Ataques a mesquitas confrontam a Suécia com os limites da sua tolerância
ANA FONSECA PEREIRA Numa semana, três locais de oração muçulmanos foram incendiados. Acções coincidem com crescente popularidade de partido anti-imigração no país que, proporcionalmente, mais refugiados recebeu em 2014. "Não toquem na minha mesquita" é o slogan de repúdio REUTERS A Suécia orgulha-se da sua política de portas abertas aos exilados e, em 2014, deu um passo que nenhum outro país europeu seguiu ao anunciar que daria autorização de residência permanente aos refugiados sírios. Mas não é imune ao mal-estar que pela Europa vai alimentando movimentos xenófobos e, depois de um partido populista quase ter forçado a queda do Governo, o ataque a três mesquitas forçou os suecos a reconhecer que algo não está bem no reino da tolerância.