A nova velha revolução: em vez do corte de custos a gestão focada no reconhecimento, por Luis Nassif
. Por Luis Nassif - no GGN - 24/05/2019 Nos anos 90 houve um salto na gestão no Brasil. O fim da inflação e a abertura da economia promoveram dois movimentos relevantes. No plano mais básico, os programas de qualidade, dos quais o maior nome foi o INDG, de Vicente Falconi. No plano mais sofisticado, as escolas e consultorias de planejamento estratégico, com destaque para a Fundação Dom Cabral, o Coppe (da Universidade Federal do Rio de Janeiro) e a Poli (ligada à Universidade de São Paulo) e consultorias estrangeiras como a McKinsey. Os programas de qualidade foram relevantes para o bê-a-bá da gestão, os mapeamentos, e mensuração e a racionalização dos processos internos. Dado o primeiro passo, a empresa estava apta a absorver conceitos mais sofisticados. Foi nesse ponto que a gestão empacou. As sucessivas crises da economia brasileira abriram espaço para a entrada agressiva dos fundos de investimento adquirindo empresas familiares, investindo em setores tradicionais