Tijolaço: Bolsonaro derruba 4° ministro e o põe de interventor nos Correios
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O STF só precisa, como disse o filho, de “um cabo e um soldado” para ser fechado.
Já os Correios precisam de um general para substituir o general que atualmente o preside, para ser fechado pela privatização.
Jair Bolsonaro, anunciam os jornais, chamou o general Floriano Peixoto, que dava serviço como ministro da Secretaria Geral da Presidência, para colocar em “prisão demissionária” o também general Juarez Pinheiro Coelho Junior, que não concordava em alienar a empresa na bacia das almas e de afogadilho, como queria o governo.
Ao menos não se pode dizer que Bolsonaro não esteja cumprindo o Código de Processo Penal Militar, que determina que um oficial não possa ser detido senão por outro de mesma patente, ou superior.
Floriano Peixoto recebe a missão de ser liquidante de uma empresa centenária, que teve, aliás, forte influência militar no seu desenvolvimento, porque foi a aviação do Exército e da Marinha que se começou o serviço postal aéreo que lhe deu a feição moderna.
O general Juarez, sob aplausos, deixa o posto que é impedido de defender, mas sem desertar.
Floriano Peixoto, ao contrário de seu homônimo que ganhou o apelido de “Marechal de Ferro”, pode virar a ser um “soldado da borracha”.