A contabilidade do impeachment continua desfavorável aos seus patrocinadores.
Postado em 14 Apr 2016 por : Carlos Fernandes Na semana em que o Congresso Nacional mais reacionário da história democrática desse país irá vota na Câmara o mais aviltante processo de impeachment já presenciado em democracias minimamente estabelecidas, os números – na escassez de parlamentares de caráter – contam muito. Uma vez estabelecido o placar mínimo para que seja marcada a fronteira entre uma nação soberana que entende plenamente o valor da democracia e uma república representada por golpistas onde a única lei é salvar a própria pele, os dados continuam sendo lançados. Apesar da maciça onda de desinformação e manipulação promovida pela grande mídia brasileira diretamente interessada e diuturnamente dedicada na deposição de uma mandatária democraticamente eleita, a contabilidade do impeachment continua desfavorável aos seus patrocinadores.