Tijolaço: O ‘tchuchuco’ que diz não
POR FERNANDO BRITO · 08/04/2019 . Rodrigo Maia diz que não é “mulher de malandro” para ficar quieto enquanto fica ” apanhando da base eleitoral do presidente”. Mas fica, e todos vêem. Esta história de que apóia a reforma da previdência “pelo bem do Brasil” não convence nem mesmo a velhinha de Taubaté. Apóia porque aspira ser o “queridinho do mercado” para 2022, algo em que hoje o ex-capitão deixou mais longe, ao dizer que “se a saúde permitir” será candidato à reeleição. Acha que pode imobilizar Bolsonaro conduzindo a Câmara a não lhe deixar recursos para governar, uma tolice. Bolsonaro não precisa de recursos para fazer o que vem fazendo e isso só vai ajudá-lo no discurso do “quero fazer mas os políticos não deixam”. Rodrigo Maia já deveria ter percebido isso e provavelmente o percebeu. Deu uma pista disso ao declarar que ” a data de votação é irrelevante” e o mais importante é conseguir uma economia de R$ 1 trilhão. “Se vai ser votada em junho ou julho não im