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Nassif: Os pecados de FHC que a Lava Jato não viu

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. Por Luis Nassif - no GGN - 18/06/2019 Fernando Henrique Cardoso deu dois macro-presentes para a Ambev. Quando avançavam as trativas para a compra da Antárctica, a operaçao foi aprovada com voto de Gesner de Oliveira, presidente do CADE (Conselho Administrativo de Direito Econômico) e do grupo de José Serra. Foi um voto de poucas páginas, dele e de Hebe Tolosa. Um dos pontos a serem analisados era a distância entre estabelecimentos que vendiam cerveja. O CADE tinha um software para esse tipo de avaliação. Gesner preferiu se basear em uma consulta ao Guia Quatro Rodas, apresentando a conclusão sem demonstração, no chutômetro. Foi um voto que chegou constrangedor, sem nenhuma preocupação em encorpar as justificativas técnicas. Logo depois, o Secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, alterou a sistemática de cobrança de tributos das bebidas. Passou a cobrar por litro vendido, ao invés de ser um percentual sobre o preço. Com isso, inviabilizou o funcionamento formal d

Tijolaço: O governo da rapaziada no BNDES

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. Por Fernando Brito - no Tijolaço - 18/06/2019 Ontem, ao falar da nomeação do presidente do BNDES, Gustavo Montezano, as informações eram poucas e, como é responsável fazer, pouco comentou-se dobre o fato de seu “amiguismo” com os filhos da  “família Bolsonaro” havia sido determinante para a sua nomeação. Hoje, a  reportagem da Folha  mostra que o chefe do banco que responde por um quarto do crédito total oferecido à economia brasileira teve, evidentemente, a indicação dos filhos do presidente, de quem foi – ou é – companheiro de “rapaziadas” e “baladas’, dos filhos do presidente. Talvez “rapaziada” não se preste a um arrombamento de portão às três da manhã, pois Montezano tinha 3 anos e pico a menos dos 38 que tem hoje. Não basta dizer que pagou o valor das sentenças de sua dupla condenação. Cargos como os que manipulam bilhões requerem ponderação, equilíbrio, não rompantes de madrugada. Como o verão empresários que se sentarão diante dele para discutir dívidas de

Vaza Jato do Intercept desperta o "demasiado humano" nacional

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Por Wilson Roberto Vieira Ferreira - no Cinegnose - 18/06/2019 . Finalmente o Brasil se moveu. Na falta das ruas ocupadas de forma contundente e com uma oposição confortável no “wishful thinking” do “quanto pior melhor”, foi preciso o jornalista norte-americano Glenn Greenwald, com a retaguarda bilionária do gênio tech franco-americano Pierre Omidyar, para balançar as peças do xadrez político nacional. Por isso, a Vaza Jato parece ter despertado o nietzschiano “demasiado humano” naqueles que foram tirados do torpor: agora tenta-se encaixar aquilo que se vê na opinião que cada um tem de si -  ou colocam sob suspeita o mensageiro, ou ansiosamente tentam criar teorias sobre a misteriosa fonte da equipe do Intercept Brasil. E se esquece da principal oportunidade que se abre: o conteúdo do vazamento e a investigação coletiva. “O indivíduo quer geralmente por meio da opinião dos outros, certificar e fortalecer diante de seus olhos a opinião que tem de si”, escrevia o filósofo alemã

Trump anuncia su candidatura para un segundo mandato presidencial

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RT en Español Publicado em 18 de jun de 2019

Cerca de 3,3 milhões de brasileiros procuram emprego há pelo menos dois anos

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Pesquisa do Ipea registra desemprego elevado, aumento de subocupados e desalentados no primeiro trimestre de 2019 Por Clívia Mesquita - no Brasil de Fato - 18/06/2019 Regiões Norte e Nordeste apresentam parcelas maiores que a média nacional de desempregados há pelo menos dois anos / Pedro Ventura/Agência Brasil Um contingente de 3,3 milhões de brasileiros estão desempregados há pelo menos 2 anos. Só no primeiro trimestre de 2019, o percentual de desocupados nessa situação era de 24,8%, um crescimento de mais de sete pontos em relação a igual período de 2015 (17,4%). O índice é ainda maior entre as mulheres (28,8%), entre os adultos com mais de 40 anos (27,%) e entre os trabalhadores com ensino médio completo (27,4%). Os dados sobre mercado de trabalho no primeiro trimestre foram divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD/IBGE) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempr

Francisco Louçã: Corrupção e golpismo na justiça brasileira

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Se o juiz é tarefeiro de golpe político, tudo passa a ser possível. Encerra-se uma via de intermediação na sociedade conspurcando um poder declarado independente. Por Francisco Louçã - no esquerda.net - 18 de Junho, 2019 . Um dos aspetos mais preocupantes do ascenso da extrema-direita no Brasil tem sido a instrumentalização da justiça como um agente político porradista de primeira linha. A bem dizer, isso não é exclusivo do sistema brasileiro, em Espanha são acusados de traição à Pátria e podem ser condenados a 25 anos de prisão governantes eleitos que cumpriram um mandato parlamentar organizando um referendo democrático. A fronteira do inadmissível tem-se esbatido à medida que a política é colonizada pelos ódios, a ideia de uma justiça baseada na legalidade é uma das vítimas desse tormento. Mas é no Brasil que esta mistura tóxica tem ido mais longe, numa vertigem de acontecimentos que levou num ápice o principal operacional do golpe judiciário, Sérgio Moro, ao cargo de mini

Para professor, apoio militar a ‘presidente miliciano’ é sintoma de que o país vai mal

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Manuel Domingos avalia que as Forças Armadas veem liquidando defesa nacional por silenciar-sem frente à flexibilização do porte de armas e à venda de estatais Publicado por Redação RBA - 18/06/2019 "O Brasil entra em uma fase preocupante porque, objetivamente, o presidente está chamando para a guerra", avalia professor sobre liberação das armas O apoio das Forças Armadas ao  governo de Jair Bolsonaro   parece contraditório para o professor de Ciência Política na Universidade Estadual do Ceará, doutor em História pela Universidade de Paris, Manuel Domingos. Em entrevista à   Rádio Brasil Atual  sobre o quadro político do país , o docente cita haver uma “unanimidade estranha” por parte da instituição em meio a um processo de “liquidação” pelo qual passa o país marcado. “Os militares me surpreendem cada vez mais, espero por posturas que não ocorrem por exemplo nesse ‘entrega tudo’ do (Paulo) Guedes, eu esperava uma reação, mas não houve, e o patrimônio público está

Se comprovada, contratação de mensagens pró-Bolsonaro ainda pode parar no TSE

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Por Fernando Neisser - no Conjur - 19/06/2019 . Reportagem publicada nesta terça-feira (18/6) na  Folha de S.Paulo  informa que empresários brasileiros teriam comprado  software  e pacotes de envios de WhatsApp em massa, em prol da campanha de Bolsonaro, de uma empresa espanhola. Diante disso, surge uma série de perguntas. Tento aqui trazer alguns esclarecimentos, com as informações até o momento disponíveis. 1. Se comprovados os fatos, essa prática é ilegal? Sim. A legislação eleitoral brasileira exige que todas as atividades feitas em prol de uma campanha — incluindo a difusão de mensagens por quaisquer meios — sejam custeadas com recursos da conta corrente eleitoral e, portanto, constem da prestação de contas. A única exceção a essa regra é a permissão para que pessoas físicas — cidadãos — façam despesas de até, aproximadamente, R$ 1 mil (ao longo de toda campanha) em benefício de uma candidatura. É o caso de alguém que faça uma placa para sua casa, reúna amigos para u

Dossiê Intercept: o fator Marlus e o fator FHC. Por Luis Nassif

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TV GGN Stream ao vivo realizado há 31 minutos

Manlio Dinucci: Quem são os incendiários dos petroleiros?

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Manlio Dinucci convida a dar um passo atrás. Ele substitui as sabotagens dos petroleiros das quais Washington acusa Teerão, no âmbito da política energética global dos Estados Unidos. Ao fazê-lo, mostra que, ao contrário das aparências, Mike Pompeo não tem como alvo o Irão, mas a Europa REDE VOLTAIRE  | ROMA (ITÁLIA)  | 18 DE JUNHO DE 2019 FRANÇAIS    ITALIANO   Enquanto os Estados Unidos preparam uma nova escalada no Médio Oriente, acusando o Irão de atacar petroleiros no Golfo de Omã, o Vice-Primeiro Ministro, Matteo Salvini, encontra, em Washington, o Secretário de Estado, Mike Pompeo, um dos arquitectos dessa estratégia, assegurando-lhe que a “A Itália quer voltar a ser, no continente europeu, o primeiro parceiro da maior democracia ocidental”. Liga, assim, a Itália à operação lançada por Washington. O “incidente do Golfo de Omã”, casus belli contra o Irão, reproduz o “incidente do Golfo de Tonkin” de 4 de Agosto de 1964, usado como casus belli para bombardear o Vietna