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Aldo Fornazieri: Por que destruir Lula

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. por Aldo Fornazieri - no GGN - 27/03/2017 Atendendo pedido de alguns leitores, procurarei aqui esclarecer melhor o sentido de artigo anterior - "A perseguição a Lula e a destruição do sentido ético" (GGN 16/01/17). A questão principal posta consiste em entender as razões mais profundas da sanha persecutória e declarada de destruir não só a figura política, mas a figura simbólica de Lula. É verdade que o golpe tem uma estratégia de dois momentos, sendo que o primeiro consistiu no afastamento de Dilma e, o segundo, na tentativa de inviabilizar a candidatura Lula em 2018. As elites brasileiras querem o controle absoluto do Estado e do orçamento para atender os seus interesses.

André Araújo: A direita francesa abriu as portas para os alemães

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. por André Araújo - no GGN - 26/03/2017 Charles Maurras (1868-1952)  foi um célebre ativista da direita francesa anterior à Segunda Guerra. É extraordinária a semelhança ideológica daquele momento de inflexão da História da França, quando fanáticos da anti-política abriram o caminho para a derrota francesa, sua ocupação pela Alemanha por  quatro anos e o posterior renascimento francês pelas mãos de De Gaulle. O líder ideológico dessa direita raivosa era Charles Maurras, um pensador com grande número de seguidores, que achava a Revolução Francesa um erro histórico que desviou de seu caminho a “França dos 40 reis” em sua grandeza milenar. Maurras criou um movimento, a AÇÃO FRANCESA,  anti-democracia e anti-progressista, ideologicamente confusa mas com todos os cacoetes da direita enraivecida, movimento catalisador de um larga faixa da da classe média tradicionalista e de parte da alta burguesia, que protagonizou um processo de acirramento de ânimos que precedeu à invasão

John Coltrane Live in Germany 1960

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Provocações | Dom Paulo Evaristo Arns | 2002

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VIDEO-Detrás de la noticia: Frentes de guerra

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  RT en Español

Antes da CLT, a questão social era vista como caso de polícia

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RETROCESSO Querem voltar a como era antes de 1930, quando os trabalhadores não eram cidadãos nem sujeitos de direitos, eram apenas um fator produtivo, manejado pelos empresários como melhor lhes convinha por  Emir Sader, para a RBA   publicado  26/03/2017  WIKIMEDIA COMMONS Querem agora retornar a como era antes de 1930, antes de Getúlio (foto), na época de Washington Luís, quando a questão social era tratada como questão de polícia FHC anunciou que ia “virar a página do getulismo”, condição da implantação do modelo neoliberal, ao anunciar seu Plano Real. Significava retornar para antes da CLT, nos tempos de um dos ídolos da burguesia e da classe média paulista – Washington Luís, carioca adotado pela elite paulista, como o próprio FHC – era presidente do Brasil. Washington Luís se notabilizou pela afirmação de que “a questão social é questão de polícia”. Isto é, qualquer forma de reivindicação de direitos teria como resposta a repressão. E era o que acontecia antes

Israel e a falência moral das Nações Unidas

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Enquanto as Nações Unidas hesitam, covardemente submissas a Estados Unidos e Israel, o Estado judeu continua com a prática de atividades criminosas contra a Palestina. 24.03.2017 - Lawrence Davidson,  "Information Clearing House" tradução de  btpsilveira Postado por   Dario Alok Em 15 de março de 2017 a Comissão Econômica e Social para a Ásia ocidental (ESCWA na sigla em inglês – NT) das Nações Unidas, publicou  um relatório   sobre o comportamento e as políticas de Israel relacionadas à Palestina. Usando como parâmetro  Lei Internacional  o relatório chega à  “conclusão definitiva de que o Estado de Israel é culpado de praticar o Apartheid .”O termo “apartheid” usado no relatório não tem um sentido meramente “pejorativo”. Foi usado para descrever a realidade de um comportamento, escorado em fatos e evidências que fazem aceitável o significado legal do termo. O tumulto que o relatório causou imediatamente nos Estados Unidos e em Israel foi tão grande que o Secret

Janot cogita pedir afastamento de Gilmar Mendes de julgamentos no STF

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por  André Barrocal  — na Carta Capital -  publicado  26/03/2017 00h57,  última modificação  26/03/2017 17h05 Na luta pelo amor do “tribunal da mídia”, o procurador prepara um novo round na briga com o ministro do STF Lula Marques / Agência PT Mendes e Janot: a guerra fria pode esquentar Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e Rodrigo Janot, procurador-geral da República,  quebraram o pau nos últimos dias , por causa da Operação Lava Jato. O próximo  round  já está à vista, caso Janot leve adiante algo que tem dito internamente na Procuradoria. Está decidido a pedir ao STF que tire Mendes de certos julgamentos, por falta de imparcialidade do ministro.  A chamada “arguição de suspeição” é uma ação apresentada perante a presidência do STF e, caso seja admitida por esta como válida, é submetida à decisão do plenário da corte em uma sessão secreta. 

Tereza Cruvinel: A desilusão mandou recado neste domingo

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. por Tereza Cruvinel - 26/03/2017 Há um sentido muito claro no fracasso das manifestações convocadas para este domingo, 25, por MBL, Vem Pra Rua e outros movimentos que fizeram grandes atos no ano passado a favor do impeachment: amplos setores da classe média desiludiram-se com o golpe que apoiaram e entenderam o sentido retrógrado do governo Temer.  Também da elite econômica vieram mensagens de decepção. Algumas foram expressas ao próprio Temer num encontro com representantes do PiB na noite de sexta-feira.

Coreia do Norte:* As opções realmente sérias sobre a mesa, por Pepe Escobar

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24/3/2017, Pepe Escobar,  Asia Times Traduzido pelo  Coletivo Vila Vudu Postado por   Dario Alok   O Congresso Nacional do Povo em Pequim deixou claro que a China no século 21 dirigida por Xi Jinping repousa, como estado, sobre os "quatro [conceitos considerados amplamente, nesse sentido] núcleos compreensivos do líder", na expressão da lei. Os "quatro compreensivos" são construir sociedade moderadamente próspera; aprofundar a reforma econômica; avançar a governança chinesa baseada na lei; e fortalecer a autogovernança do Partido Comunista.

Folha usa foto de 2016 da Paulista para ilustrar ato micado do MBL

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Postado em  26 de março de 2017 DCM Como está a Paulista em ato do MBL pró Lava Jato, segundo a Folha. O jornal usou uma foto de 2016: Como está a Paulista na vida real:

Janio: E se Gilmar Mendes estiver se capitalizando para ser candidato?

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. por Janio de Freitas - na Folha - 26/03/2017 Tudo o que o ministro Gilmar Mendes tem defendido, na aceleração da sua atividade de político, corresponde aos interesses do grupo que tem dominado a política brasileira, liderado pelos expoentes do PMDB e seus seguidores em vários partidos. O repúdio ao recato próprio de um ministro do STF não se faria sem motivo. Qual poderia ser o de Gilmar?   Dois traços marcantes de sua personalidade explicam alguma coisa. Um, sua identificação com a direita, evidente desde que se aproximou da vida pública. Talvez bastasse dizer que teve a nada invejável função de assistente jurídico de Collor na Presidência. Mas Gilmar Mendes quis consolidar a primeira evidência com seu desempenho como advogado-geral da União no governo Fernando Henrique.

“Lulapalooza”, em coro. Como é a história do “não é competitivo”?

POR  FERNANDO BRITO  · 26/03/2017 Forró com rock? Lula ou “Loola”, de Loolapalooza? Bem, pouco importa, porque o significado de algo é aquilo que ele desperta. Em poucas hora, viralizou o vídeo onde um conjunto de rock “puxa” um solo como o “Olê, Olê, Olá, Lula, Lula”. Na São Paulo, na juventude “não-mauricinho”. Desculpem, mas a música é inconfundível. Como é que é aquela história de que Lula não é competitivo? O “Fora Temer” está e metamorfoseando em “volta, Lula”.    

Após quase três anos, 'lista suja' volta a ser publicada

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  TRABALHO ESCRAVO Ministério do Trabalho, depois de perder em seguidas instâncias, acata decisão judicial e divulga cadastro. Advocacia-Geral recorre ao STF por  Redação RBA   publicado  25/03/2017  MPT/FLICKR Divulgação da lista obedece a uma decisão judicial São Paulo – Depois de quase três anos, o Ministério do Trabalho voltou a publicar a "lista suja" do trabalho escravo, com relação de empregadores flagrados no uso de mão de obra análoga à escravidão. O cadastro, com um total de 68 nomes, número bem menor do que em edições anteriores, foi republicado às 19h17 da quinta-feira (23). A lista não era publicada desde junho de 2014. A divulgação obedece a uma decisão judicial, resultado de ação civil movida pelo Ministério Público do Trabalho. O governo recorreu diversas vezes para tentar evitar a publicação da lista, alegando ter formado um grupo de trabalho para fixar novos critérios. O MPT entende que o Executivo mostrou desinteresse.

Klavierabend (1987) Vladimir Horowitz. Goldener Saal, Wiener Musikverein

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