Sexo e estupro à sueca PAULO NOGUEIRA 9 DE AGOSTO DE 2013 Na Suécia, pátria perdida do amor livre, a concepção de ataque sexual é incrivelmente elástica. Anna Ardin, a sueca Um advogado sueco brinca. Quando você for fazer sexo com uma mulher, é bom fazer que ela assine uma autorização. Se Julian Assange do Wikileaks tivesse feito isso provavelmente seus problemas jurídicos seriam bem menores. A brincadeira deriva da peculiar realidade sueca. Nos últimos anos a legislação de crimes sexuais foi reescrita muitas vezes na Suécia, sempre com o intuito de torná-la mais dura. Tão esquisito virou o código penal que você pode ser acusado de estuprador se começar uma sessão sexual com preservativo e, por algum motivo, terminá-la sem. As denúncias de estupro na Suécia são absurdamente altas quando comparadas ao que se vê em outros países da União Européia, incluídos seus vizinhos escandinavos, como mostra um estudo recente. Assange admite que, em sua passagem em ag