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PML: Nova eleição, a cenoura e o burro

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. por Paulo Moreira Leite - 10/04/2016 Na medida em que a falta de legitimidade do golpe contra Dilma Rousseff torna-se evidente em função da ausência de prova de crime de responsabilidade, tornou-se necessário embelezar a mesma manobra às costas do eleitor.  Essa nova realidade deu origem à proposta de realizar novas eleições 60 dias após a saída da presidente. Parece uma saída democrática, mas não é. Nas condições do Brasil de hoje, quando a defesa do mandato de Dilma é a prioridade obrigatória na defesa das garantias das liberdades democráticas e da Constituição em vigor, essa proposta é uma nova versão da fábula da cenoura amarrada à frente do animal de carga para que se anime a puxar a carroça.

Universidade de Goiás reduz promotores fascistas ao que são: um nada

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POR  FERNANDO BRITO  · 10/04/2016 O Conselho da Universidade Federal de Goiás divulgou uma nota de resposta aos promotores do Ministério Público Federal que  mandaram proibir atos políticos dentro do campus   e procuraram intimidar as manifestações contra o golpe da comunidade acadêmica. Com elegância, mas firmeza, mandaram dizer ao doutores da carteirada que, por enquanto, neste país a liberdade é a lei:

Nassif: O xadrez da segunda rodada do impeachment

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DOM, 10/04/2016 - 22:57 Luis Nassif . Entra-se na semana decisiva da segunda rodada de impeachment – a primeira foi com Gilmar Mendes no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Nesse momento a preocupação maior é da oposição, já que os ventos viraram e ficou mais difícil conseguir quórum para o impeachment. Pesquisa Datafolha As movimentações das últimas semanas promoveram o mais radical início de reaglutinação política que já presenciei, maior do que no pós-ditadura, que resultou no PT, no PSDB, mais os dois partidos anteriores, PFL e PMDB. Certamente será a semente do novo sistema partidário que surgirá em um ponto qualquer do futuro. O desenho que vai se firmando é o seguinte:

Presidente do Santander Brasil considera que ruptura levará ao caos

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O presidente do Santander no Brasil, Sérgio Rial, afirmou em entrevista ao jornal Folha de São Paulo nesse domingo (10) que o Brasil em breve emergirá da crise. Para isso, o executivo de um dos maiores bancos privados que atuam no Brasil considera que é necessário manter a ordem democrática: “Não é a ruptura que vai levar a uma solução. Aliás, não há solução na ruptura. Só há o caos”.   Perguntado se a presidente Dilma Rousseff ainda tem condições de recuperar a confiança dos empresários e consumidores o presidente do Santander  afirmou que sim. “Não há nenhum ponto tão baixo que não possa melhorar”. Para o Rial, o pior da crise econômica já passou. “Acho que a atividade econômica tem tudo para voltar a melhorar a partir de agora. O setor privado já fez o seu ajuste”. Também em relação ao desemprego, o presidente do banco é otimista: “o desemprego que a gente vê na rua é consequência do ajuste feito desde 2015”. Uma retomada econômica, inclusive na atividade industrial, seria a

Vídeo revela trens sem uso pelos quais Alckmin pagou R$ 630 milhões

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METRÔ "Você compraria dois carros com objetivo de usar um e deixar o outro parado em casa? Não, ninguém faria isso", ressaltou o presidente do Sindicato dos Metroviários. Trens estão na Linha 5-Lilás por  Rodrigo Gomes, da RBA   publicado  10/04/2016 10:34,  última modificação  10/04/2016 11:36 SINDICATO DOS METROVIÁRIOS Composição P16, da Linha 5-Lilás, é uma das que está estacionada ao longo da via, sem utilização São Paulo – Vídeos produzidos pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo mostram uma frota de trens comprados pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB), a partir de 2013, para atender aos usuários da Linha 5-Lilás do Metrô, que liga o Capão Redondo a Adolfo Pinheiro, na zona sul da capital paulista, que segue sem uso e fica estacionada ao longo do trecho de circulação. Nas imagens é possível identificar 12 dos 26 trens da frota P, comprados por R$ 630 milhões, mas que nunca foram colocados em serviço porque o sistema de operação é incompatível com o

Marcos Coimbra: O povo e a crise

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Crise Política Como a maioria da população interpreta as manifestações, as denúncias de corrupção e a tentativa de derrubar dilma por  Marcos Coimbra  — na Carta Capital -  publicado  10/04/2016                                                                                    Lúcio Tavora/ Ag. A Tarde/ Futura Press Ao contrário do que pensa a casa-grande, eles não precisam ser guiados Em tempos confusos como os atuais, é sempre bom perguntar o que pensa o povo. Se quisermos mesmo  viver em uma democracia , há coisa mais importante?  Nossa cultura política e trajetória histórica são, no entanto, tão profundamente autoritárias e antipopulares que essa regra não passa de rara exceção. Contam-se nos dedos os momentos nos quais o sistema político expressou os pontos de vista dos cidadãos comuns ou sequer se preocupou em identificá-los. A República nasceu sob o signo do elitismo, um arranjo no qual o único papel do povo era o de espectador. Como registrou Aristides Lob

Janio de Freitas: A lição da escola

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. por Janio de Freitas - na Folha - 10/04/2016 Uma única certeza: seja qual for o desfecho da crise, será muito ruim. Isto supondo-se que haja desfecho, propriamente dito, e não a também possível continuidade da degradação caótica como um estado permanente. A "Constituição Cidadã", as leis, a reverência ao Direito, a ética jornalística, a administração pública, as práticas políticas, a respeitabilidade mínima do Congresso, a divergência com convivência –o que aí não está muito abalado é porque já desmorona. A meio da semana, um aspecto dessa situação motivou observações que há poucos anos o Brasil não precisaria ouvir, sobre o respeito a procedimentos judiciais. Vieram de ninguém menos do que o próprio presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos, Roberto Caldas, em solenidade no Supremo. Referia-se, não citando por delicadeza diplomática, aos "vazamentos" de delações e investigações:

Paulo Nogueira: A inépcia sorridente de Mariana Godoy na entrevista com Mírian Dutra.

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Postado em   10 Apr 2016 por :   Paulo Nogueira A entrevista com Mírian Dutra mostrou o seguinte: Mariana Godoy tem que se esforçar muito para se tornar uma boa entrevistadora. Não basta rir o tempo todo. Melhor: você  não  pode rir o tempo todo. Toda entrevista que se preze deve ter uma dose de tensão e de atrito. Ou se transforma numa conversa de comadres, ou compadres, ao estilo da Caras. Como está hoje, Mariana Godoy é uma versão feminina de Roberto Dávila, o Risadinha. É muito pouco. Pesquise as grandes entrevistas da história e você vai encontrar, sempre, momentos de antagonismo e confronto. Isso é jornalismo. Uma das maiores referências em entrevistas foi a Playboy americana. Numa entrevista clássica da revista, com o então emergente Robert de Niro, o autor contou que a certa altura o entrevistado pegou o gravador e espatifou na parede. A passividade simpática e sorridente não leva a nada no jornalismo.

Com derrota do terceiro turno, governo pode adotar novo programa econômico

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CONJUNTURA O próprio setor empresarial vai se convencendo de que não há saídas rápidas e fáceis para a atual recessão econômica, mesmo com o impedimento de Dilma Rousseff ou convocação de eleições gerais por  Marcio Pochmann   publicado  10/04/2016  MARCIA MINILLO/RBA Av. Paulista em 18 de março: apoio da sociedade para mudar rumos da política e economia Os governos liderados pelo petismo  se mostraram surpreendentemente eficientes no trato de momentos turbulentos, nem sempre verificado nas situações de relativa calmaria. Em decorrência disso, o possível e necessário salto reorganizativo do segundo governo Dilma deve ocorrer mediante a derrota ao imediato terceiro turno imposto, sobretudo, pelos partidos que perderam as últimas quatro eleições presidenciais. Inicialmente cabe mencionar que as principais medidas de reorientação governamental, especialmente na condução da política econômica, se deram em meio à gravidade das crises do mensalão, em 2005, e da econômica

Aécio perde 70 mil seguidores no Facebook em três meses

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Postado em  10 de abril de 2016 no DCM . Da  época : O senador mineiro Aécio Neves (PSDB) perdeu 70 mil fãs no Facebook entre o começo de janeiro e o fim de março, mostra um monitoramento da Medialogue, empresa de comunicação digital. (…)

Saul Leblon: O day after do Brasil será na rua

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O capítulo decisivo após a votação do impeachment será na rua, onde a onda progressista cresce, e na corrida para 2018, que Lula lidera. por: Saul Leblon - na Carta Maior - 10/04/2016 . Seja qual for o placar da Câmara no domingo, 17, o day after da votação não inaugurará uma nova hegemonia com força e consentimento para repactuar as linhas mestras da sociedade e do desenvolvimento brasileiros.   Ao contrário.   Provavelmente apertado, o resultado reafirmará a natureza do impasse histórico em que se encontra o país.   Assiste-se a uma ofensiva sem volta de uma parte da  elite brasileira –com seus elos internacionais-- para derrubar o governo da Presidenta Dilma Rousseff e promover uma restauração neoliberal na oitava maior economia do planeta e principal referência da luta pelo desenvolvimento no mundo ocidental.   Se perder a sua aposta parlamentar, o golpe não desistirá.

Quem está batendo palmas para maluco dançar? Por Jari da Rocha

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POR  JARI DA ROCHA, COLABORAÇÃO PARA O TIJOLAÇO  · 10/04/2016 Imagine um sujeito que chega numa festa de batizado e chuta o cachorro, dá cascudo nos filhos dos outros, passa a mão na bunda da dona da casa, abre a geladeira e come a sobremesa antes de ser servida, dá um tombo numa velhinha de muletas e, por fim, não satisfeito, sobe na mesa e dança pelado diante de todos os convidados. E ninguém faz nada. Todos se olham, uns viram a cara finge que não estão vendo. E aí o sujeito pega um membro da família e bota porta afora, a pontapés. Eduardo Cunha faz tal e qual na vida real, televisionada e mancheteada noite e dia. Com o acréscimo de petulância intocável, o desaforo, a chantagem e a manipulação descarada.

Eugênio Aragão e o fetichismo penal: PF e Ministério Público competem para vazar

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publicado em 09 de abril de 2016 às 21:58 - VIOMUNDO

EUA contra os BRICS: Corrupção como arma de propaganda

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Pravda.ru - 10.04.2016 . "Ano passado, a USAID distribuiu um documento (fact sheet) no qual resume os próprios serviços de pagar jornalistas amigáveis em todo o mundo, inclusive para "formação e treinamento de jornalistas, desenvolvimento de negócios de mídia-empresa, construção de capacidade para instituições de apoio e reforço de ambientes legal-regulatórios para a livre empresa de comunicações em geral." Infelizmente, alguns dos importantes deveres do jornalismo, como aplicar padrões equilibrados aos abusos de direitos humanos e de corrupção financeira, já foram tão pervertidos e corrompidos, pelas demandas da propaganda, de governos e de empresas - e pelo carreirismo de tantos, incontáveis jornalistas -, que já desconfio muito, sempre que a mídia-empresa comercial dominante põe-se a trombetear alguma história suposta 'sensacional', cujo protagonista sempre é algum "vilão da hora", selecionado para a ocasião."

Caravana da democracia: ajude os estudantes a chegar em Brasília

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“O objetivo é acampar em frente ao Congresso Nacional como forma de resistência democrática e evitar o enorme retrocesso que o impeachment trará”. Essa é a convocação da União Nacional dos Estudantes para concretizar as caravanas em defesa da democracia na próxima semana para Brasília. A sociedade pode colaborar doando recursos para um conta criada pela entidade, cuja prestação de contas poderá ser acompanhada no site da UNE.  Presidenta da UNE, Carina fala em defesa da democracia Confira na integra a convocação: Contribua com a mobilização dos estudantes de todo o Brasil que estão a caminho da capital federal para defender a democracia A próxima semana será decisiva para a democracia brasileira. Estará em julgamento na Câmara dos Deputados o processo de impeachment, sem base legal, que quer tirar um presidente para colocar em seu lugar outro político que não tem nenhum interesse em melhorar a vida das pessoas. Para os estudantes, essa manobra é um golpe e uma grande am