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Amor em tempos de ira e de ódio. Por Leonardo Boff

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Por Leonardo Boff - Carta Maior - 26/04/2019 . Vivemos no Brasil bolsonariano e no mundo afora tempos de ira e de ódio, fruto do fundamentalismo e da intolerância como se viu em Siri Lanka onde centenas de cristãos foram assassinados no momento em que celebravam a vitória do amor sobre morte na festa de ressurreição. Este cenário macabro nos faz renovar a esperança de que, apesar de tudo, o amor é mais forte do que a morte. A palavra amor foi banalizada. É amor daqui é amor daí, amor em todos os anúncios que apelam mais para os bolsos do que para os corações. Temos que resgatar a sacralidade do amor. Não dispomos de um nome melhor ou maior para imaginar a Última Realidade, Deus, senão dizendo que ela é amor. Precisamos inovar nosso discurso sobre o amor para que sua natureza e amplitude resplandeça e nos acalente. Para isso, importa incorporar as contribuições que nos vêm das várias ciências da Terra (Fritjof Capra), especialmente da biologia (Humberto Maturana) e dos estudos s

Nassif: Jânio, Singer e o alinhamento da Folha com o Instituto Millenium

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Por Luis Nassif - no GGN - 28/04/2019 . O impeachment foi o fator de coesão de grupos dos mais diversos, que tinham em comum o antilulismo. Completado o golpe, com a eleição do inacreditável Jair Bolsonaro, há uma perda de rumo total dos diversos grupos de oposição. O momento seria de fortalecimento de um centro democrático, tendo como bandeira unificadora a volta da democracia. Em vez disso, cada grupo tratar de juntar forças em torno dele próprio, cada qual apostando em um pós-Bolsonaro e sem conseguir curar as feridas das batalhas anteriores. É por aí que se entende as movimentações da Folha de S.Paulo, agora sob o comando de Luiz Frias. O fim da coluna de André Singer, da coluna de 5ª feira de Jânio de Freitas e, ao mesmo tempo, o convite para que Hélio Beltrão Filho e Armínio Fraga sejam colunistas do jornal, é uma volta atrás na ideia de um jornalismo mais plural, como o dos anos 80 e 90. Demonstra o alinhamento total com o ultraliberalismo reunido em torno do Insti

Votação encerrada na Espanha: boca de urna indica vitória de socialistas, mas sem maioria

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Por Sputnik News - 28/04/2019 © flickr.com/ steve_h Foram fechados os 23.196 colégios eleitorais da Espanha nas eleições que devem trazer um partido de extrema-direita de volta ao Parlamento pela primeira vez em 36 anos. O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) do atual primeiro-ministro Pedro Sánchez lidera as pesquisas de boca de urna, mas não devem conseguir maioria no Parlamento. Nenhum partido deverá conseguir a maioria automaticamente, apontam as pesquisas. O partido de extrema-direita Vox deverá conseguir cadeiras na Câmara dos Deputados. Esta é a terceira eleição nacional em quatro anos e marca o contínuo processo de erosão dos mais tradicionais partidos da Espanha, o PSOE e o conservador Partido Popular (PP). Uma votação fragmentada, seguida de longas negociações para formar uma administração, está se tornando uma situação recorrente na política europeia, à medida que os eleitores rejeitam os partidos tradicionais em favor de novos grupos, muitas vezes n

Maduro após a saída da Venezuela da OEA: "Nós nos libertamos do Ministério das Colônias dos Estados Unidos"

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Por RT - postado: Apr 28 2019 00:48 GMT Em 27 de abril, a Venezuela se tornou a segunda nação da região, depois de Cuba, que não faz parte da Organização dos Estados Americanos. Neste sábado   ,   a saída formal da Venezuela da Organização dos Estados Americanos (OEA)  foi finalizada  .  Desta forma, tornou-se a segunda nação, depois de Cuba, que não faz parte de uma organização que, segundo Caracas, viola o artigo 1º de sua própria Carta, que estabelece a não-intervenção em matéria "da jurisdição interna do país". Estados-Membros ". "Somos libertados do Ministério das Colônias dos Estados Unidos", tuitou o presidente venezuelano Nicolas Maduro, chamando a OEA de "  uma organização intervencionista e desrespeitosa  dos princípios democráticos e do direito internacional". Nicolás Maduro ✔ @NicolasMaduro Nos liberamos del Ministerio de las Colonias de EE.UU, un organismo injerencista e irrespetuoso de los p