O muro a derrubar
Saul Leblon na Carta Maior As celebrações da queda do muro de Berlim, neste 25º ano, careceram do brilho e do triunfalismo observado em outros aniversários. A opacidade das imagens épicas não traduz apenas o escorrer do tempo. Nunca a hegemonia dos chamados livres mercados foi tão radical quanto nesse quarto de século pós-muro. E nunca suas promessas foram tão desmentidas pelos fatos. Sobretudo a partir do colapso da ordem neoliberal, em 2008.