Síria: Gasolina no cessar-fogo
Manlio Dinucci Μάνλιο Ντινούτσι مانليو دينوتشي Traduzido por José Reinaldo de Carvalho A Resolução n. 2.254 sobre a Síria, aprovada por unanimidade pelo Conselho de Segurança da ONU, sublinha “a estreita ligação entre um cessar-fogo e um paralelo processo político”. A desativação do conflito favoreceria uma redução das tensões no Oriente Médio. Há, porém, um problema: três dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança – Estados Unidos, França e Grã Bretanha – são os mesmos que violaram duramente “a soberania e a integridade territorial da República Árabe Síria”, a qual na resolução dizem “apoiar fortemente”. São os mesmos que organizaram “o crescente afluxo de terroristas na Síria”, pelo qual na resolução “exprimem a mais grave preocupação”. Mas o “cessar-fogo” depende sobretudo dessas três potências, e da Turquia, todas membros da Otan, posto avançado da guerra encoberta contra a Síria e dos demais membros da Aliança, a começar pela Alemanha. Depende tamb