Confiança no trabalhador brasileiro fará ressurgir a segunda maior indústria naval do mundo, diz Dilma
Quarta-feira, 11 de setembro de 2013 às 17:04
O Brasil tem hoje condições de voltar a ter a segunda maior indústria naval do mundo, como já aconteceu nos anos 80. A afirmação foi feita nesta quarta-feira (11) pela presidenta Dilma Rousseff, ao visitar as obras de construção da plataforma de petróleo P-74 no estaleiro Inhaúma, no Rio de Janeiro.
“Durante muito tempo, lutamos para que o Brasil tivesse, de fato, um ressurgimento grande da indústria naval. Hoje vim aqui e vi a capacidade que nós temos de produzir, que temos
trabalhadores capazes de levantar essa produção e mostrar ao mundo aquela que foi a segunda maior indústria naval do mundo nos anos 80 voltou e vai ser uma das maiores indústrias navais do mundo”, afirmou.
A presidenta lembrou que, em 2003, quando era ministra de Minas e Energia do governo Lula, constatou que não havia sequer dois mil trabalhadores na indústria naval e hoje são 70 mil. “Os empregos eram criados não no Brasil. Os japoneses agradeciam, porque era criado lá, ou na Coreia ou em Cingapura”, disse.
“Diziam pra nós que não tinha jeito, que não tinha essa história de fazer plataforma no Brasil, de abrir estaleiro, criar empregos pra metalúrgicos que queriam obter postos de trabalho quando abrisse a indústria naval. Era um sonho e que estávamos loucos. Vejo aqui, novamente, o acerto da decisão para que construíssemos o que foi possível aqui no Brasil. Que acreditássemos na qualidade do trabalhador, que ele tinha capacidade de criar riqueza para esse país. Gerar emprego para esse país. E, sobretudo, plataforma, sonda, tudo aquilo que a indústria de petróleo e gás tinha poder de consumir, demandar e ser oferecido”, afirmou.
Em entrevista após visita às obras da P-74, Dilma disse estar realizada por contribuir para o renascimento da indústria naval no Brasil. Ela afirmou ainda que o pré-sal será “um instrumento e um passaporte para o futuro, porque tem indústria naval e porque também nós destinamos os royalties e metade do fundo social para a educação”. Assista aqui à entrevista.
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