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Marcos Coimbra: Do “Fora FHC” ao “Fora Dilma”

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Oposição por Marcos Coimbra — na Carta Capital - publicado 26/08/2015 As semelhanças entre os apelos de 1999 e as manifestações recentes Vanessa Tonetto/Citizenside/AFP As marchas são legítimas, mas claramente partidárias. E assim devem ser tratadas O  governo está mudo, incapaz de formular e transmitir sua narrativa dos acontecimentos no País, de como chegamos aonde estamos e para onde vamos. Não tem um discurso a respeito do que faz, do porquê e o que almeja. Limita-se a reagir de forma espasmódica e pouco criativa às pressões recebidas. Pede a todos, ricos e pobres, simpatizantes e adversários, concordância com a necessidade de um “ajuste”. Parece no fundo querer um cheque em branco, pois não explica aos cidadãos os motivos que o exigem, não esclarece quais sacrifícios serão necessários e não fixa um horizonte. Da  oposição  raramente se ouve algo que preste. Ela não expõe ideia, projeto ou proposta ao debate nacional. Seus líderes, embora cheios de ca

Tereza Cruvinel: TSE mantém espada apontada contra Dilma

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Por Tereza Cruvinel - 26/08/2015 O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu na noite de ontem (terça-feira, 25/08) dar prosseguimento à Ação de Investigação de Mandato Eletivo (AIME) proposta pelo PSDB que pode levar à impugnação da chapa Dilma-Temer,  vitoriosa na disputa presidencial de 2014.  Um pedido de vistas da ministra Luciana Lóssio interrompeu o curso da ação mas seu prosseguimento já está garantido pelo voto da maioria composta pelos ministros Gilmar Mendes, Luiz Fux, Luiz Fernando Noronha e Henrique Neves.  O avanço da ação no TSE coincide com o maior enfraquecimento da tese do impeachment no Congresso, depois de uma sequencia de declarações contrárias vindas da elite empresarial e do recuo do próprio PSDB, por falta de unidade interna.

Nenhuma prova foi colhida contra Vaccari, diz defesa em alegações finais

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25 de agosto de 2015, 22h22 Por  Marcelo Galli  - No Conjur Não existe qualquer prova que sustente a denúncia por lavagem de dinheiro contra João Vaccari Neto, tesoureiro afasto do PT. Segundo as alegações finais do advogado do petista, Luiz Flávio Borges D'Urso, a denúncia se baseia apenas em delações premiadas. Vaccari é um dos investigados na operação "lava jato". Ele é acusado de ser um dos operadores do dinheiro pago por empreiteiras contratadas pela Petrobras. A defesa de Vaccari protocolou nesta terça-feira (25/8) suas alegações finais à 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, antes da sentença de mérito. O petista está preso preventivamente desde abril deste ano. Segundo D'Urso, o processo tem base apenas em delações premiadas do doleiro Alberto Youssef, Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras, e do ex-dirigente da Toyo Setal Augusto Mendonça Neto. “É sempre bom advertir que a lei proíbe que uma sentença condene alguém exclusivamente com base em delaç

Nilson Lage: Como se urde um golpe, versão 2.1

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POR  NILSON LAGE, COLABORAÇÃO PARA O TIJOLAÇO  · 26/08/2015 Na minha interpretação pessoal, com base no que sei e do que vi, o que se passa no Brasil é uma versão do golpe de estado de 1964 adaptada a novas circunstâncias. O golpe é dado por um segmento de uma corporação, Corporações agem em conjunto embora contradições internas porque é de sua natureza não se fragmentar. Em 1964, era uma fração do Exército acrescida de alguns comandos pagos em dinheiro – São Paulo, Pernambuco – após a desativação da provável resistência da Marinha por via da infiltração de agentes para uma ação subversiva de falsa bandeira. A articulação foi feita por um grupo de multinacionais americanas, acompanhadas por grupos locais, representados todos pelo Ipes, de Golbery do Couto e Silva, e por uma organização financiada pela CIA, o Ibad, de Ivan Hasslocker. A cobertura foi dada pela imprensa, parte mobilizada desde o primeiro momento na conspiração, parte cooptada por pressão econômica ,e part

Sabatinado no Senado, Janot diz que Justiça deve ser isonômica

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Criado em  26/08/15 11h11  e atualizado em  26/08/15 11h30   Por  Karine Melo – Repórter da Agência Brasil  Edição: Carolina Pimentel  Fonte: Agência Brasil O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, está sendo sabatinado desde as 10h na Comissão de Constituição e Justiça  (CCJ) do Senado. Candidato à recondução ao cargo para mais um mandato de dois anos, em sua exposição inicial, Janot avaliou que o Ministério Público brasileiro tem cumprindo a missão da qual o Parlamento lhe incumbiu em 2013, quando foi sabatinado pela primeira vez pelo Senado, e que o órgão tem submetido ao Poder Judiciário resultados dessas investigações à espera do devido processo legal.

Contra as viúvas da ditadura, Lula publica receita de bolo nas redes

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Em sua página no Facebook, o ex-presidente postou uma receita de bolo de fubá. A postagem feita nesta terça-feira (25) resgata um fato da história recente do Brasil, em que matérias censuradas nos jornais no período da ditadura militar eram preenchidas pelos jornalistas com receitas de bolo.   Ao clicar no histórico de edição do post, aparece o texto correto, que trata da inauguração do acervo do Memorial da Democracia e explica o motivo da publicação da receita de bolo. A publicação é uma clara demonstração de repúdio à onda conservadora da oposição direitista, que tem alimentado o fascismo de setores que pedem a volta da ditadura. Lula foi vítima dessa onda com um ataque a bomba contra a sede do Instituto, em 30 de julho.

Eduardo Maretti: Petrobras e FUP minimizam influência do preço do petróleo no pré-sal

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Cotação do barril chegou a preocupantes US$ 42,69, mas estatal brasileira afirma que está aumentando a sua capacidade de produção de petróleo e gás no pré-sal por  Eduardo Maretti, da RBA   publicado  25/08/2015 ICHIRO GUERRA/PR Segundo estatal, produção no pré-sal em julho foi volume 6,9% superior ao produzido no mês anterior São Paulo – Apesar da queda do preço do barril de petróleo ter levado a cotação do barril (tipo Brent) a preocupantes US$ 42,69 na segunda-feira (24), a Petrobras afirma que está aumentando a sua capacidade de produção de petróleo e gás no pré-sal brasileiro de modo economicamente viável. A afirmação procura desmentir a alegação de que a perda de valor do “ouro negro” no mercado internacional poderia tornar difícil a manutenção dos projetos do pré-sal. Hoje o preço teve ligeira recuperação (1,87%) e fechou em  US$ 43,49. “A produção da companhia e seus parceiros no pré-sal, em julho, foi de 798 mil barris de óleo por dia (bpd), volume 6,

Luis Nassif: As ondas tectônicas que vêm da China

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QUA, 26/08/2015 - 01:00 ATUALIZADO EM 26/08/2015 - 01:00 Luis Nassif N ão são pequenas as preocupações suscitadas pela crise na China. A China n ão é uma democracia, mas tem alternância de poder. Estas se dão no âmbito do Partido Comunista Chinês, com movimentos pendulares similares aos das democracias ocidentais: a uma gestão voltada para o mercado sucede outra com preocupações sociais e regionais. De um lado, grupos pol íticos baseados em Xangai; de outro, lideranças provinciais bem sucedidas. O fator de legitimação são as taxas de crescimento, necessárias para dar conta não apenas da inclusão mastodôntica de chineses ao mercado de consumo, mas também às aspirações de melhoria contínua na vida dos chineses já incluídos. E n ão tem jeito. Os grandes crescimentos nacionais sempre se deram através da urbanização, da incorporação da mão de obra rural nas indústrias.

AFP: Presidente sul-sudanês assinará acordo de paz nesta quarta-feira

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AFP / Zacharias Abubeker O presidente sul-sudanês, Salva Kiir, em Adis Abeba, no dia 29 de janeiro de 2015 AFP - 25/08/2015 O presidente sul-sudanês, Salva Kiir, assinará nesta quarta-feira em Juba um acordo de paz que colocará fim a 20 meses de guerra civil no Sudão do Sul, anunciou nesta terça-feira seu porta-voz. Os presidentes de Quênia, Uganda e Sudão, e o primeiro-ministro da Etiópia "estarão em Juba amanhã (quarta-feira) pela manhã para uma cúpula de um dia, e o presidente da República do Sudão do Sul assinará o acordo de paz", disse à AFP Ateny Wek, porta-voz da presidência. O governo sul-sudanês não está satisfeito com todos os pontos do acordo, negociado pela organização subregional IGAD, mas "o presidente vai assiná-lo", acrescentou o porta-voz. O líder dos rebeldes, Riek Machar, ex-vice-presidente do país mais jovem do mundo, assinou o acordo na segunda-feira passada, mas o presidente Salva Kiir se negou a assiná-lo, apesar de

Kiko Nogueira: Em nome de sua cruzada moral, Aécio vai explicar a acusação de Youssef sobre Furnas?

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Postado em   25 ago 2015 por :   Kiko Nogueira Youssef Em meio aos exercícios de futurologia sobre o mês de agosto, as magas patológicas apostaram na derrocada do governo Dilma e esqueceram de Aécio Neves. Deu no que deu. Aécio termina o mês numa situação, na melhor das hipóteses, constrangedora. Embarcou enlouquecido no golpismo, com direito a uma participação especial de 25 minutos num protesto. Calou-se sobre o amigo de ocasião Eduardo Cunha. Ou melhor, deu uma de joão sem braço.

Uai, moço, “it don’t comes to the case”

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POR  FERNANDO BRITO  · 25/08/2015 É mesmo indispensável o ensino de inglês nas escolas brasileiras. Só assim o pessoa pode ler matérias que não saem (ou saem escondidinhas, lá no “pé” das reportagens”) como esta da  Reuters : “Lavador de dinheiro brasileiro testemunha que ex-candidato presidencial pegou propina”. O fato não ocorreu por lá, não. Foi aqui, em Brasília, em pleno Congresso, dentro de uma CPI, diante de dezenas de jornalistas brasileiros. Parece que estamos voltando aos tempos de “Tanga”, a ilha imaginada pelo Henfil, onde um ditador acaba com a imprensa e recebe um único exemplar do The New York Times, para ele a verdade absoluta. O pior é que as manchetes são que Eduardo Cunha diz que vai aparecer um delator “premiado” falando de Renan Calheiros, mas um superdelator premiadíssimo, pai de todo o dedurismo, diz que “Aécio Neves took bribes” mal dá um rodapé. Estamos pior que a Tanga do Henfil, corrijo-me, porque não foi preciso um ditador para acabar

Acareação entre Costa e Youssef mantém contradições apontadas nas delações

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Criado em  25/08/15 22h18  e atualizado em  25/08/15 22h43   Por  Luciano Nascimento  Edição: Aécio Amado  Fonte: Agência Brasil A acareação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, hoje (25), entre o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da empresa, Paulo Roberto Costa, manteve, em linhas gerais, as contradições apontadas nas delações premiadas dos dois acusados de integrar o esquema de corrupção e pagamento de propina investigado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Aos responder perguntas feitas pelos deputados, tanto Youssef quanto Costa mantiveram versões distintas sobre o suposto repasse de dinheiro para a campanha presidencial de Dilma Rousseff, em 2010.

TSE já tem maioria de votos para abrir ação contra campanha do PT em 2014

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Ministro Luiz Fux AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO 25 de agosto de 2015, 23h22 - no Conjur Por  Pedro Canário Já há maioria no Tribunal Superior Eleitoral para que se discuta ação contra a campanha da reeleição da presidente Dilma Rousseff por abuso de poder econômico. Nesta terça-feira (25/8), os ministros Luiz Fux e Henrique Neves votaram pela continuidade da ação, que teve o seguimento negado por decisão monocrática da ministra Maria Thereza de Assis Moura. Os votos desta terça se somam aos votos dos ministros Gilmar Mendes e João Otávio de Noronha, o que configura, até agora, quatro votos a favor da reabertura da ação e um contra. O julgamento desta terça foi interrompido por pedido de vista da ministra Luciana Lóssio. O ministro Luiz Fux levou seu voto vista, mas discutiu apenas uma questão técnica: como há diversas ações com o mesmo objeto (ilegalidades supostamente cometidas pela campanha de Dilma nas eleições de 2014), Fux propôs que as ações de impugnação de mandato eleitoral

Video: Youssef confirma propina a Aécio Neves

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Mujica: 'essa cultura nos transforma em compradores compulsivos'

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Durante viagem à Guatemala, Mujica fez um apelo em favor do combate à desigualdade e atacou o consumismo na América Latina Na Carta Maior - 25/08/2015 Durante viagem à Guatemala, o ex-presidente do Uruguai, José Mujica (2010-2015), fez um apelo em favor do combate à desigualdade e atacar o consumismo na América Latina, em seu discurso no VI Fórum Centro-americano Esquipulas, em um debate sobre a integração regional. “A liberdade é o ponto de vista individual, quando nós tomamos as rédeas das nossas vidas e a orientamos, não o que as demandas do mercado impõem a elas”, expressou o carismático ex-governante, em sua intervenção de mais de uma hora, num hotel da capital guatemalteca. Para José Mujica, “(os mercados) tentam se apropriar do tempo, das nossas vidas, e transformar esse tempo de vida numa mercadoria, numa corrida infinita”.