“Se passar o ‘distritão’, mulheres, negros, indígenas, pobres e jovens não terão vez”, avalia Moema Gramacho (PT-BA). Eduardo Cunha teria adiado votação de hoje para segunda por temer derrota por Redação RBA publicado 19/05/2015 CÂMARA DOS DEPUTADOS Moema Gramacho: "Se o povo não se manifestar e se o Plenário expressar agachamento ao poder econômico, a reforma política sai sim, mas para piorar o sistema já falido" São Paulo – Se o "distritão" for aprovado, o país retrocederá ao coronelismo personalista, em que vencem os primeiros mais votados, independentemente de partido ou coligação. A avaliação é da deputada Moema Gramacho (PT-BA). "Se o povo queria mais representatividade aí é que não vai ter, porque mulheres, negros, indígenas, pobres não terão vez. Jovens, então, só quando os avós e os pais cansarem de vencer ou estiverem inelegíveis, inibindo cada vez mais a renovação da política", afirma, em nota divulgada hoje (19). Para a