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O muro a derrubar

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Saul Leblon na Carta Maior As celebrações da queda do muro de Berlim, neste 25º ano, careceram do brilho e do triunfalismo observado em outros aniversários. A opacidade das imagens épicas não traduz apenas o escorrer do tempo. Nunca a hegemonia dos chamados livres mercados foi tão radical quanto nesse quarto de século pós-muro. E nunca suas promessas foram tão desmentidas pelos fatos. Sobretudo a partir do colapso da ordem neoliberal, em 2008.

O silêncio dos vencedores

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Autor: Fernando Brito Manda a boa regra que, nos períodos de transição de governo – e todo mundo espera que este seja, mesmo com a releição de Dilma, um “governo novo, com ideias novas” – mantenha-se recato e prudência, até que pessoas e planos que o comporão passem do esboço à realidade. Evita-se, assim, a maldição do dito popular de “entrar como leão e sair como cão”. Mas se isso é verdade na administração, não é na política.

Maioria da população não confia no Judiciário e na Polícia

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Dados de uma pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas para o Fórum Brasileiro de Segurança Pública revela que apenas 32% da população confia no Poder Judiciário e 33% confia na polícia. Apesar de baixos, esses índices já foram menores - 29% e 31% respectivamente - em pesquisa anterior. Entretanto, os números de desconfiança revelam que a maioria da população brasileira não confia no Judiciário e na Polícia. Foto: Reprodução/Internet O levantamento mostra ainda que a ruptura entre os cidadãos e as instituições públicas ligadas à Justiça leva 57% da população a acreditar que “há poucos motivos para seguir as leis do Brasil”, segundo o levantamento. “Isso está relacionado à desconfiança que as pessoas têm no comprimento das leis”, explica a pesquisadora da FGV Luciana Ramos. A desconfiança diante das instituições públicas do país faz com que 81% dos brasileiros concordem com a afirmação de que é “fácil” desobedecer as leis. O mesmo porcentual de pessoas também tem a percepção d

A. Vivaldi: Sinfonie dai Drammi per Musica [Modo Antiquo - F.M. Sardelli]

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marcos Aquino

MÉXICO, UM PAÍS DESPEDAÇADO.

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Eric Nepomuceno na Carta Maior Aqui no Brasil estamos acostumados à corrupção policial e às ligações de policiais civis e militares com o narcotráfico e com o crime organizado. Estamos acostumados a ver forças de segurança pública prestando serviços que são sua especialidade – a violência – a grandes latifundiários. E, além do mais, estamos fartamente acostumados a prefeitos corruptos.

PSDB E O MITO DA OPOSIÇÃO FRAQUINHA

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por  Paulo Moreira Leite A falsa tese da oposição fraca ajuda alimentar outra tese, ainda mais falsa, do governo bolivariano A mitologia de que o PSDB é um partido frágil, incapaz de enfrentar os governos do PT, acompanha a política brasileira desde 2006, quando  Lula conseguiu aquilo que os analistas conservadores julgavam impossível: reelegeu-se por folgada margem de votos  um ano e meio depois de Roberto Jefferson fazer as denúncias da AP 470.

Quem cobriu o prejuízo da "Folha" durante a campanha eleitoral?

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Zé Augusto do blog Os Amigos do Presidente Lula Passadas as eleições, o jornal Folha de São Paulo demitiu 25 jornalistas. Os mais famosos foram Eliane Cantanhede e Fernando Rodrigues. Os motivos seriam corte de custos, para equilibrar as contas. Além de uma redação mais enxuta, jornalistas mais antigos e com salários mais altos seriam repostos por mão-de-obra mais barata.

Crise e recessão: Os bilionários permanecem intactos

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A revista Forbes reconheceu em julho passado como o homem mais rico do mundo o mexicano Carlos Slim, que vive em um país onde cerca de 45,5 por cento das pessoas apresenta condições de pobreza. Reprodução   Uma vez mais o dono da companhia América Móvel incrementou seu patrimônio acima do co fundador da Microsoft, o estadunidense Bill Gates, devido a um forte aumento acionário que elevou sua fortuna até os 79 mil 600 milhões de dólares. Quando 53 milhões de mexicanos sofrem de pobreza extrema ou moderada, o dono de assinaturas de telecomunicações, correntes de restaurantes e equipes esportivas conseguiu que só durante os primeiros 11 dias de julho seu capital aumentasse em 5 bilhões e 100 milhões de dólares.

A cruel e agonizante Folha não poupa colunistas famosos

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Demissões na Folha e a agonia da mídia por  Altamiro Borges, em seu blog As previsões apocalípticas da  Folha  estão se confirmando… na própria  Folha . O jornal da famiglia Frias está morrendo. Nesta semana, a empresa demitiu vários profissionais – ainda não há números oficiais, já que o diário evita tratar com transparência do facão. O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo estima em mais de 20 cortes. Entre eles, colunistas famosos e bem remunerados – como Eliane Cantanhêde, a da “massa cheirosa” tucana, e Fernando Rodrigues.

O novo papel do Estado, um reposicionamento fundamental

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A ladainha neoliberal, que prega a ineficiência do Estado, se apresenta cada vez mais enfraquecida. A ampliação das atividades permitiu enfrentar a desigualdade no país Participação do Estado é essencial no estímulo ao crescimento do emprego no país por  Marcio Pochmann O reposicionamento do Estado foi fundamental para o estabelecimento da nova trajetória do desenvolvimento brasileiro desde o ano de 2003. Se comparado ao Estado que vigia no regime militar (1964-1985) ou durante a experiência neoliberal dos anos de 1990, podem ser constatadas mudanças consideráveis.

Governo enfrenta o PMDB rebelde e espera o novo PSDB no Senado

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Embora a bancada aliada esteja mais enxuta, a expectativa é de que o governo consiga atrair de volta legendas que abandonaram a base pouco antes das eleições, entre elas o PTB por  Rodrigo Martins                                                                                                           Arte: CartaCapital Serra, Jereissati (último à esquerda) e Anastasia (último à direita) se unem a Ferreira e Aécio Neves no Senado Não houve trégua. Dois dias após a reeleição de Dilma Rousseff, o governo deparou-se com rugidos ameaçadores no Congresso. Na Câmara, o PMDB capitaneou no último dia 28/10 uma nova rebelião da base aliada e, em parceria com a oposição, derrubou o decreto presidencial que regulamenta a atuação dos conselhos populares. No mesmo dia, o senador tucano Aloysio Nunes Ferreira, vice de Aécio Neves na corrida presidencial, rejeitou o diálogo proposto pela presidenta depois da vitória nas urnas. “Fui pessoalmente agredido por canalhas escondidos nas redes

A SOCIEDADE TEME OU QUER MAIS PARTICIPAÇÃO SOCIAL?

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José Augusto Valente A participação social e o Decreto n° 8.243/14, do governo Dilma, que institui a Política Nacional de Participação Social – PNPS e o Sistema Nacional de Participação Social – SNPS, estão no centro do debate político pós-eleições e várias abordagens, pró e contra, têm sido feitas sobre o tema.

Lula comenta importância das relações com América Latina e África

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"Nós ainda não exploramos nem 30% do que podemos explorar. Seja do ponto de vista de vista da integração física, da política, da social, da cultural, da educacional. Isso é que vai dar solidez para que um dia a América do Sul se torne tão forte como a União Europeia. A gente não vai ser forte esperando que os outros façam a gente forte, a gente vai ser forte o dia que a gente acreditar na gente mesmo. A mesma coisa com a África", afirma Lula em vídeo sobre a política externa brasileira.   0 

“O Globo” tem razão. É na mídia que está o poder político.

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Autor: Fernando Brito A UDN jamais ganhou uma eleição nacional  e, quando chegou ao poder, ou foi como apêndice (com Jânio Quadros), ou como rebotalho, como no golpe. São seus gatos-pingados que vão para a rua, no sábado, reeditar a marcha do golpismo da Avenida Paulista, em São Paulo. Mas seus gatos gordos não estarão lá, e talvez façam leves ressalvas aos apelos autoritários.

Eduardo Cunha desperta ‘suspeitas de corrupção desde sua atuação no governo Collor’

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No DCM Em 2009, a revista Época traçou um  perfil   revelador do então ‘noviço’ Eduardo Cunha, hoje candidato à presidência da Câmara. Leia abaixo: Ele é um noviço entre os 513 deputados federais – exerce o segundo mandato. Mas está longe de ser inexperiente. O deputado Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro, é um fenômeno político. Ironicamente chamado de “alpinista do Congresso” por colegas impressionados com sua desenvoltura, em apenas seis anos ele conseguiu vaga cativa na ala dos caciques peemedebistas, com direito a tudo o que a política do toma-lá-dá-cá costuma proporcionar. De nomeações de apadrinhados para manusear verbas na máquina pública federal ao controle de comissões que ditam o ritmo do Congresso.