Contra reforma na Câmara e minirreforma no Senado, bancada do PT fecha com Executiva
25 set 2013/0 Comentários/ Blog do Zé /Por Zé Dirceu
A bancada do PT na Câmara dos Deputados fechou com a posição da Comissão Executiva Nacional do partido (CEN/PT), na decisão tomada 2ª feira em reunião em São Paulo, de rechaçar a minirreforma eleitoral aprovada no Senado e contra a proposta de reforma política elaborada por um grupo na Câmara.
Em reunião, nesta 3ªfeira com o presidente nacional do partido, deputado Rui Falcão (SP), os parlamentares petistas garantiram
que se as matérias forem à votação, eles vão obstrui-las. A bancada federal reiterou total apoio para a convocação de um plebiscito para o povo decidir reforma política em nosso país.
Sobre a minirreforma aprovada no Senado, e que trata mais de questões de campanha e eleitorais, o líder do PT, José Guimarães (CE), foi categórico: “vamos fazer um velório e enterrá-la daqui para a próxima semana”. A partir de agora, qualquer discussão sobre reforma política que não inclua financiamento público de campanha, voto em lista, paridade de gênero e Assembleia Constituinte exclusiva para a reforma – bandeiras do PT – não será sequer debatida pela sigla.
Questões acessórias na reforma serão rechaçadas
Ficou estipulado, também, para a próxima semana, quando a bancada for deliberar sobre as propostas do Grupo de Trabalho da Câmara para Reforma Política, que temas considerados acessórios na reforma, como fim da reeleição, voto distrital misto e a coincidência de mandato serão rechaçados.
Como vocês acompanham, há companheiros com posições divergentes no partido, mas todos sabem, no PT – o que é extremamente importante – o debate é livre e as posições minoritárias são respeitadas. Quando a maioria conclui as deliberações, sua decisão que tem que ser seguida e aplicada pela bancada e pela CEN. Como em toda democracia seja partidária, seja nacional.
Nossa posição, enquanto partido, é clara: defendemos a proposta de plebiscito e/ou convocação de assembléia constituinte exclusiva para fazer uma reforma política eleitoral no país. Defendemos o voto em lista, financiamento público, paridade de gênero e participação popular direta como manda a Constituição.
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