“A burguesia foi às ruas, o povão ainda não”, diz Lembo
Ex-governador diz que país precisa fazer 'análise' e que 'minoria branca' agora também vai à carceragem da PF Afastado da vida pública desde que deixou a Secretaria de Negócios Jurídicos da Prefeitura de São Paulo, em 2012, o ex-governador Claudio Lembo continua um provocador. Recebeu a reportagem do jornal Valor Econômico com um sorriso e a pergunta "Como vai você e aquele seu jornal burguês?". Aos 80 anos, o advogado dá expediente em seu escritório ao lado do Parque Trianon, leciona duas vezes por semana na Universidade Presbiteriana Mackenzie e mantém o hábito de distribuir ironias à esquerda e à direita. Ao analisar o momento, Lembo atira em quase todas as direções. Poucos são poupados. Entre eles o presidente de seu partido, o PSD, ministro das Cidades, Gilberto Kassab, e os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, ambos do PMDB. Para ele, os "equívocos" do primeiro mandato da presidente Dilm