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A turma do “sim, pelos meus filhinhos” também ameaça a liberdade na internet

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POR  FERNANDO BRITO  · 27/04/2016 Sob silêncio quase geral da mídia, a Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga a prática de crimes cibernéticos prepara-se para votar, talvez ainda hoje, um relatório – que inclui um projeto de lei – que suprime uma série de garantias contidas no Marco Civil da Internet, aprovado no governo Dilma Rousseff. No meio da água suja representada pela bandidagem de vender produtos danosos à saúde e outras transgressões que, entre outras coisas, a turma conservadora  quer permitir retirada de conteúdo com a simples queixa de incomodados e que delegados de polícia e promotores, sem ordem judicial, tenham acesso automático à identificação de usuários e administradores de sites. Frente ao silêncio que se total de nossa imprensa, exceto por um  editorial na Folha , é indispensável a leitura do texto, que reproduzo em parte, do The Intercept, escrito pelo jornalista e produtor Andrew Fishman, com passagens pela  Al Jazeera  e Bloomberg,  do qual r

Le Monde: “Desprezo social se instalou no coração dos brasileiros”

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. Postado em  27 de abril de 2016 DCM Do  JB :   Em uma matéria do jornal  Le Monde  desta terça-feira (26), o historiador Laurent Vidal analisa a atual crise brasileira. O especialista relembra fatos do passado do país para explicar o contexto atual e afirma que a solução vai além da saída da presidente do poder. Ao jornal francês, Laurent Vidal, que leciona na Universidade de La Rochelle, explica que a crise que o Brasil enfrenta desde a reeleição de Dilma Rousseff, em outubro de 2014, revela a sociedade brasileira de hoje, que longe de ser o “país do futuro”, está ligada ao presente e capturada por seus demônios do passado. Um dos primeiros demônios, segundo o professor, é a questão da discriminação, que vem sendo ressaltada desde a vitória de Dilma.

PT, PCdoB e Rede iniciam obstrução para pressionar saída de Eduardo Cunha

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CÂMARA Mobilização tem outros dois objetivos: acompanhar processo de impeachment no Senado e forçar aceitação do pedido de impedimento de Temer por  Hylda Cavalcanti, da RBA   publicado  27/04/2016 14:38,  última modificação  27/04/2016 14:40 Jandira, Molon e Pimenta: mobilizados contra o impeachment Brasília – Deputados do PT, PCdoB e Rede  prometem obstruir os trabalhos legislativos a partir desta semana até que seus pleitos sejam atendidos. Eles  estão mobilizados para combater o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, pressionar pelo afastamento do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e pelo acolhimento do pedido de impeachment do vice Michel Temer. O grupo vai conversar com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para que seja julgado logo o processo contra Cunha. Eles querem, ainda, que os oposicionistas deem o mesmo tratamento na tramitação do pedido de afastamento de Temer que tem sido dado ao de Dilma.

Mujica contra-ataca: é hora de lutar e aprofundar a democracia

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27 de abril de 2016 - 14h04 Um senhor de 81 anos que caminha vagarosamente e olha a tudo sem muita surpresa. Assim é José “Pepe” Mujica, o ex-presidente do Uruguai que ganhou o mundo com seu discurso firme contra o capitalismo e em defesa dos mais pobres. Em visita ao Brasil, nesta quarta-feira (27), Mujica se dispôs a conversar com veículos da imprensa alternativa nacional e seu conselho foi muito claro: “agora é hora de lutar, a auto-crítica se faz com a distância do tempo”. Por Mariana Serafini Toni C. Mujica destaca que "ampliar o poder econômico, não necessariamente amplia a consciência" e em meio à crise o papel da esquerda é lutar para aprofundar a democracia Com a lucidez de quem arriscou a vida para defender seu país de uma ditadura militar (1973 – 1985) e aprendeu com o pesar dos anos a enfrentar desafios com menos ansiedade, Mujica nos tranquiliza: “sempre que choveu parou”, disse ao responder a questão do Vermelho sobre a crise política que atinge atualm

Aécio e Anastasia pedalaram nos 12 anos de governo; Rogério Correia vai ao STF para que eles sejam impedidos de votar no impeachment

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. Da Redação do VIOMUNDO Nesta terça-feira 26, o senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) foi eleito relator da comissão especial que analisará o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Imediatamente, o  Minas Sem Censura (MSC) denunciou : “Ciclismo fiscal permanente”: em 12 anos, os governos tucanos cometeram, ano a ano, várias pedaladas fiscais. 1) Contabilidade criativa que inventou o “déficit zero”. Basta dizer que não pagaram à Cemig parcela de dívida com a estatal. 2) Deixaram de aplicar, por 10 anos consecutivos, os mínimos constitucionais na Saúde (veja abaixo a denúncia do MPF) e na Educação, e depois inventaram um Termo de Ajuste de Gestão (TAG) com o TCE, para “regularizar” o desvio.

RECRUTANDO PAULO BROSSARD E RUI BARBOSA PARA O GOLPE

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. por Wanderley Guilherme dos Santos - no Segunda Opinião - 26/04/2016 Duas teses passarão a frequentar o Senado federal e as redações midiáticas: a do caráter político do impedimento e a da irrecorribilidade da decisão congressual. Paulo Brossard será apresentado como patrono da primeira e nada menos do que Rui Barbosa patrocinaria a segunda, este quando os golpistas se dão ao trabalho de recorrer a alguma autoridade além de Paulo Brossard. Embrulhadas em rococó diversionista, estas serão as mesmas teses defendidas posteriormente pela maioria do Supremo Tribunal Federal. A primeira delas corresponde a uma interpretação degradada da atividade política, ausente do ideário de Paulo Brossard, e a segunda é totalmente contra a letra e o espírito de um discurso de Rui, dezenas de vezes impresso e citado desde então.

Anastasia recebeu doações de 5 empreiteiras e 1 banco citados na Lava Jato

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Escolhido para ser o relator do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) no Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG) recebeu, na eleição de 2014, doações de empreiteiras e de um banco citados na Operação Lava Jato. Anastasia teve a campanha mais cara do país entre todos os candidatos ao Senado   por Helena Sthephanowitz - 27/04/2016 Governador de Minas Gerais entre 2010 e 2014, Anastasia foi o dono da campanha mais cara do país entre todos os candidatos ao Senado no ano retrasado. Ele recebeu R$ 18,1 milhões em doações, contra R$ 15,2 milhões do segundo colocado, o ex-ministro Gilberto Kassab (PSD-SP), de acordo com informações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Em Minas, Anastasia arrecadou mais que o dobro do que a soma recebida por todos os outros sete candidatos a senador.

O STF e os deputados: o negócio é à vista…

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POR  FERNANDO BRITO  · 27/04/2016 Do  Valor , ontem à noite:   Às vésperas da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado Federal e a possível troca de governo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, recebeu o apoio líderes de partidos na Câmara, que, em acordo, vão tentar aprovar o reajuste salarial de servidores do Judiciário e de magistrados rapidamente. A ideia é aprovar a urgência do projeto de lei nesta quarta-feira e, no mesmo dia, analisar o mérito do texto no plenário da Casa. Assim mesmo, a toque de caixa, tanto que, segundo o mesmo insuspeito jornal, “nos corredores da Câmara o convite feito aos deputados hoje por Lewandowski para o café é apelidado de “cobrança da fatura” após o STF não interferir nas votações do impeachment pela Casa.” Eu disse ontem aqui que o meu admirado Aroeira, com a sua charge,  estava sendo injusto com Pôncio Pilatos , não é? E depois dizem que a Justiça no Brasil é lenta…

Lewandowski obtém apoio de líderes da Câmara para o reajuste do Judiciário

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. Postado em  27 de abril de 2016 às 8:40 am DCM Do  Valor :   Às vésperas da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado Federal e a possível troca de governo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, recebeu o apoio líderes de partidos na Câmara, que, em acordo, vão tentar aprovar o reajuste salarial de servidores do Judiciário e de magistrados rapidamente. A ideia é aprovar a urgência do projeto de lei nesta quarta-feira e, no mesmo dia, analisar o mérito do texto no plenário da Casa. O aumento da remuneração seria escalonado. Para 2016, segundo o líder do PSD, Rogério Rosso (DF), a medida tem impacto de R$ 1,1 bilhão, mas já está contabilizada no orçamento deste ano. Rosso informou que estavam na reunião os líderes do governo, PPS, PDT, PSC, PTB, PSB PT e DEM, além de representantes de outras lideranças, inclusive do PMDB.

Massimo D'Alema: “Impeachment é precedente que pode criar instabilidade”. Na Carta Capital.

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Comissão do Impeachment aprova nomes que farão defesa e acusação de Dilma

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Karine Melo - Repórter da Agência Brasil  27/04/2016 O presidente da Comissão Especial do Impeachment no Senado, Raimundo Lira, e o relator, Antonio Anastasia durante reunião para analisar e votar requerimentos  Antonio Cruz/ Agência Brasil Na segunda reunião da Comissão Especial do Impeachment no Senado realizada hoje (27), dedicada a aprovação de requerimentos, os senadores aprovaram os nomes de quem fará a acusação e a defesa da presidenta Dilma Rousseff nos próximos dias. De acordo com os requerimentos aprovados, amanhã (28), serão ouvidos os advogados autores da denúncia que deu origem ao processo de impeachment, Janaína Paschoal e Miguel Reale Júnior. Na sexta-feira (29), será ouvido o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, responsável pela defesa da presidenta Dilma Rousseff. Além de Cardozo, mais dois ministros serão convidados: Nelson Barbosa (Fazenda) e Kátia Abreu (Agricultura), além de um representante do Banc

Ainda Bolsonaro: “Cuidado, a vítima pode ser você”. Por Fernando Molica

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POR  FERNANDO BRITO  · 26/04/2016 Não tinha lido, quando escrevi o post sobre o  crescimento eleitoral de Jair Bolsonaro . Mas vejo que meu amigo  Fernando Molica, nariz bom para sentir cheiro de podre, também percebe o perigo que se vai criando à nossa frente. É a imagem do que ele chama de Brasil “brutal, agressivo, intolerante, perverso, adepto do linchamento, incapaz de conviver com a diferença, com o contraditório”.

Um governo Temer afundaria o PSDB e elegeria Lula em 2018

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Posted by  eduguim  on 26/04/16 • Categorized as  Análise Em primeiro lugar, não faz o menor sentido tratar como fato consumado a possibilidade de o Senado afastar a presidente Dilma Rousseff por 180 dias, abrir o processo de impeachment e colocar o vice-presidente Michel Temer na Presidência da República. Isso pode acontecer? É óbvio que pode. As chances são grandes? São. É certeza que isso acontecerá? Não. O mais provável é, sim, que os senadores optem por ao menos abrir o processo, o que deixará a presidente Dilma por seis meses olhando para o ar no Palácio da Alvorada. Mas quem acompanha política com olhos de ver sabe que está se consolidando a crença de que mesmo que Temer sobreviva a esses 180 dias do processo contra a antecessora, seu governo pode nem chegar ao fim devido aos seus problemas com a Justiça.

Flavio Aguiar: O balanço da bossa do golpe

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Os golpistas vão dar um golpe que, além de cobrir o Brasil de descrédito em escala mundial, vai potenciar a corrupção, agora sim, como nunca se viu antes. por Flavio Aguiar - na Carta Maior - 26/04/2016 . Conhecemos a máxima de Lincoln: é possível enganar todos por algum tempo; alguns o tempo todo; mas não todos por todo o tempo.   Mas no Brasil - também na Argentina - estamos diante de uma nova bossa. Para dar um golpe, basta enganar muitos por bastante tempo. E depois o resto - inclusive o bagaço dos enganados - que se virem.   É verdade que na Argentina, no ano passado, não houve um golpe. Mas a tática usada para garantir que Macri ganhasse a eleição e conseguisse instalar seu programa de governo foi a mesma usada no Brasil para montar o golpe que está em curso.

O 1º golpe a gente nunca esquece

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27.04.2016 | Fonte de informações: Pravda.ru . O jornalista e sociólogo Renato Dias retrata como foram os golpes perpetrados contra a democracia na América Latina; golpismo latino fez vítimas como Getúlio Vargas, João Goulart, Salvador Allende (Chile), Manuel Zelaya (Honduras), Fernando Lugo (Paraguai) e agora volta contra a presidente Dilma Rousseff; "Como no Chile pós-Salvador Allende, o programa apresentado pelo conspirador Michel Temer prevê a redução do tamanho do Estado, a implantação dos cânones do Estado Mínimo, a flexibilização da legislação trabalhista, cortes nos programas sociais, a retirada de porcentuais obrigatórios para Saúde e Educação", alerta