A máfia do atum
Como um ex-secretário da Pesca de FHC flexibilizou as regras da exploração para beneficiar seu próprio negócio por Leandro Fortes — publicado 09/09/2013 Delitos são considerados gravíssimos, pois geram impacto sobre o estoque de atuns Entre 30 de julho e 17 de agosto, uma incomum batalha naval foi travada na porção brasileira do Atlântico Sul. Embora nenhum tiro tenha sido disparado, o episódio envolveu o uso de satélites, barcos-patrulha da Marinha, fuzileiros navais, agentes da Polícia Federal, fiscais do Ibama, canhões e metralhadoras apontados para três navios japoneses carregados com quase 500 toneladas de atum. As três embarcações estrangeiras podem ter sido responsáveis, em pouco mais de três meses, pela morte de ao menos 30 mil aves marinhas, entre albatrozes, petréis e gaivotas, por não obedecerem a normas básicas para a pescaria ditadas pela legislação brasileira.