O caso do assessor de Moreira Franco condenado num sequestro e executado definiu seu estilo. Por Kiko Nogueira
Postado em 15 Oct 2016 por : Kiko Nogueira Separados no nascimento Em delação premiada, o ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, contou que pagou propina de 3 milhões de reais a Moreira Franco. Foi em 2o14, quando Moreira era ministro da Aviação Civil do governo Dilma. Segundo Melo Filho, não se tratava de doação eleitoral, uma vez que o beneficiário não era candidato. O dinheiro serviria para o projeto de um terceiro aeroporto em São Paulo, o de Caieiras, que poderia prejudicar a Odebrecht, concessionária do Galeão (RJ). A obra não saiu do chão. Essa é a mais nova denúncia na carreira de um político que é uma espécie de alma gêmea de Michel Temer e Eduardo Cunha, um caso de sobrevivência exemplar para entender o Brasil, a nossa impunidade seletiva e o buraco em que nos metemos.