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O novo ‘arco de instabilidade’ europeu

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Autor:  Pepe Escobar A Fundação Friedrich Ebert, do Partido social-democrata alemã, e o Conselho Europeu de Relações Exteriores, um  think-tank  , acabam de chegar mais ou menos à mesma conclusão. Se o perigoso impasse entre a União Europeia (UE) e a Rússia por causa da Ucrânia não for resolvido, a UE enfrentará, mais tardar até 2030, ameaçadora acumulação de tensão militar no leste europeu; uma nova corrida armamentista, com a OTAN como protagonista; e uma “ zona de instabilidade ” semipermanente do Báltico aos Bálcãs e o Mar Negro. O que esses dois  think-tanks  não reconhecem – nem jamais reconhecerão – é que esse novo “ arco de instabilidade ” do Báltico ao Mar Negro – como eu e vários analistas independentes temos repetido – é exatamente o que o  Império do Caos   e a OTAN, seu braço armado, estão construindo para impedir qualquer integração mais firme na Eurásia.

Os EUA sabem onde podem levar a Rússia?

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Autor: Fernando Brito Nenhum preço cai 40% em menos de três meses sem um intervenção política coordenada de interesses muito poderosos. Subir, até pode, com um desastre, a eclosão de um conflito, mas não cair, ainda mais se é uma minoria que o produz em  grande quantidade. E é exatamente isso que está acontecendo com o preço do petróleo, que desabou de 100 dólares o barril para menos de 60, proporção idêntica à queda do gás natural.

” O GOVERNO DEVE SATISFAÇÃO A QUEM O ELEGEU”

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por  Paulo Moreira Leite Para o professor Wanderley Guilherme, "é obvio que estratégia do governo não está dando certo. É questionada por antigos apoiadores sem conquistar simpatias de adversários tradicionais" Logo na primeira linha de um artigo publicado na edição de Carta Capital que está nas bancas, o professor Wanderley Guilherme dos Santos faz uma análise dura da situação do governo Dilma Rousseff. “O governo só não cai por falta de colo hospitaleiro,” escreve. Em seguida, Wanderley afirma que “escasseiam robustas lideranças democráticas capazes de desmantelar, por simples presença, arranjos contra a legalidade.”

Polícia fecha o cerco ao ninho tucano, mas imprensa finge que não vê

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Desvios em obras de transportes sobre trilhos em SP não têm a mesma atenção da mídia: tática desgastada contra governo por  Helena Sthephanowitz, para a RBA O jornal Folha de S.Paulo denuncia que planilhas apreendidas pela Polícia Federal na sede da empreiteira Queiroz Galvão, na capital paulista, mostram que a empresa vincula valores recebidos por obras públicas a doações eleitorais para partidos e candidatos de oposição ao governo federal.

Democracia da mídia e participação social pautam abertura do Fórum21

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A intenção do Fórum21 é um debate aberto envolvendo dirigentes políticos, intelectuais e líderes de entidades da sociedade civil. Eduardo Maretti - Rede Brasil Atual São Paulo – A discussão sobre democratização das comunicações no Brasil e sobre participação social nas decisões políticas do país, no contexto pós-eleitoral, marcou o início dos debates de instalação oficial do Fórum21: Ideias para o Avanço Social, na tarde de segunda-feira (15), em São Paulo.   Curta Carta Maior no Facebook e receba nossas atualizações!   As duas mesas iniciais da tarde do seminário foram "Democratizar os meios de Comunicação" e "Participação Social e Democracia". O secretário de Cultura da prefeitura de São Paulo, Juca Ferreira, chamou a atenção para a importância de se desenvolver, a partir da reeleição de Dilma, uma "reconstrução programática da transformação da sociedade", por meio do diálogo com movimentos sociais e da juventude.

Ditadura pediu aposentadoria de Vinicius de Moraes do Itamaraty por embriaguez

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Leandro Melito - Portal EBC 16.12.2014 - 16h11 | Atualizado em 16.12.2014 - 16h36 Vinicius de Moraes trabalhando como diplomata (Reprodução/TV Brasil) Brasília - A Comissão de Investigação Sumária, criada em 1969 pelo governo militar, pediu a aposentadoria do poeta, compositor e então diplomata Vinicius de Moraes por motivo de "embriaguez". Ele exercia a função de primeiro secretário no Itamaraty. O nome do célebre artista brasileiro aparece no relatório daquela comissão, após a edição do Ato Institucional nº 5 (AI-5), momento mais duro do regime. A comissão de investigação, que era presidida por Antônio Câmara Canto, recomendou a aposentadoria compulsória de diplomatas por conta de suas "condutas pessoais".  Em razão de seus méritos, a comissão recomendou que ele fosse transferido para o Ministério da Educação, mas a medida encontrou "obstáculos" e o poeta foi obrigado a encerrar a carreira como diplomata iniciada em 1943.

Dilma: “Um país pacífico não pode ser confundido com um país indefeso”

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Dilma cumprimentou oficiais no almoço de confraternização. A presidenta Dilma Rousseff fez balanço sobre ações e investimentos do governo na área de Defesa durante almoço de confraternização das Forças Armadas nesta terça-feira (16). Ela agradeceu a dedicação dos militares nos serviços prestado ao país em 2014, como na Operação Ágata 8, na Copa do Mundo e nas eleições. E enalteceu ações pontuais que beneficiaram a população no seu dia a dia.

México: Grito de guerra, uma canção para Ayotzinapa

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Grito de guerra, uma canção composta por Michelle Solano, é um tributo coletivo de músicos e cantores mexicanos para os 43 alunos seqüestrados em Iguala, dia 26 de setembro. A canção está disponível no iTunes, Spotify e outras plataformas. Todos os lucros vão para as famílias. https://twitter.com/grito_guerramx Ativa legendas em português Letra y música: Michelle Solano, La Serenísima

Castelo de Areia, a operação das operações

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Como a Lava Jato se conecta à Castelo de Areia, investigação da PF engavetada, mas ainda viva no gabinete do ministro Luis Roberto Barroso por  Fabio Serapião  - na Carta Capital A quebra do sigilo de Alberto Youssef mostra que o Consórcio Sehab, contratado para a reurbanização da Favela Parque Real, em Paraisópolis, realizou vários depósitos na conta de uma de suas empresas de fachada Após reunir as provas necessárias da existência de um cartel de empreiteiras a atuar na Petrobras, a força-tarefa envolvida nas investigações da Operação Lava Jato pretende agora seguir o caminho do dinheiro desviado nas licitações para, em seguida, mapear os destinatários da propina distribuída em troca do superfaturamento de obras públicas.

Como transformar problemas no “fim do mundo”. Ou comando em submissão

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Autor: Fernando Brito Não há – e tudo parece demonstrar que não poderia haver – qualquer acusação de desonestidade contra a presidente da Petrobras, cuja cabeça está sendo exigida pelo mídia-mercado, com a ajuda da direita mais histérica. Não se lhe aponta, também, nenhuma incompetência técnico-gerencial na condução da companhia, cujos problemas nem seus mais ferrenhos inimigos colocaram além dos fatos de ter de conduzir um imenso programa de investimentos de longa maturação e de ter de suportar algo que já não existe: um descompasso entre os preços externos do petróleo e os cobrados internamente por seus derivados.

Saul Leblon: O Brasil diante de suas provas cruciais

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É preciso entender o significado do que dizia Furtado: uma nação justa e soberana só nasce se enfrentar as suas provas cruciais. É a hora. por: Saul Leblon   Celso Furtado dizia que um país não se transforma em nação soberana e justa para o seu povo se não enfrentar as provas cruciais da sua história. Aquelas que funcionam como um clarão no discernimento coletivo. Seja na vitória, ou na derrota, iluminam o horizonte que terá que ser percorrido se a sociedade quiser construir um  futuro compatível com a plena cidadania. Celso Furtado considerava que o Brasil ainda não havia encarado de frente as suas provas cruciais. É possível que os acontecimentos em curso o fizessem mudar de opinião se ainda fosse vivo para acompanha-los.

“Todo grupo de mídia com influência há muitos anos não presta informação honesta”, diz Assange

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por :   Diario do Centro do Mundo Assange Publicado no  Unisinos.   Há 30 meses, Julian Assange, paladino da luta por uma informação livre, mora em Londres, refugiado na Embaixada do Equador. Este país latino-americano teve a coragem de conceder-lhe asilo diplomático quando o fundador do WikiLeaks se encontrava perseguido e acossado pelo Governo dos Estados Unidos e vários de seus aliados (o Reino Unido e a Suécia). O único crime de Julian Assange é ter dito a verdade e ter trazido a público, via WikiLeaks, entre outras revelações, as sinistras realidades ocultas das guerras do Iraque e do Afeganistão, e as maracutaias e intrigas da diplomacia americana.

O crime que compensa…

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Autor: Fernando Brito Edificante narrativa para a moralização do país feita hoje em  O Globo , sobre o destino de Paulo Roberto Costa, o grande operador da corrupção na Petrobras: ” o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa deverá ser condenado a, no máximo, 20 anos de prisão pelo conjunto dos crimes que vão de lavagem de dinheiro da administração pública, peculato, formação de organização criminosa a obstrução de investigação. ( Mas ) Costa não ficará na cadeia: cumprirá no máximo dois anos da pena que lhe for imposta em regime semiaberto, não será processado por todos os fatos novos que vier a denunciar e, se mantiver o compromisso de colaborar com a justiça e não cometer crime relativos ao escândalo poderá pedir a extinção da pena.

Francischini vai perseguir Dilma?

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Anunciado , como novo secretário de Segurança Pública do Paraná, no governo do tucano Beto Richa,  o deputado federal oposicionista Fernando Francischini (SDD) promete usar sua nova função para ajudar a Justiça paranaense a continuar tocando os processos decorrentes da Operação Lava Jato.

Nada será como antes, amanhã...

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Nesse quadro de instabilidade, não há espaço para vacilos esquerdistas e voluntaristas, considerando uma correlação de forças desfavorável. Carlos Ocké (*) Apesar do aumento da taxa de juros, Dilma não capitulou, tampouco está paralisada.  Joaquim Levy não será o Czar da economia e além da aplicação de medidas econômicas anticíclicas, como injetar R$ 30 bilhões no BNDES e reduzir os encargos financeiros da dívida dos estados e dos municípios, uma das suas primeiras iniciativas foi sentar com as centrais sindicais para definir uma pauta de negociação entre o governo e os trabalhadores.