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Marcos Coimbra: Moro e Lava Jato nunca foram unanimidade

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Sobre a popularidade do ministro da Justiça Sergio Moro, Marcos Coimbra explica que "o fato mais relevante a respeito da imagem de Sergio Moro e da Lava Jato é que nunca contaram com o apoio unânime (ou perto disso) da opinião pública brasileira. Os números relativos à sua taxa de aprovação sempre foram bons, mas abaixo do que deveriam ser", conta . Por Marcos Coimbra - no 247 - 19/06/2019 Tudo considerado, o fato mais relevante a respeito da imagem de Sergio Moro e da Lava Jato é que nunca contaram com o apoio unânime (ou perto disso) da opinião pública brasileira. Os números relativos à sua taxa de aprovação sempre foram bons, mas abaixo do que deveriam ser.   Ainda não há pesquisas a respeito do que ocorreu depois das revelações do  The Intercept  Brasil. Muito antes delas, porém, a proporção dos que colocavam em dúvida o juiz e a operação já era elevada.     Não se esperava isso lá atrás, quando começou. De um lado, tínhamos a corrupção, identificada pela a

Detrás de la Razón: Donald Trump vs. López Obrador; no se pierda la pelea en vivo entre periodistas

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Detrás de la Razón - Publicado em 19 de jun de 2019 Suena la trompeta, la de Donald Trump, por supuesto, a partir del lunes millones de migrantes serán deportados de Estados Unidos, y el pelirrojo está feliz. Dice que ha logrado detener la migración y que México se está portando muy bien en hacerle su trabajo, eso dice el magnate. Mientras, miles de migrantes corren sin rumbo. Y es que si tienen razón o no, ya no importa. La tragedia es que hay sufrimiento real, angustia, dolor y muerte. La tragedia es que son seres humanos, que son niños en jaulas, mujeres pisoteadas y padres humillados. La tragedia es que podría ser usted uno de ellos. Pero esto no es tragedia si los ojos de usted no lo ven así, y tienen lentes rosas o racistas, si sus sentimientos son diferentes, eso quizá sea mucho más trágico, como las humillaciones de Trump, quien anuncia que, como si fueran una plaga, serán repelidos todos los que quieran llegar a su país. Este es el mundo de hoy y analicemos desde la

Comissão do Congresso dos EUA discute reparações históricas por escravidão negra

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Audiência ressalta "desigualdade persistente" e políticas de segregação que estiveram vigentes até os anos 1960 Redação* Brasil de Fato - 19/06/2019 Ator Danny Glover participou de audiência e pediu "mudanças radicais na estrutura" dos EUA / Foto: American Civil Liberties Union/Reprodução “É impossível imaginar a América sem a herança da escravidão, que reinou por 250 anos nessa terra. Quando ela acabou, esse país poderia ter estendido os princípios de vida, liberdade e busca da felicidade a todos. Mas isso não aconteceu. Por um século após sua abolição, os negros foram sujeitados a uma incansável campanha de terror”. A fala acima,  do escritor Ta-Nehisi Coates , autor do influente texto  Em Defesa das Reparações  [The Case for Reparations ], de 2014, aconteceu durante uma sessão do Subcomitê de Constituição, Direitos e Liberdades Civis, do Congresso dos EUA que, nesta quarta-feira (19), debateu possíveis políticas de reparação histórica por conta do

Nassif: Os pecados de FHC que a Lava Jato não viu

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. Por Luis Nassif - no GGN - 18/06/2019 Fernando Henrique Cardoso deu dois macro-presentes para a Ambev. Quando avançavam as trativas para a compra da Antárctica, a operaçao foi aprovada com voto de Gesner de Oliveira, presidente do CADE (Conselho Administrativo de Direito Econômico) e do grupo de José Serra. Foi um voto de poucas páginas, dele e de Hebe Tolosa. Um dos pontos a serem analisados era a distância entre estabelecimentos que vendiam cerveja. O CADE tinha um software para esse tipo de avaliação. Gesner preferiu se basear em uma consulta ao Guia Quatro Rodas, apresentando a conclusão sem demonstração, no chutômetro. Foi um voto que chegou constrangedor, sem nenhuma preocupação em encorpar as justificativas técnicas. Logo depois, o Secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, alterou a sistemática de cobrança de tributos das bebidas. Passou a cobrar por litro vendido, ao invés de ser um percentual sobre o preço. Com isso, inviabilizou o funcionamento formal d

Tijolaço: O governo da rapaziada no BNDES

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. Por Fernando Brito - no Tijolaço - 18/06/2019 Ontem, ao falar da nomeação do presidente do BNDES, Gustavo Montezano, as informações eram poucas e, como é responsável fazer, pouco comentou-se dobre o fato de seu “amiguismo” com os filhos da  “família Bolsonaro” havia sido determinante para a sua nomeação. Hoje, a  reportagem da Folha  mostra que o chefe do banco que responde por um quarto do crédito total oferecido à economia brasileira teve, evidentemente, a indicação dos filhos do presidente, de quem foi – ou é – companheiro de “rapaziadas” e “baladas’, dos filhos do presidente. Talvez “rapaziada” não se preste a um arrombamento de portão às três da manhã, pois Montezano tinha 3 anos e pico a menos dos 38 que tem hoje. Não basta dizer que pagou o valor das sentenças de sua dupla condenação. Cargos como os que manipulam bilhões requerem ponderação, equilíbrio, não rompantes de madrugada. Como o verão empresários que se sentarão diante dele para discutir dívidas de

Vaza Jato do Intercept desperta o "demasiado humano" nacional

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Por Wilson Roberto Vieira Ferreira - no Cinegnose - 18/06/2019 . Finalmente o Brasil se moveu. Na falta das ruas ocupadas de forma contundente e com uma oposição confortável no “wishful thinking” do “quanto pior melhor”, foi preciso o jornalista norte-americano Glenn Greenwald, com a retaguarda bilionária do gênio tech franco-americano Pierre Omidyar, para balançar as peças do xadrez político nacional. Por isso, a Vaza Jato parece ter despertado o nietzschiano “demasiado humano” naqueles que foram tirados do torpor: agora tenta-se encaixar aquilo que se vê na opinião que cada um tem de si -  ou colocam sob suspeita o mensageiro, ou ansiosamente tentam criar teorias sobre a misteriosa fonte da equipe do Intercept Brasil. E se esquece da principal oportunidade que se abre: o conteúdo do vazamento e a investigação coletiva. “O indivíduo quer geralmente por meio da opinião dos outros, certificar e fortalecer diante de seus olhos a opinião que tem de si”, escrevia o filósofo alemã

Trump anuncia su candidatura para un segundo mandato presidencial

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RT en Español Publicado em 18 de jun de 2019

Cerca de 3,3 milhões de brasileiros procuram emprego há pelo menos dois anos

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Pesquisa do Ipea registra desemprego elevado, aumento de subocupados e desalentados no primeiro trimestre de 2019 Por Clívia Mesquita - no Brasil de Fato - 18/06/2019 Regiões Norte e Nordeste apresentam parcelas maiores que a média nacional de desempregados há pelo menos dois anos / Pedro Ventura/Agência Brasil Um contingente de 3,3 milhões de brasileiros estão desempregados há pelo menos 2 anos. Só no primeiro trimestre de 2019, o percentual de desocupados nessa situação era de 24,8%, um crescimento de mais de sete pontos em relação a igual período de 2015 (17,4%). O índice é ainda maior entre as mulheres (28,8%), entre os adultos com mais de 40 anos (27,%) e entre os trabalhadores com ensino médio completo (27,4%). Os dados sobre mercado de trabalho no primeiro trimestre foram divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD/IBGE) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempr

Francisco Louçã: Corrupção e golpismo na justiça brasileira

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Se o juiz é tarefeiro de golpe político, tudo passa a ser possível. Encerra-se uma via de intermediação na sociedade conspurcando um poder declarado independente. Por Francisco Louçã - no esquerda.net - 18 de Junho, 2019 . Um dos aspetos mais preocupantes do ascenso da extrema-direita no Brasil tem sido a instrumentalização da justiça como um agente político porradista de primeira linha. A bem dizer, isso não é exclusivo do sistema brasileiro, em Espanha são acusados de traição à Pátria e podem ser condenados a 25 anos de prisão governantes eleitos que cumpriram um mandato parlamentar organizando um referendo democrático. A fronteira do inadmissível tem-se esbatido à medida que a política é colonizada pelos ódios, a ideia de uma justiça baseada na legalidade é uma das vítimas desse tormento. Mas é no Brasil que esta mistura tóxica tem ido mais longe, numa vertigem de acontecimentos que levou num ápice o principal operacional do golpe judiciário, Sérgio Moro, ao cargo de mini

Para professor, apoio militar a ‘presidente miliciano’ é sintoma de que o país vai mal

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Manuel Domingos avalia que as Forças Armadas veem liquidando defesa nacional por silenciar-sem frente à flexibilização do porte de armas e à venda de estatais Publicado por Redação RBA - 18/06/2019 "O Brasil entra em uma fase preocupante porque, objetivamente, o presidente está chamando para a guerra", avalia professor sobre liberação das armas O apoio das Forças Armadas ao  governo de Jair Bolsonaro   parece contraditório para o professor de Ciência Política na Universidade Estadual do Ceará, doutor em História pela Universidade de Paris, Manuel Domingos. Em entrevista à   Rádio Brasil Atual  sobre o quadro político do país , o docente cita haver uma “unanimidade estranha” por parte da instituição em meio a um processo de “liquidação” pelo qual passa o país marcado. “Os militares me surpreendem cada vez mais, espero por posturas que não ocorrem por exemplo nesse ‘entrega tudo’ do (Paulo) Guedes, eu esperava uma reação, mas não houve, e o patrimônio público está