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MERCADO, CONCORRÊNCIA E ESTADO NO BRASIL

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  Postado por Mauro Santayana (JB) - O professor Delfim Netto abordou outro dia, em interessante artigo, o papel do Estado e do Mercado, e a importância de cada um na construção da prosperidade humana. Do nosso ponto de vista, o Estado precisa ser não apenas um agente indutivo e fiscalizador da atividade econômica, mas eventualmente, participar diretamente dela, na produção, distribuição e vendas, sempre que isso for necessário para evitar a espoliação pura e simples do consumidor pela voracidade – muitas vezes incontrolável – do mercado. Nos países mais desenvolvidos, grandes empresas nacionais, estatais ou privadas, são consideradas ativos estratégicos, e parte integrante do projeto de desenvolvimento econômico e social da nação.

Mensalão do PSDB coloca Joaquim Barbosa contra a parede

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Embora o relator já tenha concluído seu voto sobre a ação penal 536, o presidente do STF não colocou na pauta de votação desta semana o que fazer com ela.  Najla Passos Brasília - A batata quente da ação penal 536, o chamado “mensalão do PSDB”, está assando nas mãos do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, mas ele ainda não sabe o que fazer com ela. Na última quarta (12), o ministro relator da ação, Luís Roberto Barroso, afirmou à imprensa que concluiu seu parecer e gostaria de discuti-lo com a corte o mais rápido possível. O presidente do STF, entretanto, não a incluiu na pauta desta semana. Ele já deve prever que, qualquer que seja a decisão do tribunal, ele sairá perdendo.

A revolução que não sai no jornal

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    Há uma revolução em marcha nos bastidores da sociedade venezuelana. Uma revolução pelo livro, ancorada em uma rede de editoras e livrarias públicas. por: Saul Leblon Que uma feira de livros inaugurada em Caracas, na semana passada, tenha atraído tanto ou mais  público que um protesto contra Cuba marcado  para o mesmo dia, pode soar estranho ao discernimento de quem se informa apenas pela mídia conservadora. Mas foi exatamente  o que sucedeu na última sexta-feira, como relata o economista Pedro Silva Barros, que passa a colaborar com Carta Maior diretamente da capital venezuelana.

Dilma chama Alckmin: São Paulo deve ter corte preventivo para não ficar seca

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Autor: Fernando Brito Convocado pela Presidenta Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto, o Governador Geraldo Alckmin levou a tiracolo a presidenta da Sabesp, Dilma Pena, para explicar o plano meio mirabolante de sugar o volume morto dos reservatórios. Para Dilma Rousseff, com a experiência de Secretária e  depois Ministra de Energia, não adianta contar historinha de press-release , claro…

Folha, TV Cultura e a marcha golpista

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    Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho : Os contribuintes de São Paulo estão pagando para que a TV pública do estado, a TV Cultura, divulgue a Marcha da Família. O evento é organizado por golpistas e terroristas assumidos, embora a TV os tenha pintado com tintas graciosas. O tal Bruno Toscano, que ganhou destaque no jornal impresso, no UOL, e agora é estrela da TV Cultura, tem longa ficha criminal. Coleciona também um triste histórico de ameaças de morte a vozes divergentes, além de manifestações medievais e truculentas de homofobia. Ele e seus comparsas promovem, sistematicamente, o uso de armas e até o homicídio contra seus adversários políticos, aí incluindo a chefe de Estado, Dilma Rousseff.

95,7% da Crimeia “mostra o dedo” para o tirano da Casa Branca

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[*] Paul Craig Roberts , Institute for Political Economy “ 95.7% of Crimeans Give The Finger To The White House Tyrant ” Traduzido por João Aroldo Postado por Castor Filho Atualização : Últimos números divulgados: comparecimento de 83,1% e 96,77% votaram pela união com a Federação Russa. Vladimir Putin, por Aislin - 2014 Com um comparecimento sem precedentes em eleições ocidentais, a Crimeia votou 95,7% para se unir à Rússia. Como apontei mais cedo, sob a lógica distorcida dos EUA, a Crimeia nunca foi parte da Ucrânia, já que os russos não puderam votar quando o ditador soviético Khrushchev colou a província russa da Crimeia na Ucrânia em 1954. Enquanto o povo da Crimeia celebra na ruas e os observadores internacionais declaram que o referendo foi totalmente justo e livre de toda interferência e ameaça, a Casa Branca neonazi declarou que “nós não reconhecemos nenhuma droga de voto”. [1]

20 anos depois: quem são os donos do plano Real?

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A estabilização da inflação aconteceu ao custo da substituição de produtos nacionais por importados e o agravamento da situação fiscal. Por João Sicsú por  João Sicsú   O plano Real, lançado em 28 de fevereiro de 1994, foi um plano influenciado pelas ideias do economista inglês John Maynard Keynes e pelas experiências hiperinflacionárias europeias (da primeira metade do século XX), mas que contou com uma questionável administração de economistas brasileiros e com as (des)orientações do Fundo Monetário Internacional (FMI). Longe de ter sido “idealizado por Fernando Henrique Cardoso”, como afirmam O Globo e outros veículos assemelhados, o plano foi organizado e dirigido exclusivamente pelos economistas do PSDB.

EDUARDO CUNHA ? LEIA-SE FHC !

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Dantas está nas duas pontas: telefonia e portos. Logo, FHC também. J anio de Freitas observou com a propriedade de sempre  que a rebelião de Eduardo Cunha e a construção do seu heróico e edificante blocão não passam de uma expressão dos interesses das empresas telefônicas contra o Marco Civil da Internet. O ansioso blogueiro se permite retomar a trilha. Onde se lê Eduardo Cunha leia-se o  Príncipe da Privataria . Quais foram os dois momentos sublimes da apostasia desinteressada de Eduardo Cunha, esse notável – o derradeiro – discípulo de P. C. Farias ? Primeiro, a MP dos Portos, que o Garotinho, da tribuna da Câmara,  chamou de MP dos Porcos , ou MP do Tio Patinhas.

Nacionalismo violento está em ascensão na Bulgária

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Aumento dos ataques a minorias preocupa observadores. Nacionalismo é apontado como causa principal da violência, enraizado no modo como os búlgaros interpretam a própria história. Conceder liberdade condicional a um réu que enfrenta acusações de assassinato pode provocar protestos em qualquer parte do mundo. Porém em Sófia, capital da Bulgária, a história não é o que se esperaria. No início de março, na capital búlgara, Sófia, foi libertado um homem que não só é acusado de assassinato, mas também é visto como símbolo de um movimento de violência de motivação racista, que vem se alastrando no país de forma basicamente impune, há já algum tempo.

PF prende suspeita com 200 mil na calcinha

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Alvo da Operação Lava Jato, Nelma Mitsue Penasso Kodama foi presa pela Polícia Federal na madrugada de sábado, 15, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, quando tentava embarcar para Milão, na Itália, com 200 mil escondidos sob a roupa. Quase todo o dinheiro estava dentro da calcinha de Nelma, que foi concunhada do ex-juiz federal João Carlos da Rocha Mattos – condenado na emblemática Operação Anaconda, deflagrada em outubro de 2003 para combater suposto esquema de venda de sentenças judiciais. Nelma já estava com a prisão preventiva decretada pela Justiça Federal em Curitiba, no âmbito da Lava Jato, sob suspeita de prática de lavagem de dinheiro.

A lenha “guarda-fogo”

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 Autor: Fernando Brito Recebi ontem à noite, como comentário, o texto escrito e postado  em seu blog  pelo jornalista, editor e amigo – a quem mais de uma década de ausência física não nos afastam – Luiz Augusto Erthal sobre os bastidores que descrevi aqui do histórico direito de resposta de Leonel Brizola no Jornal Nacional, em 1994. Passei alguns minutos de constrangimento. Não publicar, publicar como comentário ou trazer para um post? Não publicar seria uma sacanagem com meu bom amigo: escreveu para que fosse lido, é obvio. Quase o mesmo publicar como comentário, abaixo de dezenas de outros e lá, numa página atrasada pela voragem publicista minha e de Miguel do Rosário, que atira lá para trás um texto de três dias.

Golpe de 1964: os jornais e a "opinião pública"

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In memoriam de João Baptista Franco Drummond (1942-1976) Apesar de quase cinco décadas já haverem se passado, ainda existem aspectos a ser esclarecidos sobre a participação da mídia no golpe de 1º de abril de 1964. Que os principais grupos empresarias do setor apoiaram e articularam a deposição do presidente João Goulart está suficientemente documentado. Que eles conclamaram os militares a intervir na ruptura do processo democrático, idem [cf. nesta Carta Maior,  “A grande mídia e o golpe de 64” ].  Uma questão intrigante, todavia, permanece: quais justificativas eram utilizadas pela própria mídia para contornar a evidente contradição existente entre o seu discurso em “defesa da democracia” e, ao mesmo tempo, a articulação e a pregação abertas de um golpe de estado contra o presidente da República democraticamente eleito?

Balanço registra mais de 350 mil inscrições no Sisutec nesta manhã

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Educação profissional Cursos são gratuitos e têm início previsto para abril. Prazo para que os candidatos se inscrevam vai até 21 de março por Portal Brasil O Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) atingiu 353.399 inscrições, de acordo com balanço das 10h30 desta terça-feira (18). O prazo para que os candidatos se inscrevam, exclusivamente on-line, vai até 21 de março.

Paul Krugman: "O Brasil está se saindo muito bem"

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Em evento de CartaCapital, Nobel de Economia lembrou que os mercados se apaixonam e desapaixonam por países em desenvolvimento, de forma sazonal por Márcia Pinheiro —  publicado  18/03/2014 11:39,  última modificação  18/03/2014 12:54 O economista norte-americano e Prêmio Nobel Paul Krugman disse nesta terça-feira 18 que o Brasil não enfrenta tantos problemas hoje em dia.“É importante olhar para trás de vez em quando e entender que momento de desastre nós passamos”, disse Krugman ao abrir o evento "Fórum Brasil - Diálogos para o Futuro", de  CartaCapital , em São Paulo. “Enfrentamos o segundo maior desastre da história. O primeiro foi a Grande Depressão. A crise recente afetou seriamente o Produto Interno Bruto (PIB) das economias desenvolvidas. O crescimento agora persiste lento, após o auge da crise de 2008/2009.”

O novo surto de vale-tudo da Veja, por Alberto Dines

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Eurípedes Alcântara ter, 18/03/2014 - 11:36 Do Observatório da Imprensa Novo surto de vale-tudo   Por Alberto Dines Na tarde de 12 de abril de 2011, em aula da primeira edição do Curso de Pós-Graduação em Jornalismo, da ESPM-SP, Eurípedes Alcântara, diretor de Redação da  Veja , na condição de professor-convidado, declarou, para espanto dos 35 alunos presentes: “Tratamos o governo Lula como um governo de exceção”. Na capa da última edição do semanário (nº 2365, de 19/3/2014), o jornalista ofereceu trepidante exemplo da sua doutrina. Para comprovar a ilegalidade das regalias que gozaria o ex-ministro José Dirceu no Complexo da Papuda, Veja  cometeu ilegalidade ainda maior. Detentos não podem ser fotografados ou constrangidos, o ato configura abuso de poder, invasão da privacidade e, principalmente, um torpe atentado ao pudor e à ética jornalística. Um bom advogado poderia até incriminar os responsáveis por formação de quadrilha ao confirmar-se que o autor da peça (o