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Matt DeHart: Privacidade Coletiva e o Arquipélago Anônimo

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Missivas de uma prisão de segurança máxima Abril/2014,  National Post  –  Matt DeHart Collective Privacy and the Anonymous Archipelago Traduzido pelo pessoal da  Vila Vudu POSTADO POR  CASTOR FILHO Dica de  Biella Colleman pelo twitter , em: “Eloquente, apaixonada e poética defesa do anonimato, por Matt DeHart” Matt DeHart  é soldado norte-americano, atualmente preso no Canadá, depois de pedir asilo, fugindo dos EUA, onde é condenado por seu trabalho com os Anonymous. Matt DeHart O mar está subindo e as colinas que nos restam são poucas e muito distantes umas das outras. Mas essa não é discussão sobre a mudança climática, apesar dos perigos. Essa é discussão sobre o arquipélago anônimo no mar global da vigilância e da perda de nossa privacidade coletiva. Apesar de nossa privacidade individual estar hoje sob grave perigo, ainda há contramedidas para preservar nossos pensamentos e ideias contra olhos e ouvidos hostis. Ainda não podem ouvir a voz dentro d

Reforma Política e Corrupção

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O custo total das campanhas da última eleição foi de 5 bilhões de reais. A consagração legal do financiamento privado consagrará o sistema de corrupção. Samuel Pinheiro Guimarães - na Carta Maior Há um clamor público, uma revolta de todas as classes da sociedade, contra as revelações de corrupção.     Quando terá começado a corrupção? Quem são os culpados? É um fenômeno exclusivamente brasileiro ou do mundo subdesenvolvido ou humano em geral? A quem interessa? Ocorre apenas no setor público? Será uma característica inata da sociedade brasileira?      Os incidentes de corrupção que a operação Lava Jato vêm desvendando e que vazam para a imprensa, sem provas e a conta gotas, por quem deveria preservar o sigilo das investigações e a reputação dos acusados (mas não culpados por que não foram julgados) estariam relacionados com o financiamento de campanhas eleitorais.  

Varoufakis vs. Piketty: um embate para prestar atenção

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O que leva o novo ministro da Fazenda grego a fazer críticas duríssimas ao professor francês, autor de 'O Capital no Século XXI'.  Piketty quer um Estado federal unificado para a Europa. Varoufakis rejeita essa proposta por   Antonio Luiz M. C. Costa  - na Carta Capital É raro economistas de esquerda serem ouvidos pela mídia, quanto mais levados a sério, mas dois deles conseguiram essa façanha nos últimos meses: o francês Thomas Piketty, autor de  O Capital no Século XXI  e o grego Yanis Varoufakis, novo ministro da Fazenda de seu país. Ambos estão conquistando fã-clubes que não se resumem a colegas de profissão e despertam o interesse de políticos e militantes de esquerda em todo o mundo. Seria de se esperar que suas ideias fossem semelhantes ou complementares. Mas não os convide para a mesma mesa: o ministro grego é um crítico duríssimo do professor francês.

OTAN: a ponte atlântica está caindo, está caindo…

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11/2/2015,  [*] F. William Engdahl ,  New Eastern Outlook , NEO NATO: Atlantic Bridge is Falling Down… Traduzido pelo pessoal da  Vila Vudu POSTADO POR  CASTOR FILHO Merkel e Hollande conversam via intérpretes Em 1949, Washington criou uma coisa chamada OTAN, Organização do Tratado do Atlântico Norte, para fundir firmemente a Europa Ocidental na própria massa das políticas futuras de Washington, por mais destrutivas que se viessem e venham a comprovar-se contra os interesses genuínos de Alemanha, França, Itália e outras nações europeias. Em 1986, as 12 nações da então Comunidade Econômica Europeia modificaram o Tratado de Roma de 1957  e assinaram o AEU−Ato Europeu Único [orig.  SEA−Single European Act ]. Esse AEU ordenava que se criasse um único mercado da Comunidade Econômica Europeia ao final de 1992 e definia as regras para a Cooperação Política Europeia, antecessora da Política de Segurança Externa Comum da União Europeia [orig.  European Union’s Common F

Governo ou desgoverno?

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Se o governo não destaca qual é seu projeto, quem irá afrontar a restauração neoliberal anexada ao programa econômico do impeachment? por: Saul Leblon   Quem vê de fora pode achar que o governo Dilma fez uma aposta arriscada na ressurreição da vida depois da eutanásia da alma.   Os adversários agem como se assim fosse e não demonstram propensão à indulgência diante da travessia penosa e incerta.   O agendamento conservador pauta a sociedade brasileira de alto a baixo nesse momento.

Estados Unidos planejam voltar a usar câmaras de gás em execuções

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YOLANDA MONGE   Washington  16 FEB 2015 - 11:44   BRST Do EL PAÍS Um quarto no qual se aplica a injeção letal em Oklahoma. /  SUE OGROCKI (AP) Os Estados Unidos têm em comum com Arábia Saudita, China, Irã e Iêmen o fato de estar entre os países que executam mais pessoas todo ano. Na categoria de métodos bárbaros, a Arábia Saudita decapita os condenados; a China os fuzila; o Irã enforca e lapida; o Iêmen também fuzila; e os Estados Unidos propõem a volta da tenebrosa câmara de gás.

PHA: E o Francischini dançou…

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De amigo navegante de Curitiba: ​ Bom dia, PHA! Para vosso deleite, envio-lhe vídeo curto “E o Francischini dançou…” — com a espetacular fuga! Rs Leia sobre a  espetacular fuga  e a  manifestação de milhares de paranaenses , que foram à Assembleia Legislativa prestar singela homenagem ao governador tucano, também referido como “perdeu, Playboy…” Já imaginaram se o outro playboy fosse eleito,  aquele que nunca fez a cama , também conhecido como o  “Machão do Leblão”  (revisor, não ouse…) ? Paulo Henrique Amorim ​

Haddad ensina como o PT deve travar a guerra da comunicação

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Posted by  eduguim  on 16/02/15 • Categorized as  Análise Em um momento em que governos petistas de todo o país, em todos os níveis (federal, estadual e municipal), mergulham na impopularidade por razões justificáveis (campanha de oposição da mídia e crise econômica) e injustificáveis (por inação e medo do enfrentamento político), o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, deu uma aula de comunicação eficiente.

Michael Hudson: “O FMI anexou a Ucrânia?”

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15/2/2015, Entrevista com  [*] Michael Hudson  −  The Real News Network , TRNN “ Has the IMF Annexed Ukraine? ” Traduzido da transcrição pelo pessoal da  Vila Vudu                      POSTADO POR  CASTOR FILHO Ler também: 8/9/2014,  redecastorphoto :  FMI: empréstimos de Nova Guerra Fria à Ucrânia   [ Comentário de  Naked Capitalism : Aqui fala Yves . Ucrânia está entrando num dos programas do FMI em condições ainda piores que as da Grécia com os vários empréstimos que recebeu da Troika  em 2010. E pode-se ver no que deu, no caso da Grécia, tomar mais empréstimos quando já se está super endividado. Além disso, essa entrevista com Michael Hudson mostra claramente que o empréstimo para a Ucrânia está alucinadamente fora de tudo que se conhece como “regras do FMI”. Assim se vê, crua e dolorosamente, que esse “resgate” nada é além de injeção de meios para que o governo ucraniano possa continuar a fazer guerra, sem nem pensar em desenvolvimento econômico].

DCM: A razão pela qual a mídia brasileira odeia e teme o governo Kirchner

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por :   Diario do Centro do Mundo Culhão O texto abaixo é de Daniel Oiticica, jornalista brasileiro radicado na Argentina. A mídia brasileira está obcecada pelo caso Nisman. O-promotor-que-apareceu-morto-um-dia-antes-de-apresentar-uma-grave-denúncia-contra-a-presidente-Kirchner-por-ter-encoberto-terroristas-que-explodiram-a-embaixada-israelense-em-Buenos-Aires-em-1994 virou estrela da editoria internacional do noticiário televisivo brasileiro, neste janeiro de seca e escândalo da Petrobras.

Lava Jato corre risco de ser invalidada, afirma jurista

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A operação Lava Jato poderá ser invalidada se, no futuro, ficar caracterizado que as investigações foram sustentadas sobre violações de direitos e abusos. A opinião é do jurista Pedro Serrano, professor de mestrado e doutorado em Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).   Pedro Serrano, professor de mestrado e doutorado em Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Para ele, não é só a Lava Jato que utiliza a banalização das prisões cautelares e preventivas. “Quarenta por cento dos aprisionados hoje no Brasil estão presos sem terem tido o direito de se defender.” A operação – que se tornou pública em março de 2014 – revelou suposto esquema de corrupção envolvendo a Petrobras e empreiteiras. Segundo Serrano, a operação é positiva para o país, como consequência de uma política do governo federal de criar um sistema impessoal de combate à corrupção, estabelecida a partir do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. “Mas às vezes um ou

Chomsky: A Europa é hoje uma das maiores vítimas do neoliberalismo

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Para o académico e ativista norte-americano, o Syriza e o Podemos são partidos que se levantam "contra o assalto neoliberal que está a estrangular e destroçar os países periféricos". Noam Chomsky: “O capitalismo é intrinsecamente sádico". Foto de Andrew Rusk “A Europa é hoje uma das maiores vítimas” das políticas neoliberais que começaram a ser aplicadas no final dos anos 70 e começaram com Ronald Reagan e Margaret Thatcher, afirmou o linguista norte-americano Noam Chomsky.

Fernando Britto: Para Dilma, sobre Jango

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Autor: Fernando Brito Um pouco de leitura nestes dias de Carnaval, levaram-me ao livro “Reformas de Base e a Política Nacionalista de Desenvolvimento”,escrito pelo admirado e saudoso amigo Cibilis Vianna. Economista, mineiro e radicado no Rio grande do Sul (tal como Dilma) até estabelecer-se no Rio, como um dos principais auxiliares – e melhores amigos – de Leonel Brizola, Cibilis foi das pessoas mais coerentes com suas ideias que já conheci e, como você vai ler, resume de forma mais que atual os dilemas vividos por João Goulart após tomar posse, em 1961, enfraquecido pelo “quase-golpe” ocorrido com a renúncia de Jânio Quadros e a instauração do parlamentarismo. É tão claro que  quase dispensa comentários:

Kiko Nogueira: Dinheiro de ditador africano é detalhe num Carnaval bancado pela pilantragem há 40 anos

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Postado em   15 fev 2015 por :   Kiko Nogueira Tudo em casa: Roberto Carlos e Anísio Abrahão David, “patrono” da Beija Flor O financiamento do samba-enredo da Beija-Flor por um ditador africano é só mais uma particularidade de uma festa que é montada em cima de um esquema corrupto há muito tempo. “Um griô conta a história: um olhar sobre a África e o despontar da Guiné Equatorial” é o nome da música feita para homenagear Teodoro Obiang Nguema, “presidente” daquele país há 35 anos.

Johann Melchior Molter. Clarinet Concerto No. 5 in D major MWV 6 no. 36

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marcos Aquino Molter. Clarinet Concerto No. 5 in D major MWV 6 no. 36 Johann Melchior Molter (Tiefenort, 10 fev 1696; Karlsrue, 12 jan 1765). Compositor alemão. Seus concertos para Clarinete estão entre os primeiros para esse instrumento. Foi mui prolífico e seu estilo fica na passagem do barroco tardio para o "galant". Foi um mestre da instrumentação. Seus solos bem tecidos em dinâmica de terraços ascendem às notas mais agudas do instrumento.