Um novo marco para o algodão africano
Produtores africanos e Embrapa discutem aspectos técnicos e financeiros para a produção até 2015
Estão sendo realizadas reuniões entre a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores, e a Embrapa, para definir até 2015 as bases técnicas e financeiras da cooperação do Brasil a países africanos na área do algodão.
Embrapa realizaou reuniões com Benin, Burkina Faso, Chade e Mali Foto: Wikimedia Commons
Embrapa realizou reuniões com Benin, Burkina Faso, Chade e Mali
Foto: Wikimedia Commons
A partir de 2006, quando instalou escritório em Acra, Gana, a Embrapa passou a atuar como um mecanismo de cooperação para a transferência de tecnologia agrícola e a implementação de projetos estruturantes. A iniciativa permitiu a ampliação dos projetos de cooperação no continente africano, além de possibilitar a coordenação e adaptação dos projetos às necessidades locais.
Desde então o Brasil (por intermédio da Agência Brasileira de Cooperação e da Embrapa) tem realizado reuniões de prospecção com os países cotonicultores do chamado “Cotton-4” (Benim, Burkina Faso, Chade e Mali), para identificar as necessidades do setor. Essas reuniões culminaram no Projeto de Apoio ao desenvolvimento do setor algodoeiro dos países do referido grupo.
Em execução desde 2009, o projeto busca a reversão do quadro de estagnação da produtividade do algodão, para aumentar a competitividade da cadeia produtiva da cultura nos países que apóiam o Brasil na Organização Mundial do Comércio, contra os subsídios ao cultivo nos países desenvolvidos. Em sua primeira etapa (2010-2012), o programa recebeu dotação de US$ 4,7 milhões.
A execução do programa coube à Embrapa Algodão. Em sua etapa inicial foi instalada uma Unidade Piloto de Pesquisa Adaptativa e de Demonstração no Mali por meio da revitalização da Estação Experimental de Sotuba, do Instituto de Economia Rural do Mali. A Unidade Piloto tratou de introduzir e validar o melhoramento genético, o uso dos solos, a nutrição, o plantio direto, o manejo integrado de pragas e demonstração de tecnologias inovadoras de produção de algodão.
As outras instituições executoras dos países recipiendários são os Instituto Nacional de Pesquisas Agrícolas e Ambientais – INERA/Burkina Faso, Instituto Nacional de Pesquisas Agrícolas do Benin – INRAB/Benin, Instituto Chadiano de Pesquisas Agrícolas para o desenvolvimento – ITRAD/Chade; para os quais também houve a instalação de Unidades Demonstrativas, com visitas técnicas, avaliação e condução de protocolos agronômicos.
Redação do brazilafrica.com
Estão sendo realizadas reuniões entre a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores, e a Embrapa, para definir até 2015 as bases técnicas e financeiras da cooperação do Brasil a países africanos na área do algodão.
Embrapa realizaou reuniões com Benin, Burkina Faso, Chade e Mali Foto: Wikimedia Commons
Embrapa realizou reuniões com Benin, Burkina Faso, Chade e Mali
Foto: Wikimedia Commons
A partir de 2006, quando instalou escritório em Acra, Gana, a Embrapa passou a atuar como um mecanismo de cooperação para a transferência de tecnologia agrícola e a implementação de projetos estruturantes. A iniciativa permitiu a ampliação dos projetos de cooperação no continente africano, além de possibilitar a coordenação e adaptação dos projetos às necessidades locais.
Desde então o Brasil (por intermédio da Agência Brasileira de Cooperação e da Embrapa) tem realizado reuniões de prospecção com os países cotonicultores do chamado “Cotton-4” (Benim, Burkina Faso, Chade e Mali), para identificar as necessidades do setor. Essas reuniões culminaram no Projeto de Apoio ao desenvolvimento do setor algodoeiro dos países do referido grupo.
Em execução desde 2009, o projeto busca a reversão do quadro de estagnação da produtividade do algodão, para aumentar a competitividade da cadeia produtiva da cultura nos países que apóiam o Brasil na Organização Mundial do Comércio, contra os subsídios ao cultivo nos países desenvolvidos. Em sua primeira etapa (2010-2012), o programa recebeu dotação de US$ 4,7 milhões.
A execução do programa coube à Embrapa Algodão. Em sua etapa inicial foi instalada uma Unidade Piloto de Pesquisa Adaptativa e de Demonstração no Mali por meio da revitalização da Estação Experimental de Sotuba, do Instituto de Economia Rural do Mali. A Unidade Piloto tratou de introduzir e validar o melhoramento genético, o uso dos solos, a nutrição, o plantio direto, o manejo integrado de pragas e demonstração de tecnologias inovadoras de produção de algodão.
As outras instituições executoras dos países recipiendários são os Instituto Nacional de Pesquisas Agrícolas e Ambientais – INERA/Burkina Faso, Instituto Nacional de Pesquisas Agrícolas do Benin – INRAB/Benin, Instituto Chadiano de Pesquisas Agrícolas para o desenvolvimento – ITRAD/Chade; para os quais também houve a instalação de Unidades Demonstrativas, com visitas técnicas, avaliação e condução de protocolos agronômicos.
Redação do brazilafrica.com
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