CNBB e OAB articulam ação por Reforma Política
Após encontro em Brasília com diversas entidades da sociedade civil, foram aprovados um manifesto pela reforma politica democrática e um a proposta de projeto de lei. Esses documentos serão entregues oficialmente, na próxima semana, aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Por Dermi Azevedo
reformulação do sistema político brasileiro, a diminuição da influência do poder econômico nas eleições, a regulamentação do artigo 14 da Constituição sobre a participação popular, a fidelidade partidária programática e o aperfeiçoamento da representação da sociedade civil no campo político são algumas das propostas aprovadas em reunião realizada em Brasília, no dia 28 de agosto, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) com a participação de representantes de outras organizações sociais.
Os bispos católicos romanos instituíram uma comissão especial para a reforma política, presidida por d. Joaquim Mol, um dos principais dirigentes da conferência episcopal. Após duas reuniões, foram aprovados um manifesto pela reforma politica democrática e um a proposta de projeto de lei. Esses textos – com 13 assinaturas – serão entregues oficialmente, na próxima semana, aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Entre as entidades que assinaram os documentos incluem-se a OAB, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), a Plataforma dos Movimentos Sociais pela reforma do sistema político, a Frente Parlamentar pela Reforma Política com participação popular, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), a Caritas Brasileira, além de representantes dos magistrados.
Empresários
Ainda no plano político, a CNBB promoverá em todo o país, de 2 a 5 de setembro próximo, a 5ª Semana Social Brasileira, cujo tema será “O Estado que temos e o Estado que queremos?”. De acordo com o padre Nelito Dornelas, da CNBB, “Vivemos uma crise de valores, em um Estado – empresa, ainda a serviço das forças hegemônicas do capital”. Acrescentou que os grupos que se reunirão na Semana Social vão debater, entre outros temas, o excesso de gastos com juros das dívidas públicas, e a situação dos indígenas, dos pescadores, dos quilombolas, além da atuação das Comunidades Eclesiais de Base (CEBS).
Uma outra iniciativa da CNBB no campo político é o Projeto Nacional de Responsabilidade Social, com o slogan “Empresa com Valores”, lançado no último dia 23 em São Paulo. Trata-se de uma parceria entre a Igreja Católica Romana e a Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas do Brasil (ADCE). O projeto consiste na organização de grupos de debate em todo o país para a elaboração de propostas e de experiências sobre responsabilidade social. Serão criados também espaços nas redes sociais da internet para a troca de informações.
Após encontro em Brasília com diversas entidades da sociedade civil, foram aprovados um manifesto pela reforma politica democrática e um a proposta de projeto de lei. Esses documentos serão entregues oficialmente, na próxima semana, aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Por Dermi Azevedo
reformulação do sistema político brasileiro, a diminuição da influência do poder econômico nas eleições, a regulamentação do artigo 14 da Constituição sobre a participação popular, a fidelidade partidária programática e o aperfeiçoamento da representação da sociedade civil no campo político são algumas das propostas aprovadas em reunião realizada em Brasília, no dia 28 de agosto, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) com a participação de representantes de outras organizações sociais.
Os bispos católicos romanos instituíram uma comissão especial para a reforma política, presidida por d. Joaquim Mol, um dos principais dirigentes da conferência episcopal. Após duas reuniões, foram aprovados um manifesto pela reforma politica democrática e um a proposta de projeto de lei. Esses textos – com 13 assinaturas – serão entregues oficialmente, na próxima semana, aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Entre as entidades que assinaram os documentos incluem-se a OAB, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), a Plataforma dos Movimentos Sociais pela reforma do sistema político, a Frente Parlamentar pela Reforma Política com participação popular, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), a Caritas Brasileira, além de representantes dos magistrados.
Empresários
Ainda no plano político, a CNBB promoverá em todo o país, de 2 a 5 de setembro próximo, a 5ª Semana Social Brasileira, cujo tema será “O Estado que temos e o Estado que queremos?”. De acordo com o padre Nelito Dornelas, da CNBB, “Vivemos uma crise de valores, em um Estado – empresa, ainda a serviço das forças hegemônicas do capital”. Acrescentou que os grupos que se reunirão na Semana Social vão debater, entre outros temas, o excesso de gastos com juros das dívidas públicas, e a situação dos indígenas, dos pescadores, dos quilombolas, além da atuação das Comunidades Eclesiais de Base (CEBS).
Uma outra iniciativa da CNBB no campo político é o Projeto Nacional de Responsabilidade Social, com o slogan “Empresa com Valores”, lançado no último dia 23 em São Paulo. Trata-se de uma parceria entre a Igreja Católica Romana e a Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas do Brasil (ADCE). O projeto consiste na organização de grupos de debate em todo o país para a elaboração de propostas e de experiências sobre responsabilidade social. Serão criados também espaços nas redes sociais da internet para a troca de informações.
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