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Petróleo, mercados financeiros e recessão global

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Hoje a crise adquire uma nova expressão. Os preços do crude atuam como um sinal de alarme sobre o mau estado da economia mundial. Por Alejandro Nadal - na Carta Maior - 09/02/2016 . Quando a crise de 2008 eclodiu muitos analistas, ligados a governos e autoridades monetárias, pensaram que os seus efeitos poderiam ser contidos e os danos limitados a segmentos do sistema financeiro. Na realidade, a profundidade e alcance do processo de endividamento e a alavancagem foram para além de todos os limites. Algumas ligações existentes entre segmentos do sistema financeiro eram desconhecidos e surpreenderam toda a gente. Os vasos comunicantes entre os bancos, os mercados de valores, os fundos de cobertura e as corretoras tinham instrumentos financeiros complexos que os reguladores muitas vezes nem sequer conseguiam entender.

PSDB fica em 4º em pesquisa de intenções de voto em SP

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. Jornal do Brasil  - 09/02/2016 Pesquisa encomendada pelo PSDB ao Instituto GPP para simular o resultado das eleições para a prefeitura de São Paulo apontou a  liderança  isolada de Celso Russomano (PRB), em todos os cenários testados. De acordo com a pesquisa, o candidato do PRB teria intenção de votos variando entro 34,6% a 35,9%. Em segundo lugar está a ex-petista Marta Suplicy, que deverá concorrer pelo PMDB, partido ao qual se filiou no último ano. O atual prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT), está em terceiro lugar, com 9,5% de intenção de voto.

O que Sanders tem a dizer ao PT e à classe média brasileira?

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Um desequilíbrio estrutural empareda agora a vida dos filhos das camadas médias no mesmo torniquete de impossibilidades que espreme os jovens nas periferias por: Saul Leblon - na Carta Maior - 08/02/2016 . Nada é mais central na luta política brasileira nesse momento do que posicionar-se em relação ao massacre do qual Lula é o alvo explícito.   Está longe de ser o único, porém.   Enganam-se tragicamente os que pensarem assim.   Lula é uma ponte simbólica  -- e estratégica. Sua densidade histórica deriva do último grande ciclo de ascensão de massas no Brasil, iniciado com os levantes operários do ABC paulista, no final dos anos 70, seguido da campanha das Diretas, da Constituinte Cidadã e de quatro vitórias presidenciais progressistas na sétima maior economia do mundo.

Thierry Meyssan: A “Psico” Ted Cruz

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PSICOLOGIA DE MASSAS Pela primeira vez na História, uma equipe especializada em operações psicológicas tenta fabricar um candidato à eleição presidencial norte-americana e levá-lo à Casa Branca. A sua vitória, se acontecer, atestaria a possibilidade de falsificar em si mesmo o processo eleitoral. Por outro lado, ela colocaria a questão do poder dos militares sobre as instituições civis. REDE VOLTAIRE  | DAMASCO (SÍRIA)  | 8 DE FEVEREIRO DE 2016   ENGLISH    ESPAÑOL    فارسى    FRANÇAIS    ITALIANO    РУССКИЙ    TÜRKÇE    DEUTSCH   Ted Cruz As «operações psicológicas» (Psi Ops) são «artimanhas de guerra» à imagem do cavalo de Tróia. Sob a influência do general Edward Lansdale, os Estados Unidos, dotaram os seus exércitos, e a CIA, de unidades especializadas deste tipo, primeiro nas Filipinas, no Vietname(Vietnã-br), contra Cuba, e depois de forma p ermanente [ 1 ]. As operações psicológicas são muito mais sofisticadas que a propaganda, a qual apenas visa deformar a

Irã 'joga xadrez' com EUA, abandonando o dólar

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. Sputnik News - 08/02/2016 O Irã decidiu realizar o seu comércio de petróleo em euros, ao invés de dólares norte-americanos, de acordo com a informação não confirmada. O analista econômico Shabbir Razvi disse à Sputnik que Teerã está aparentemente jogando um jogo "delicado" de xadrez com Washington. "O Irã está tentando fazer com que as suas relações com os EUA e o mundo sejam melhores  do que eram no passado recente. No entanto, ao mesmo tempo, o Irã não quer que os EUA se tornem mais fortes. Isto é realmente um jogo de xadrez que os iranianos estão jogando com os EUA", observou o diretor da Fundação Internacional de Diálogo, sediada em Londres.

PML: O Nobel que a mídia grande escondeu

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A visita de dez dias do engenheiro indiano Kailash Satyarti, Prêmio Nobel da Paz de 2014, teve a utilidade de comprovar o mau momento vivido pelos grandes jornais e revistas do país por  Paulo Moreira Leite   publicado  08/02/2016 14:38 TV SENADO / REPRODUÇÃO Kailash Satyarti, Nobel da Paz de 2014: missão contra trabalho infantil ignorada pela imprensa Brasil 247  – Num país onde a ausência de um inédito Prêmio Nobel verde-amarelo alimenta a baixa estima nacional, a visita de dez dias do engenheiro indiano Kailash Satyarti, Prêmio Nobel da Paz de 2014, encerrada neste fim de semana, teve a utilidade de comprovar o mau momento vivido pelos grandes jornais e revistas do país. Recebido por repórteres de veículos interessados numa pauta única – o impeachment de Dilma Rousseff –, Kailash teve poucas oportunidades de discutir o assunto em que é uma autoridade internacional -- o combate ao trabalho infantil, causa que lhe deu o Nobel, há dois anos. Em vez disso, "em t

Carlos Castilho: Não há nada tão ruim que não possa piorar

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Este parece ser o mantra dos principais telejornais brasileiros numa monótona ênfase no pessimismo como estratégia editorial. Só pode ser uma opção informativa orientada por objetivos políticos porque faltam argumentos para justificar uma estratégia como esta. Por Carlos Castilho, no Observatório da Imprensa Reprodução Jornal Nacional é o veículo do pessimismo e da "crise" Desgraças, desastres, escândalos, corrupção, má administração, carências, crimes, violência são atos e eventos tão comuns em nosso quotidiano quanto as ações humanitárias, solidárias e grandes realizações científicas, culturais ou sociais. O noticiário, em especial dos telejornais, tornou-se um show de desgraças, tragédias e pessimismo generalizado. A líder absoluta no marketing do negativismo é a TV Globo, que por incrível que pareça, historicamente sempre procurou distanciar-se das baixarias predominantes nas emissoras concorrentes. Os telejornais Bom Dia Brasil e Jornal Hoje preferem os dramas pe

A Grande Aposta: Como ganhar dinheiro à custa de oito milhões de empregos.

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. Léa Maria Aarão Reis - 07/02/2016 A rigor, a história do filme  A Grande Aposta  ( The Big Short ), que está na corrida para ganhar um Oscar este ano, não deveria ser uma comédia dramática; deveria ser um drama. Ou melhor: deveria ser uma tragédia. Mas para se tornar palatável às grandes plateias, a linguagem escolhida para tratar de assunto tão específico (Economia) foi a do quase deboche. No bojo do roteiro escrito pelo seu diretor, Adam McKay, e baseado no livro homônimo de Michael Lewis sobre a avassaladora crise financeira de 2007/2008, cuja origem ocorreu nos Estados Unidos, os dados conclusivos são sombrios. Cinco trilhões de dólares de aposentadorias de idosos americanos viraram pó. Oito milhões de indivíduos perderam os empregos e seis milhões de pessoas viram suas casas – seu único bem – se transformar em dívida impagável.

Bill Clinton parte para cima de Sanders. Sinal de que Sanders ameaça mesmo Hillary

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POR  FERNANDO BRITO  · 08/02/2016 . Amanhã ocorre a segunda eleição primária da sucessão norte-americana e todas as pesquisas apontam para uma vitória  folgada de Bernie Sanders em New Hampshire sobre a favorita Hillary Clinton. É um estado pequeno, com poucos delegados (32)  à convenção democrata – 0,75% do total, apenas – e onde a confirmação de vitória de Sanders ainda terá de equilibrar a vantagem apenas entre os 24 que serão eleitos, pois há oito “superdelegados”, da máquina partidária, todos com Hillary. Leia mais >>

Sem ajuda, mais de 58 mil crianças podem morrer de fome na Somália

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, EBC - 08/02/2016 Da Agência Lusa Mais de 58 mil crianças podem morrer de fome na Somália se não receberem ajuda de emergência devido à enorme seca no país associada às consequências da guerra civil, alertou hoje (8) a Organização das Nações Unidas (ONU). “O nível de desnutrição, principalmente das crianças, é muito preocupante, aproximadamente 350 mil menores de cinco anos sofrem de desnutrição aguda”, declarou o coordenador da ajuda humanitária da ONU na Somália, Peter de Clercq, em nota. A situação faz lembrar que há quatro anos, quando a combinação de uma seca de grande amplitude com a guerra civil provocou a morte devido à fome de mais de 250 mil pessoas.

Emir Sader: O streap-tease do neoliberalismo

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A Europa teve o melhor momento da sua história com os Estados de bem-estar social. Foi menos desigual quando foi menos liberal. Hoje se torna brutalmente injusta de novo, sob as ilusões liberais. por  Emir Sader, para a RBA   publicado  06/02/2016 20:01 YOUTUBE/REPRODUÇÃO O liberalismo promete o melhor dos mundos: liberdade, democracia, progresso, tudo junto. Estado, mas não muito. Mercado, que viabilizaria a liberdade de cada um e a felicidade de todos. Cada um busca o seu, mas tudo fica melhor para todos. Depois do fim do socialismo soviético, muitos buscaram abrigo no liberalismo, social-democrata para alguns, diretamente neoliberal para outros. Não ter mais de defender o Estado, nem os direitos das pessoas. Basta fortalecer a “sociedade civil” contra o Estado, contra os partidos, contra a política, mais além da superada divisão entre direita e esquerda. Mas vem o momento em que o liberalismo chega ao governo, seja mediante golpes, seja por eleições. Chega sua ho

Najla Passos: PL-555 ameaça patrimônio de R$ 4,5 tri do povo brasileiro

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Só no âmbito federal, são 140 estatais, com patrimônio líquido de R$ 611,7 milhões, que poderão passar às mãos do mercado. Por Najla Passos - na Carta Maior - 07/02/2016 . O Brasil possui hoje, só no âmbito federal, 140 empresas estatais que empregam 538.436 trabalhadores e têm seus ativos totais avaliados em R$4,5 trilhões, conforme os últimos dados consolidados pelo Ministério do Planejamento (MP), em dezembro de 2014. Só o patrimônio líquido dessas estatais é de R$ 611,7 milhões. Um patrimônio do povo brasileiro ameaçado pela cobiça do mercado.     São estatais de porte, atuação e até imagem consolidada diversas. Entre elas está a Petrobrás, gigante do petróleo mundial envolvida em escândalos de corrupção, mas também está a conceituada Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), referência internacional no desenvolvimento de tecnologia para a produção de alimentos saudáveis.

O dia em que o juiz Moro prestou depoimento a Zé Dirceu

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7 de fevereiro de 2016 - no Vermelho Muitos já escreveram sobre o depoimento de Dirceu a Moro. Vai aqui uma outra leitura que demonstra que os papeis parecem ter se invertido naquela ocasião. Por Fernando Castilho, no blog Análise e Opinião Reprodução   Zé Dirceu deu um depoimento de mais de 2 horas ao juiz Moro. Confesso que havia de minha parte uma grande expectativa, uma vez que estavam enfim frente a frente o inimigo público número um da Nação e o justiceiro eleito pela grande mídia e pela classe média brasileira. Logo no começo foi possível ver um Dirceu magro, envelhecido e com certa aparência de cansaço. Seria logo engolido por Moro. Mas para minha surpresa, Dirceu foi respondendo pausadamente e com muito preparo a todas as questões que lhe eram formuladas. Aos poucos fui percebendo que as perguntas a ele dirigidas eram frágeis, quase simplórias. Já tinha lido alguns despachos de Sérgio Moro que me chamaram a atenção por uma certa dificuldade em escrever em bom Portugu

Nirlando Beirão: Sexo & Cia

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Jack, Jackie, Bobby, Lee, Marilyn, Onassis, Callas – poder, dinheiro e libido na Camelot dos Kennedy por  Nirlando Beirão  —  na Carta Capital -  publicado  04/02/2016  "Dinheiro compra tudo. Até o amor verdadeiro" Nelson Rodrigues / Ron Galella/WireImage/Getty Images A mítica Camelot, reduto medieval do rei Artur e dos cavaleiros da Távola Redonda, sempre enevoada pelas brumas de Avalon e encantada pelos sortilégios do mago Merlim e da fada Morgana, tinha como  vício  único os duelos de espada com os invasores saxões, até que, de repente, Sir Lancelot, o favorito da corte, se metesse sob os lençóis da rainha Geneviève, em sinistra perfídia da qual o venerável soberano jamais iria se recobrar. As peripécias da lenda arturiana iriam – trocando-se as liças bélicas por um insaciável show de descargas hormonais sem nenhum compromisso com a ética conjugal – assoalhar o carisma de outra Camelot fictícia: aquela que buscou legitimar, séculos depois, nos Estados Unidos

Emir Sader: Destruir o Lula para se reapropriarem do Brasil

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. Por Emir Sader - 07/02/2016 A direita sempre dirigiu o Brasil, que considerou como seu. Quando houve risco de perder o controle sobre o país, ela apelou para todas as suas armas - golpe, ditadura, massacre midiático - para destruir reputações. Levaram Getúlio ao suicídio logo depois da criação da Petrobras. Tentaram impedir que JK fosse eleito, que tomasse posse e que governasse. Tentaram impedir que Jango tomasse posse na renúncia do Jânio, terminaram derrubando-o e destruindo a democracia para se reapropriar plenamente do Brasil. Sempre com o apoio ativo das empresas da mídia, das famílias Mesquita, Frias, Marinho.