Emir Sader: A euforia da direita latino-americana e seus limites
Medidas sinalizadas por Argentina e Venezuela não são sinônimo de sucesso automático. Repetem um passado neoliberal que fracassou e sofrem resistência de movimentos sociais e amplas camadas populares por Emir Sader, para a RBA publicado 10/01/2016 HISPANTV/REPRODUÇÃO Democracia e Lei de Meios, mãos dadas. Manifestação no centro de Buenos Aires reage a sinais de retrocesso de Macri. Na Venezuela, oposição deu salto de 400 mil de votos, mas abstenção de 2 milhões pode esconder reserva pró-chavismo A direita latino-americana, depois da década e meia de sucessivas frustrações, parece acreditar que possa voltar a ser protagonistas da história contemporânea do continente. Nos meios financeiros e na mídia internacional, predomina uma verdadeira euforia. O ímpeto com que atuam na Argentina e na Venezuela pode dar a impressão de que sabem para onde querem ir, que têm a chave do futuro das nossas sociedades, que se renovaram a ponto de poder se tornar de novo forca hegem