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A nova velha revolução: em vez do corte de custos a gestão focada no reconhecimento, por Luis Nassif

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. Por Luis Nassif - no GGN - 24/05/2019 Nos anos 90 houve um salto na gestão no Brasil. O fim da inflação e a abertura da economia promoveram dois movimentos relevantes. No plano mais básico, os programas de qualidade, dos quais o maior nome foi o INDG, de Vicente Falconi. No plano mais sofisticado, as escolas e consultorias de planejamento estratégico, com destaque para a Fundação Dom Cabral, o Coppe (da Universidade Federal do Rio de Janeiro) e a Poli (ligada à Universidade de São Paulo) e consultorias estrangeiras como a McKinsey. Os programas de qualidade foram relevantes para o bê-a-bá da gestão, os mapeamentos, e mensuração e a racionalização dos processos internos. Dado o primeiro passo, a empresa estava apta a absorver conceitos mais sofisticados. Foi nesse ponto que a gestão empacou. As sucessivas crises da economia brasileira abriram espaço para a entrada agressiva dos fundos de investimento adquirindo empresas familiares, investindo em setores tradicionais

Julgamento oral a Cristina Fernández, resultado de processos sem fim

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. Buenos Aires, 22 mai (Prensa Latina) Cristina Fernández, presidenta da Argentina durante oito anos (2007-2015), senadora, política, enfrenta pela vez primeira um julgamento oral, resultado de uma das várias causas abertas contra ela em meio a uma investida judicial sem precedentes. A imagem ontem que alguns meios hegemônicos deste país queriam capturar, a ex-mandatária sentada no banco dos réus pelo caso Vialidad, sobre suposta corrupção na obra pública durante sua gestão, é só mais um capítulo do que ela mesma tem vindo denunciando nos últimos meses. Por quatro votos a favor e um contra, a Corte Suprema tinha decidido adiar na semana anterior o julgamento para que ela recebesse todo o expediente, a pedido da defesa de Fernández, mas, finalmente, decidiu seguir adiante. A jornada de ontem foi seguida com riqueza de detalhes pelos meios televisivos, apenas dois dias depois da ex-presidenta ter anunciado de maneira inesperada, deixando alguns atônitos, que acompanharia como pr

Garoto-propaganda da reforma da Previdência, Ratinho deve R$ 76 milhões à União

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Em 2018, Ratinho declarou voto em Jair Bolsonaro para a presidência da República / Foto: Reprodução/SBT Apresentador e seu filho, o governador Ratinho Jr, são sócios em empresa familiar que deu calote no fisco brasileiro Por Igor Carvalho - no Brasil de Fato - 23/05/2019 Contratado pelo governo federal para ser garoto-propaganda da Reforma da Previdência, o apresentador Carlos Roberto Massa, conhecido como Ratinho, deve R$ 76,4 milhões em impostos à União. Os débitos, quando isolados, revelam que do montante, R$ 38 mil são dívidas com a Previdência. Os dados estão disponíveis no banco de dados de dívidas ativas da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), vinculada ao Ministério da Economia. As dívidas fiscais foram acumuladas por uma das empresas de Ratinho, a Agropastoril Café no Bule Ltda, com sede em Apucarana, no Paraná, e que é responsável por administrar as fazendas da família Massa. Dívida da Agropastoril A sociedade da Agropastoril Café no Bule é fa

Sobrou pro Brasil: guerra das telecomunicações EUA-China já causa efeitos colaterais

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© AP Photo / Mark Schiefelbein, File Por Sputnik Brasil - 23/05/2019 A guerra comercial entre os EUA e a China pode impactar no futuro da infraestrutura das telecomunicações do Brasil. Gigantes brasileiras querem Huawei na região. Será Washington vai deixar rolar? Esta semana, discursando no Painel Telesbrasil, um dos maiores eventos de lideranças do setor das telecomunicações do Brasil, os diretores das gigantes da área manifestaram preocupação com a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China. © AP PHOTO / EVAN VUCCI Ban ir a Huawei é '10 vezes mais importante' do que acordo com a China, diz Bannon O X da questão são as sanções de Washington contra a Huawei. A empresa chinesa tem fornecido equipamentos durante anos para a região sul-americana em redes de 2G, 3G, 4G, e 4,5G. Os empresários brasileiros estão preocupados com as consequências políticas do veto norte-americano à tecnologia asiática. Segundo o presidente da Claro Brasil, José Fé

Embraer: site divulga caso de traição e negociata

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. Por Fernando Brito - no Tijolaço - 23/05/2019 Nunca citei o nome do site O Antagonista neste blog. Como porta-vozes da direita, porém, fica claro que não é uma conspiração esquerdista. Se são verdadeiros  os documentos que divulgaram agora há pouco , estamos diante de um escândalo de proporções monstruosas, que exige, de imediato, a revogação da autorização do Governo para a venda da Embraer à Boeing. Em resumo, os especialistas da Força Aérea Brasileira dizem que o negócio atende, exclusivamente, às necessidade da Boeing, que precisava, para manter sua viabilidade diante da Airbus, que comprou a canadense Bombardier, de jatos de porte médio, entre 100 e 250 passageiros. O desenvolvimento de uma aeronave comercial leva perto de uma década para ser feito. E o relatório  diz que isso seria “entregado pronto”, porque diz que “as aeronaves E-190 E-2 e E195 E-2  [da Embraer]  supririam completamente as necessidades da empresa [a Boeing] , concorrendo com o CS-100  e parcial

Rand Corp: como abater Rússia. Por Manlio Dinucci

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. REDE VOLTAIRE  | ROMA (ITÁLIA)  | 22 DE MAIO DE 2019   FRANÇAIS    ITALIANO    ENGLISH    TÜRKÇE    NEDERLANDS    ESPAÑOL   F orçar o adversário a desdobrar-se excessivamente, a fim de desequilibrá-lo e derrubá-lo - não é um movimento de judo, mas o plano contra a Rússia desenvolvido pela Rand Corporation, o ‘think tank’ mais influente dos EUA que, com uma equipa de milhares de peritos, representa a fonte mundial mais fiável dos serviços secretos (inteligência) e análise política para os governantes dos Estados Unidos e para os seus aliados. A Rand Corp orgulha-se de ter contribuído para a elaboração da estratégia a longo prazo que permitiu aos Estados Unidos serem os vencedores da Guerra Fria, obrigando a União Soviética a esgotar os seus recursos económicos no confronto estratégico. É neste modelo que se inspira o novo plano, " Overextending and Unbalancing Russia ", publicado pela Rand [ 1 ]. Segundo os seus analistas, a Rússia continua a ser um poderoso

Detrás de la Razón: ¿EEUU contra Trump por defender a Irán?

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Detrás de la Razón Publicado em 23 de mai de 2019

Bens de Flávio Bolsonaro e o Panamá. Currículos falsos. Moro perde o COAF. Armas... Coisa de doido.

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Bob Fernandes Publicado em 23 de mai de 2019 INSCREVA-SE NO CANAL: https://goo.gl/5jEXsJ

Pepe Escobar: Caçar Huawei não levará a vitória alguma na guerra tech

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"O nosso novo inimigo nº 1 ": Declaração de guerra, por  Antonio Rodríguez, México  Por Pepe Escobar - TLAXCALA - 22/05/2019 Traduzido por    Coletivo de tradutores Vila Mandinga Trata-se de guerra geopolítica e geoeconômica. Guerra fria, até aqui, mas agora a um passo de mergulhar em congelamento profundo. A  Estratégia de Segurança Nacional dos EUA  declara precisamente isso, com todas as letras. China é opositor estratégico que tem de ser contido a qualquer preço, em todas as frentes: econômica, militar e, sobretudo, tecnológica. Entra em cena a ofensiva concertada atual, em todo o espectro, da tecnologia 5G e da Inteligência Artificial até os movimentos para tentar impedir o avanço da globalização 2.0. Acrescente-se a isso pressão máxima em todo o mundo para impedir que outras nações se unam às Novas Rotas da Seda, ou Iniciativa Cinturão e Estrada, ICE – o conceito organizador de política estrangeira para a China em futuro próximo, e mapa estratégico do

Líder da Câmara dos Comuns pede demissão e deixa situação de May ainda mais difícil

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© Sputnik / Alexei Vitvitsky Por Sputnik News - 22/05/2019 A líder da Câmara dos Comuns do Reino Unido, Andrea Leadsom, anunciou a decisão de deixar o governo da primeira-ministra britânica, Theresa May. "Eu não acredito mais que sua abordagem nos permitirá cumprir o resultado do referendo Brexit", disse Leadsom em uma carta de renúncia apresentada a May e publicada em sua conta no Twitter. Leadsom explicou que não acredita que o acordo de separação com a UE, promovido por May, permita que o Reino Unido permaneça um estado "verdadeiramente soberano", e se opõe à ideia de realizar o segundo referendo sobre o Brexit, que em sua opinião, não apenas "seria muito perigoso e divisivo", mas também enfraqueceria a unidade do governo. Em 20 de maio, a primeira-ministra britânica apresentou sua nova versão do acordo de retirada da UE, que inclui a convocação de um novo plebiscito sobre o Brexit. View image on Twitter Andrea