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Boa hora para Dilma colocar em debate a democratização da mídia

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Não se deseja uma imprensa 'chapa branca', mas é hora de rever a hegemonia da expressão de um pensamento único representando a minoria do poder econômico por Helena Sthephanowitz  Na semana passada, três pesquisas nacionais de intenção de voto para presidente da República nas eleições de 2014 foram publicadas. Com pequena variação nos números, todas apontam uma vitória com folga de Dilma Rousseff em primeiro turno. Os números refletem um pouco o tom do noticiário. Baixo desemprego e inflação em queda sustentam os níveis de popularidade. A sensação de maior segurança no emprego e de preservação do poder de compra com a renda são percebidas no cotidiano da população, mesmo que esses assuntos da maior importância para a vida das pessoas tenham sido tratados com discrição pela chamada grande mídia.

OS EMPRESÁRIOS ESTÃO CHATEADOS COM A DILMA. ÔBA!

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Bem feito ! Quem manda não fazer a Ley de Medios ? O Delfim Netto diz seguidamente que a Dilma precisa despertar o “instinto animal” dos empresários. Os empresários já dispõem das generosas páginas do PiG (*) para, todos os dias, em múltiplos espaços e colonas (**), espinafrar a Dilma, com “instinto animal”. A Urubologia contamina empresários e seus trombones no PiG (*). E os “economistas de bancos”, os profissionais da volatilidade, conferem ao mau humor uma base inequivocamente “científica”. Esse conjunto é um dos novos instrumentos do Golpe na América do Sul,  como aponta agudo artigo de Saul Leblon . Outro dia, o ansioso blogueiro foi fazer uma palestra a um grupo de empresários em Santa Catarina.

Dilma fala de acordo com Mercosul para empresários da U

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A presidenta Dilma Rousseff participa nesta segunda-feira (24) em Bruxelas, na Bélgica, do 7º Encontro Empresarial Brasil-União Europeia. Em declaração à imprensa após reunião plenária na sede do Conselho da União Europeia, a presidenta disse que se empenhará para levar adiante as negociações para a conclusão do acordo de associação entre Mercosul e União Europeia (UE). Dilma afirmou que a conclusão do acordo será uma grande contribuição para a recuperação econômica do bloco, que é o principal parceiro comercial do país. As empresas europeias são as que mais transferem tecnologia e inovação ao Brasil e à América Latina, segundo a Comissão Europeia, e a UE é o principal destino das exportações e importações do Brasil.

A falsa moralidade de um juiz “coxinha”. O “meritíssimo” debochado tem a quem puxar

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Autor: Fernando Brito Vocês pensam que, ao escrever aqui, não é forte a tentação de abordar os assuntos que estão em evidência e atraem a atenção? É, e muito, porque faz parte do próprio senso jornalístico de tratar do que atrai atenção. Raul Azêdo, um craque do jornalismo popular, ensinava que um Fusca que caísse no Canal do Mangue era mais matéria do que um Boeing que caísse no Japão. Mas quando se escreve com causa, não para vender, deixo de lado a lição do Azêdo e fico com a que aprendi do velho Briza.

Sorria, você está filmando

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"Seja delicado e explique o que o Google Glass faz", ensina a empresa O Google lança um manual de conduta para seus óculos Big Brother por  Felipe Marra Mendonça   O google publicou na semana passada um documento com uma série de mandamentos para os compradores do Google Glass, um computador que se parece com um par de óculos, munido de tela e câmera, sempre conectado à internet. Muitos aparelhos são acompanhados de instruções, mas os manuais simplesmente ensinam como operar o equipamento. O que o Google publicou é inusitado, uma espécie de lista com dicas de comportamento para quem usa o Glass. O que a companhia pretende é evitar que esses compradores pioneiros se tornem maus usuários, dando ao aparelho uma imagem negativa por conta do uso que fizerem dos óculos.

A eterna transição

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No Brasil, os traumas não são superados simplesmente por nunca serem nomeados. Não os enfrentamos de fato, como mostram as “reflexões” sobre os 50 anos do golpe por  Vladimir Safatle A  reflexão a respeito dos 50 anos do golpe de 64 começou. E estão demonstrados com clareza os malefícios da transição à brasileira. Sua maior característica é o fato de ela nunca acabar. Vende-se a falsa versão de que o Brasil seria um país de reconciliação fácil, capaz de mobilizar todos os setores da sociedade para uma superação de traumas passados. Na verdade, somos uma nação onde os traumas nunca são superados, pois eles sequer são nomeados. Dessa forma, somos obrigados a conviver com fantasmas que parecem sair do nada, mas são, na verdade, a expressão de visões que nunca morreram de fato.

A guerrilha de R$ 30 milhões nas redes sociais

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Com um investimento milionário, PT, PSDB e PSB planejam mobilizar 90 mil ativistas da internet. Eles podem ser os grandes cabos eleitorais numa eleição em que a guerra digital será decisiva para a vitória nas urnas Josie Jeronimo (josie@istoe.com.br) Embora a internet já tenha sido um campo de batalha importante em 2010, na expectativa dos marqueteiros dos principais partidos, a guerra pelas redes sociais na campanha presidencial deste ano será ainda mais acirrada e poderá ser decisiva para o triunfo eleitoral. Se é verdade que a propaganda na tevê conserva sua importância e mantém-se como destino preferencial dos gastos dos candidatos, no meio político existe também a convicção de que a internet está destinada este ano a se tornar o espaço prioritário para o eleitor resolver dúvidas, confrontar propostas e, numa função ativa que só as redes sociais permitem, combater no corpo a corpo pelo candidato de sua preferência. Hoje, 105 milhões de pessoas têm acesso à internet no Br

A frigideira venezuelana

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O que se pretende fritar na Venezuela é mais que o chavismo; a crise testa os novos apetrechos do extremismo conservador na região. por: Saul Leblon  A Venezuela é a frigideira geopolítica da América Latina nesse momento. Inútil trata-la à distância, com pinças e luvas cirúrgicas. O que se pretende fritar ali é mais que o chavismo. Peixes graúdos que se cuidem: se a extrema-direita vencer, o óleo fervente vai se derramar abaixo do Equador.

Ganha e perde na Ucrânia

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Traduzido pelo pessoal da  Vila Vudu Arseniy Yatsenyuk (D), Oleh Tyahnybok (E) e Vitali Klitschko (C) após assinatura de acordo com Viktor Yanukovich em Kiev (21/2/2014) Depois de oito horas de negociações, que avançaram noite adentro na 5ª-feira (20/2/2014), entre o presidente Viktor Yanukovich da Ucrânia e a “troika” da oposição, Arseniy Yatsenyuk, Oleh Tyahnybok e Vitali Klitschko, chegou-se a um acordo, na manhã da 6ª-feira (21/2/2014) em Kiev que, se espera, ponha fim aos violentos confrontos que levaram a muitas mortes essa semana. Os termos do acordo foram fixados em  declaração escrita .   O acordo foi examinado por um grupo de enviados europeus e políticos, e por um “representante especial do presidente da Federação Russa”.

Breno Altman: Hora de dizer a verdade para Clóvis Rossi

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Breno Altman Clóvis Rossi   O jornalista Clóvis Rossi, um dos mais respeitados do país, escreveu ontem, na  Folha de S.Paulo , artigo intitulado “Hora de dizer a verdade a Maduro”, criticando a posição atual do governo brasileiro acerca da crise venezuelana. Seu texto considera, a partir dos números das últimas eleições presidenciais, que o vizinho ao norte está “rachado ao meio”.  Por Breno Altman*, na  Opera Mundi E conclui: apoiar o presidente Nicolás Maduro seria “dar às costas à metade da população venezuelana, erro que nenhum país sério pode cometer.” Traz vício de origem o apelo à neutralidade e a eventual papel moderador que poderia desempenhar a diplomacia brasileira. Rossi, com a elegância de sempre, mas desconhecimento sobre o assunto, parece estar abordando situação normal de conflito. Como se fosse, por exemplo, uma competição eleitoral ou um rally pacífico de setores oposicionistas.

Sem reforma, Brasil vai voltar a eleger apenas ricos

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O Brasil precisa urgentemente de uma reforma política que mude o modelo de financiamento das campanhas. Sem isso, corremos o risco de voltar a um estado de aristocracia, onde só os ricos são eleitos. A análise é do economista e professor licenciado da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Marcio Pochmann. O ex-presidente do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) e atual presidente da Fundação Perseu Abramo defende que o financiamento de campanhas é o principal desafio para a transformação do atual sistema político brasileiro. Pochmann destacou ainda a importância do papel do Estado na ascensão econômica da classe trabalhadora, a necessidade de o Brasil apostar em empregos mais qualificados por meio de outro modelo de crescimento que privilegie a produção com maior valor agregado e criticou a criminalização que os meios de comunicação fazem da política. Confira a íntegra da entrevista:

O outro Rio

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Seis mil pessoas superlotaram a quadra do Salgueiro no Encontro do PT, para aprovar o lançamento da candidatura de Lindberg Farias ao governo do Estado. por Emir Sader  6 mil pessoas, na sua quase totalidade da Baixada Fluminense, do interior e dos bairros pobres do Rio, superlotaram a quadra do Salgueiro no Encontro do PT, para aprovar o lançamento da candidatura de Lindberg Farias ao governo do Estado. A primeira das extraordinárias impressões é a composição eminente popular dos presentes, aquelas caras inivisibilizadas pela mídia. Caras humanas, de homens, mulheres, jovens, crianças, idosos, que encontramos nas ruas, mas nunca nas novelas, nem nos noticiários da televisão e dos jornais.

Saturnino Braga e os 50 anos do golpe militar

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Luis Nassif Nos 50 anos do golpe militar de 1964, uma das figuras referenciais da resistência democrática foi o ex-deputado federal, ex-senador e ex-prefeito do Rio de Janeiro Roberto Saturnino Braga. Filho e neto de parlamentares do PSD de Campos (RJ), Saturnino disputou o primeiro concurso para funcionário do então BNDE (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico). Passou, ao lado de figuras centrais da história do banco - como Juvenal Osório e Ignácio Rangel. No entanto, em pleno governo JK, os três foram vetados devido à ficha política levantada pelo DOPS (Departamento de Ordem Política e Social). Estudante, Saturnino integrou por algum tempo a juventude comunista e compareceu a congressos em Varsóvia (Polônia) e Moscou.

Wadih: “juiz deve falar nos autos e não pelos cotovelos”

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Enviado por Miguel do Rosário Wadih Damous é advogado e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Rio de Janeiro. No fim das contas serão sujeitos como Wadih Damous que salvarão o Brasil da ditadura judiciária a que, às vezes, parecemos nos dirigir. Wadih Damous: “Dr. Gilmar comete erros grosseiros no conteúdo e na forma de seu pronunciamento” SOBRE DOAÇÕES E TAGARELICES DE JUIZ por Wadih Damous,  especial para o Viomundo Criou indevida controvérsia o fato de os condenados na ação penal 470 estarem recebendo doações de militantes partidários para o pagamento das multas, além das penas de prisão, a que foram condenados. Logo, vozes se fizeram ouvir bradando contra o ato de solidariedade aos condenados. A mais estridente delas foi a do Dr. Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Em sua verberação afirma que a pena não pode passar da pessoa do condenado e, por isso, as doações seriam ilegais.

O que a Folha deixou de dizer sobre Pizzolato

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Postado em   23 Feb 2014 por :   Paulo Nogueira Má fé cínica ou obtusidade córnea. A célebre sentença de Eça de Queirós me ocorreu ao refletir sobre a informação da Folha de São Paulo sobre as compras de imóveis de Pizzolato na Espanha. Mas há na verdade uma terceira hipótese, uma combinação de ambas as coisas, má fé e obtusidade. Não há contexto no que a Folha trouxe. Pizzolato simplesmente, por força das circunstâncias, aparece aos olhos do leitor como um gatuno.