Ciro diz que Marina, não Campos, é a candidata. Falta avisar Caiado e Bornhausen
Ciro Gomes, que conhece bem Eduardo Campos, na Zero Hora de hoje:
“Não creio que o que está sendo dito seja verdadeiro. Eduardo percebeu que a viagem pessoal ia afundar o partido, convidou a Marina para ser candidata e pediu a ela uma transição retórica para preparar esta transição”.
Será?
A sinceridade da “nova política” e da turma da “ética” é tão “grande” que nada é impossível.
Mas fico me perguntando como é possível fazer alianças assim, na base do “talvez e do quem sabe?”.
Campos já se comprometeu com uma vasta periferia da direita, que não vê possibilidades em Aécio.
Ronaldo Caiado, Heráclito Fortes e Jorge e Paulo Bornhausen são os mais emblemáticos desta turma.
Marina é devastadora.
Lembra a fábula de Esopo, “As Árvores e o Machado”:
“Um lenhador foi até a floresta pedir às árvores que lhe dessem um cabo para seu machado. As árvores acharam que não custava nada atender ao pedido do lenhador e na mesma hora resolveram fazer o que ele queria. Ficou decidido que o freixo, que era uma árvore comum e modesta, daria o que era necessário. Mas, assim que recebeu o que tinha pedido, o lenhador começou a atacar com seu machado tudo o que encontrava pela frente na floresta, derrubando as mais belas árvores. O carvalho, que só se deu conta da tragédia quando já era tarde demais para fazer alguma coisa, cochichou para o cedro:”Foi um erro atender ao primeiro pedido que ele fez. Por que fomos sacrificar nosso humilde vizinho? Se não tivéssemos feito isso, quem sabe viveríamos muitos e muitos anos!”
A moral da história não poderia ser mais sinistra: “Quem trai os amigos pode estar cavando a própria cova”.
Por: Fernando Brito
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