frente, batendo na presidente Dilma, e se possível, levando-a a "morder a isca".
Campos, que até ontem fazia parte dos aliados do governo, usará tom mais ameno, de bom moço, afinal, não cai bem para o político que saiu há pouco do governo e se dizia "amigo do Lula. Daqui a dois meses, em dezembro, Marina e Campos vão iniciar uma maratona de viagens juntos para cobrir todos os estados. É a campanha antecipada na estrada.
Mas, na reunião feita ontem por Marina no Diretório Nacional do PSB, chegou-se à conclusão de que Dilma "não tem estômago de avestruz" e não aceitará calada as críticas. Nos bastidores, Marina e Campos comemoram o fato de a presidente estar polarizando o embate com eles, e não com o tucano Aécio Neves (MG).
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) esteve presente na reunião e previu que "Os anões vão se unir para fazer a pirâmide do gigante. Vamos todos dar as mãos e fazer uma pirâmide para levar Eduardo Campos nos ombros até o Planalto".
Marina, fala em “superar a velha política” e critica a governança "com bases nestas alianças que estão aí" Mas, o deputado Márcio França, presidente do PSB de São Paulo, anunciou que, em São Paulo, o PSB está inclinado a apoiar a reeleição do governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), que abriria espaço em seu palanque para Campos e o candidato do PSDB a presidente, o senador Aécio Neves (MG).
Quando a Marina fala em “velha política” enquanto seu partido negocia apoio com Geraldo Alckmin em Paulo, ela esquece que, os tucanos, inclusive o governador, há mais de 20 anos frente ao governo paulista, está mergulhando no maior escândalo de corrupção e propina. Qual esquema de corrupção no estado sobrevive por 20 anos se não contar com sólida proteção dos governadores?
Os fatos mostram a conivência dos que ocupam e ocuparam a função de governador a partir de 1998, com a formação de quadrilha e o recebimento de propina pelo PSDB. São fatos comprovadamente inquestionáveis e foram denunciados por jornais orgãos respeitáveis como o Ministério Público da Suíça, (há pelo menos quinze anos), e os jornais, Wall Street Journal e Der Spiegel.
Sem esquecer que, o partido a se coligar com o partido de Marina, está na fila de espera do STF aguardando julgamento do mensalão tucano, processo que investiga desvio de recursos públicos para a campanha à reeleição do, atual senador, Eduardo Azeredo (PSDB-MG) ao governo de Minas, em 1998. Azeredo é réu por peculato e formação de quadrilha. Segundo o MP, houve desvio de R$ 3,5 milhões de estatais.
Em resumo: Eduardo Campos e Marina Silva são dois oportunistas. Ambos se serviram do PT até o limite de seus interesses. Se Campos foi bem avaliado é porque fez uso de verbas governamentais. E nem assim concluiu projetos simples de construção de casas populares. É só mais um que fez uso da mídia, mas que na realidade deu poucas e reais demonstrações de competência administrativa.
Por Helena
do Blog Os amigos do Presidente Lula
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