Mino Carta: Mas se a política econômica não muda...
por Mino Carta — na Carta Capital - publicado 28/08/2015 Mesmo sem Angela por perto, Dilma não quer que imitemos a Grécia. Podemos, porém, ficar pior Pedro Ladeira/Folhapress Será que o mea-culpa é sincero? D ilma Rousseff perguntou aos entrevistadores dos jornalões nativos na segunda 24: “Nós não queremos a Grécia , queremos?” Acabava de anunciar que uma reforma da Previdência Social se faz necessária, para o bem do povo brasileiro, excluídos, suponho, os possuidores de caríssimos planos de saúde , integrantes de uma categoria especial, embora também façam parte da nação. Ao menos teoricamente. Na terça 25, tivemos ciência de que ninguém se surpreendeu entre os entrevistadores com a pergunta da entrevistada, a qual implica, obviamente, um não peremptório, ao admitir a incumbência de um risco grego a ameaçar o Brasil . Por que, dona Dilma? O País não figura na União Europeia, não tem Angela Merkel e seu ministro das Finanças nos calcanhares e, bem ao contrário da