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Em "Await Further Instructions" a TV nos contamina com insanidade e obediência cega

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Por Wilson Roberto Vieira Ferreira - no Cinegnose - 03/11/2018 . Uma família tenta se reconciliar na noite de Natal depois de anos de estranhamento. Mas em breve, encontram-se presos e incomunicáveis com o mundo exterior em sua casa suburbana. Há algum tipo de entidade não identificada que se comunica exclusivamente através da televisão, por meio de teletextos (que lembram os velhos videogames de 8 bits) com ordens ambíguas que progressivamente provocam discórdia, histeria e violência. Será que tudo não passa de algum reality show televisivo? Um ataque terrorista? Ou algo pior? Ao lado de “Videodrome” (1982) de David Cronemberg, “Await Further Instructions”(2018) é um filme que nos mostra que a TV há muito deixou de ser uma janela aberta para o mundo para se converter em tela que nos passa comandos. Nós não temos ideias, mas é as ideias que nos têm, nos transformando em hospedeiros virais para replicar a insanidade e a obediência cega. Filme sugerido pelo nosso leitor Felipe Re

Keiser Report: "La economía mundial lleva muerta desde el año 2008"

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RT en Español Publicado em 1 de nov de 2018

O capanga judicial

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Ele personifica o processo de putrefação da justiça de um país, desnudando impudicamente seu caráter de classe e sua abjeta submissão às ordens dos poderosos Por Atilio A. Boron - Carta Maior - 04/11/2018 Créditos da foto: AFP A apressada designação do juiz Sérgio Moro como ministro de Justiça do Brasil ficará registrada na história como caso paradigmático, por sua desavergonhada fusão com o obsceno, ao servir de ascensão definitiva a esta sinistra nova figura na sempre acossada democracia latino-americana: o capanga judicial.  Diferente dos seus predecessores, que aniquilam suas vítimas fisicamente, o capanga judicial – assim como seu colega econômico, de mais longo currículo (como demonstra o famoso livro de John Perkins, “Confissões de um Assassino Econômico”) – os elimina através de uma arma mais silenciosa e quase invisível aos olhos dos seus contemporâneos: o  lawfare . Ou seja, a utilização arbitrária e tergiversada do direito para violar os princípios e procedimen

Tijolaço: Por onde vão começar

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POR  FERNANDO BRITO  · 04/11/2018 . Existem coisas evidentes na montagem da estrutura de poder autoritário que se faz sob a égide de Jair Bolsonaro que, tenho insistido aqui, não têm sido devidamente percebidas, olhadas como se fossem movimentos políticos naturais na montagem de um governo dentro dos limites de um estado democrático, algo que não é, em hipótese alguma, o caso deste. Vejam: embora precise, desesperadamente, da construção de uma maioria suficiente para emendar a Constituição, não existe, senão por algumas conversas mantidas em absoluto sigilo, nenhuma articulação com bancadas partidárias no Congresso com este fim.

Janio: Decisão de Moro custa seu prestígio e fortalece o pior do governo Bolsonaro

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da Folha por Janio de Freitas - na Folha - 04/11/2018 Uns já o veem no Supremo, uns lhe antecipam a faixa da Presidência. O futuro mais próximo, que tem a ver com as inquietações do nosso presente, não combina com generosidades e por isso é mais silenciado, embora não silencioso. É significativo que mesmo a celebração do novo passo de Sergio Moro se sentisse compelida, em inúmeros casos, a listar impropriedades da sua conduta de juiz, como a gravação ilegal e divulgação de conversas de Lula, Dilma e outros; a liberação, a seis dias da eleição, de depoimento já antigo de Antonio Palocci contra Lula e o PT, e outras incorreções. Muitos dos que as citam agora ao tempo de suas ocorrências as aceitaram e até as defenderam. A gravidade que tiveram é, porém, reconhecida na rememoração a que poucos se negaram.

Helena Chagas: A eleição acabou, mas o Zap não

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. Por Helena Chagas - no site Os Divergentes - novembro 4, 2018 Nossas tias que votaram em Bolsonaro continuam com os celulares nas mãos, recebendo e replicando mensagens de grupos de WhatsApp que já atuavam na campanha. O esquema do ex-candidato e agora presidente eleito nas redes continua operando com o mesmo entusiasmo, e agora as mensagens que tinham Fernando Haddad como alvo têm na mira outros adversários – como, por exemplo, as ONGs que se opõem à fusão entre Agricultura e Meio Ambiente. Nada indica que a máquina bolsonariana de fabricar e propagar news nas redes vai parar.

Marcelo Zero: Trump está adorando o novo Brasil que engatinha, de quatro, pelo cenário mundial, sujando suas fraldas, seus interesses e memória

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Por VIOMUNDO - 03/11/2018 Reprodução de vídeo Grande Porto Rico por Marcelo Zero, via whatsapp Porto Rico é um “estado associado” dos EUA. Anexado em 1898 pelos norte-americanos, após a guerra contra a Espanha, Porto Rico é um território subordinado, que não faz parte dos Estados Unidos. Seus habitantes, embora tenham a cidadania norte-americana, não podem votar para eleger o presidente, senadores ou deputados. No Congresso, Porto Rico tem apenas um  Resident Commissioner , com direito a voz, mas sem direito a voto. Dessa forma, Porto Rico não é nem um Estado soberano nem um Estado dos EUA. Porto Rico fica num limbo de soberania.

Bolsonaro não é bobo de deixar o Mercosul de lado, afirma vice-presidente do Uruguai

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. Sputnik Brasil - 03/11/2018 Embora eu não goste do presidente eleito do Brasil Jair Bolsonaro (PSL), espero que ele faça bem para o futuro do povo brasileiro, disse a vice-presidente do Uruguai, Lucia Topolansky, em entrevista exclusiva à Sputnik neste sábado. "Embora Bolsonaro não é santo da minha devoção, espero que faça o bem para o povo brasileiro. Além disso, deve ser respeitado porque as pessoas o elegeram presidente legitimamente", afirmou a autoridade uruguaia.

Fort Apache: Bolsonaro gana, Brasil pierde

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HispanTV Publicado em 3 de nov de 2018

Detrás de la Razón: EEUU pierde la guerra, pide paz y bajar las armas ¿por qué?

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HispanTV Publicado em 3 de nov de 2018

Entrevista com Paulo Freire

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Darcy Ribeiro, sobre a elite brasileira

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03/11/2018

Villa-Lobos: Bachianas Brasileiras 4 - Orquesta Simón Bolívar & Roberto Tibiriçá

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Maestro Roberto Tibiriçá I Publicado em 12 de mai de 2012 Orquesta Simón Bolívar Regente: Roberto Tibiriçá Gravado ao vivo durante o V Festival Villa-Lobos em 15/04/2012 Sala Simón Bolívar - Caracas, Venezuela Centro de Acción Social por La Música Sede Nacional de las Orquestas y Coros Juveniles e Infantiles de Venezuela - Preludio - Canto do sertão (Chorale) - Cantiga (Aria) - Miudinho (Dance)

Juiz emancipa jovem que morou em galinheiro para entrar no Minha Casa Minha Vida

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Jornal GGN - 03/11/2018 Crédito: Maria Hsu/Flickr no Jota Juiz emancipa jovem que morou em galinheiro para entrar no Minha Casa Minha Vida Na extrema pobreza, mulher de 17 anos foi abandonada e viveu dois anos em galinheiro; decisão foi em 1ª pessoa por Gustavo Altman Em  decisão incomum , o juiz Luciano Ribeiro Guimarães Filho emancipou uma jovem de 17 anos para que ela pudesse ser contemplada com uma casa no programa Minha Casa Minha Vida. Guimarães Filho é titular da 1ª Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis, Comerciais e Acidentes de Trabalho, da comarca de Jequié, na Bahia. A decisão é do dia 16 de outubro. A sentença foi inteiramente concedida em primeira pessoa, algo raro na magistratura brasileira. O juiz chegou a afirmar, no fim da decisão, que foi “incontrolável o acalentador desejo de um pai em abraçar aquela jovem, transmitindo-lhe algum conforto, carinho e esperança”.

Brasil, 2018. Um novo tempo. Mas... qual?

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Por Reginaldo Moraes - no esquerda .net - 02/11/2018 Um clip de propaganda termina com a evidente entronização do anjo salvador – dois anjos, na verdade, Moro e o capitão Durante o governo Temer, havia quem perguntasse por que razão não havia uma explosão das massas populares, diante dos abusos e achincalhes que sofriam, os absurdos que se revelavam. O resultado das eleições de 2018, foi, quem sabe, uma dessas explosões – não do jeito como alguns esperavam ou desejavam. A seu modo, inesperado e estranho, foi, sim, uma explosão de rebeldia, um “basta!”. E é preciso diagnosticar essa atitude, mais do que lamentá-la ou rejeitá-la. E, agora sabemos, ela está longe de “espontânea”. Tudo indica que ela é, em primeiro lugar, o resultado da lenta maturação de mudanças sócio-económicas, da lenta evolução de uma crise desagregadora. De outro lado, é também uma obra de arte no que se costuma chamar de mistificação de massas, com o uso de sofisticadas armas de indução de opinião e comp