. por Janio de Freitas - na Folha - 01/10/2017 Em tempos de prêmios entre acusados/condenados por crimes e autoridades, nada mais natural que, em suas celas, Nem e outros nens pensassem em acordos. Faltaria a motivação a justificá-lo, no precário conceito da distribuição de prêmios. No caso da Rocinha, mais conturbada desde a vinda do paulista PCC para se apoderar de áreas no Rio, o ataque a alegados traidores foi uma ideia eficiente para gerar clima propício a negociações. Que começaram e prosperavam. Precipitações, desentendimentos, inseguranças abriram campo à ação policial. A Rocinha, diz a voz oficial, voltou à (sua) normalidade. O Exército foi-se da Rocinha antes que se compreendesse para que lá chegou. Nas condições atuais do país, seria irrazoável esperar resultado correspondente ao dispêndio de dinheiro, energia e propaganda. O país se corrói. Mas, como tudo voltou à mesma na Rocinha e o ministro da Defesa avisa que, "se necessário", o Exército volta, c