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Quem deveria ficar “nervosinho”

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Por Clovis Rossi,  na Folha . Há algo de profundamente errado em um país, um certo Brasil, em que os ricos choram (e de barriga cheia), ao passo que os pobres parecem relativamente felizes. Na ponta dos mais ricos, refiro-me à pesquisa da consultoria Grant Thornton que “Mercado” publica hoje e que mostra um absurdo recorde de pessimismo entre os executivos brasileiros. Na ponta dos pobres, valem as sucessivas pesquisas que mostram satisfação majoritária com o governo Dilma Rousseff, a ponto de 11 de cada 10 analistas apostarem, hoje por hoje, na reeleição da presidente. Como ninguém vota em governo que o faz infeliz, só se pode concluir que uma fatia majoritária dos brasileiros, especialmente os pobres, está rindo.

Fim de festa

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Por pior que seja uma festa, ela é o condimento necessário para os dias e noites brancos que temos de atravessar nesta vida Crônica do Menalton Nada há mais melancólico do que fim de festa. As duas paisagens, a exterior e a interior, geralmente são desoladoras por  Menalton Braff  —  publicado  06/01/2014 17:02 Nada há mais melancólico do que fim de festa. As duas paisagens, a exterior e a interior, geralmente são desoladoras. Foi bem isso que eu senti outro dia. Tive de voltar na manhã seguinte ao local do crime e quase não acreditei no que vi. Em lugar do brilho da véspera, seus arranjos com bandeirolas coloridas, suas fitas e topes, em lugar das mesas organizadas segundo o mais apurado gosto, o que vi parecia o campo devastado por uma guerra furiosa. Restos de comida jogados por cima e por baixo das mesas; garrafas esparramadas; tocos de cigarro esmagados dentro de copos plásticos ainda com restos de refrigerante. O salão, na verdade, pareceu-me um imenso cinzeiro

A solidão latinoamericana

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A América Latina vive hoje outro tipo de solidão. Vários dos seus governos desenvolvem políticas pós-neoliberais, na contramão dos ventos do centro do capital. por Emir Sader em 06/01/2014 às 14:28 A América Latina viveu a solidão dos anos 1990, quando só existia nos processos de privatização e nas crises financeiras. Além disso, só notícias esportivas ou uma que outra eleição que escolhia nomes distintos para o mesmo tipo de governo, falavam do continente fora das fronteiras. Era uma solidão com as promessas de que a via escolhida então seria a da integração na globalização. Um que outro mandatário, como FHC, era convidado para alguma cúpula da chamada “terceira via”, para demonstrar que ainda havia algo de vida inteligente no Sul do mundo.

Justiça a Jango: não deixou o Brasil virar um Vietnam

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6 de janeiro de 2014 | 14:15  Autor: Fernando Brito A  gravação do diálogo de John Kennedy  em que ele cogita de uma intervenção militar americana no Brasil e no Vietnã faz justiça ao ex-presidente João Goulart. Jango não foi um covarde que deixou de reagir, quando podia, aos golpistas daqui. Em agosto de 64, quatro meses depois do golpe no Brasil, o governo americano forjou um ataque da marinha norte-vietnamita a seus navios, para justificar a intervenção direta dos EUA naquele país. Ali ficariam 10 anos, até  serem escorraçados, mas deixando um rastro de morte, destruição e sofrimento que aterrorizou o mundo inteiro. Faria o mesmo aqui, naqueles dias, se houvesse resistência? A gravação mostra que isso não é um delírio ou propaganda antiamericana.

Dilma: Os brasileiros começam 2014 confiantes que irão sediar a Copa das Copas

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A presidenta Dilma Roussef afirmou nesta segunda-feira (6), em sua conta no  Twitter , que os brasileiros começam 2014 confiantes que irão sediar a Copa das Copas. Segundo Dilma, a procura por ingressos para os jogos – a maior em todas as Copas – mostra que torcedores do mundo inteiro confiam no Brasil. “Os brasileiros começam 2014 confiantes que irão sediar a Copa das Copas. No Brasil, a Copa estará em casa, pois este é o país do futebol. Todos os que vierem ao Brasil serão bem recebidos, porque somos alegres e acolhedores. Esta será a Copa de 12 cidades-sede, da floresta Amazônica aos pampas gaúchos, das montanhas de Minas às praias cariocas, das dunas do Nordeste à metrópole de São Paulo. Os turistas terão oportunidade de conhecer este país multicultural e batalhador. Um Brasil que está enfrentando o desafio de acabar com a miséria e de gerar oportunidades para todos. A procura por ingressos para os jogos – a maior em todas as Copas – mostra que torcedores do mundo inteiro c

Atenção! Cenas fortes. Descaso do governo paranaense com policiais militares em Campo Magro

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Bomba! Eduardo Campos detona Dilma em vídeo!

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Enviado por Miguel do Rosário Impressionante vídeo com o governador de Pernambuco proferindo barbaridades contra a presidente!

Quem vai fazer o serviço?

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A sedimentação da agenda conservadora para 2014 envolve a adesão de um pedaço da esquerda e o silencio desfrutável de outro. O padrão é o cerco ao IPTU em SP. por: Saul Leblon  Quem vai fazer o serviço? A sedimentação da agenda conservadora para 2014 envolve a adesão de um pedaço da esquerda e o silencio desfrutável de outro. O padrão foi testado e bem sucedido no cerco ao reajuste do IPTU em São Paulo. Os interesses atingidos só tiveram sucesso em sabotar  a medida graças à omissão dos que sabiam o que estava em jogo, mas preferiram silenciar. É essa capacitação ao exercício da cumplicidade que a emissão conservadora  opera de forma explícita nos dias que correm.

Copa e anti-copa

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O irrequieto sr. Blatter, do alto da montanha suíça onde vive, acusou o Brasil de ser o país que mais atrasou as obras da Copa do Mundo. Flávio Aguiar O irrequieto sr. Blatter, do alto da montanha suíça onde vive, acusou o Brasil de ser o país que mais atrasou as obras da Copa do Mundo. Pode-se dizer que ele deu, no plano internacional, o pontapé inicial do que vai ser o jogo do ano de 2014. Do jogo fora das quatro linhas, bem entendido. Terá como ponta-de-lanças as mídias atacantes Economist e Financial Times, com o meio do campo reforçado por setores neo-liberais de outras mídias, que incluirão até o New York Times, o The Guardian, Le Monde, Corriere della Sera, El Pais, e provavelmente a germânica Der Spiegel. Na defesa, dando bico para tudo quanto é lado, estarão os cronistas do desastre anunciado no Brasil, os arautos da velha mídia, que estão apostando em:

PSICOLOGIA EM 2014

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Paulo Moreira Leite Diretor da Sucursal da ISTOÉ em Brasília, é autor de "A Outra História do Mensalão". Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direção na VEJA e na Época. Também escreveu "A Mulher que Era o General da Casa". Esforço para transformar Copa em fracasso é lamentável e prejudica o país Acabo de ler um desses panfletos eletrônicos campanha contra a Copa de 2014. Procuram atemorizar o turista dizendo que somos um dos países com maiores índices de assassinato do mundo.Também temos uma polícia extremamente violenta. Também temos uma educação ruim, uma saúde pública péssima, um transporte urbano idem. São problemas reais, é óbvio. Mas a atitude é de torcida organizada pelo fracasso. Não se procura fazer um debate racional para encontrar soluções e alternativas. O esforço é produzir um fiasco inesquecível, atitude que só prejudica o Brasil.

O presente de Natal de William Waack

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   Caio Sarack Neste natal, o âncora do Jornal da Globo recebeu um presente de fim de ano: discutir a direita e a esquerda com seus amigos Reinaldo Azevedo e Pondé Neste natal, o âncora do Jornal da Globo e dono do programa Painel do canal GloboNews recebeu um presente de fim de ano: discutir a direita e a esquerda com seus amigos Reinaldo Azevedo, Luis Felipe Pondé (que dispensam apresentações) e Bolivar Lamounier, sociólogo e analista político.

FHC roda, roda e cai no colo do Tio Sam

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   Como a ALCA não deu certo, o Príncipe tenta vender a outra mercadoria made in USA  Saiu no Estadão e no Globo Overseas um daqueles gordurosos artigos dominicais do Príncipe da Privataria : Como se sabe, o PiG (*) é o foro privilegiado do Privateiro-Chefe. Fernando Henrique Cardoso: Mudar o rumo A política externa precisa rever seu foco; é necessário que o Brasil estreite relações com os Estados Unidos e a Europa … Ano Novo, esperanças de renovação. (É um jenio !) Mas como? Só se mudarmos o rumo. A começar pela visão sobre o mundo que ressurgirá da crise de 2007/08. O governo petista, sem o dizer, colocou suas fichas no “declínio do Ocidente”. Da crise surgiria uma nova situação de poder na qual os Brics, o mundo árabe e o que pudesse se assemelhar ao ex-terceiro mundo teriam papel de destaque.

Beth Carvalho: "A CIA quer acabar com o samba"

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  Ao abrir o elevador, ainda no hall de entrada do apartamento, um quadro com a foto de Che Guevara. Não há dúvidas. Ali é o andar de Beth Carvalho . Ela surge na sala, amparada por duas muletas, que logo deixa de lado para posar para as fotos. “Nunca vi coisa para cair mais do que muletas. Estas meninas caem toda hora”, diz, bem-humorada. Ainda se recuperando de uma fissura no sacro (osso do final da coluna), aos 65 anos, Beth anda com dificuldades. Ficou dois anos sem pôr os pés no chão. “Estou ótima, salva! Os médicos comentaram com minha filha que eu poderia não andar mais. Mas não me abati. Foi um processo menos doloroso por perceber a prova de amor dos amigos e da família”, relata.

Nafta: Camponeses e indígenas denunciam 20 anos de destruição

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  A rede The Real News transmite uma entrevista, neste domingo (5), com Gustavo Esteva, coordenador da Universidade da Terra, em Oaxaca, no México, sobre as advertências do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) contra o Acordo Norte-Americano de Livre-Comércio (Nafta, na sigla em inglês). Segundo Esteva, também conselheiro dos zapatistas nas negociações com o governo do México, as advertências verificam-se hoje, principalmente com a degradação do trabalho no campo em seu país. Grande parte da mídia estadunidense comemora os 20 anos do Nafta, o acordo que derrubou barreiras comerciais entre o México, o Canadá e os Estados Unidos, prometendo criar empregos e crescimento econômico sustentável.

A evolução contínua da Al-Qaeda 3.0

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   As organizações ligadas a Al-Qaeda e suas ideias estão prosperando em todo o mundo árabe como nunca antes, devido ao fracasso da Primavera Árabe. Bruce Riedel - Al Monitor Há menos de três anos, a Al-Qaeda, a organização e sua ideologia, estava na defensiva, em retirada. Osama bin Laden, o seu carismático fundador e líder, havia sido morto na cidade paquistanesa de Abbottabad. Muitos de seus homens mais próximos, incluindo o paquistanês Ilyas Kashmiri e o iemenita-americano Anwar al- Awlaki, tinham sido caçados e mortos por drones . A narrativa da Al- Qaeda segundo a qual só a Jihad violenta e o terror podem trazer a mudança para o mundo muçulmano ficou em baixa quando ditadores foram derrubados na Tunísia e no Egito por protestos relativamente pacíficos. A Irmandade Muçulmana, velha adversário da Al-Qaeda , parecia pronta para dominar a política árabe e demonstrar que a verdadeira mudança era possível sem terror.