Haddad investiu o próprio salário no combate à corrupção
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13 de outubro de 2018
Uma coisa é criar mecanismos para impedir a corrupção, outra é ir além e pagar do próprio bolso para desbaratar uma máfia que vinha sangrando os cofres públicos sem dó.
Fernando Haddad fez as duas coisas, mas pouca gente sabe desta segunda.
Aconteceu em 2013, logo no primeiro ano dele à frente da prefeitura de São Paulo, quando Haddad PAGOU O ALUGUEL de uma sala ao lado da usada pela máfia para gravar áudios que provassem os crimes. Tudo foi feito para que os bandidos não desconfiassem da investigação.
O resultado direto foi a entrada de R$ 133 milhões para as contas da cidade. Calcula-se que a “máfia do ISS” – como a quadrilha ficou conhecida – tenha roubado meio bilhão de reais.
Além dessa ação de cinema, Haddad fez outras – na verdade, mais do que outros prefeitos fizeram para impedir larápios de meter a mão no dinheiro que é dos paulistanos.
Ele criou a Controladoria Geral do Município (CGM), um órgão feito só pra combater corrupção e garantir que a prefeitura trabalhe com transparência e ajude a melhorar os serviços públicos. O resultado?
Ao todo, calcula-se que a CGM impediu que R$ 330 milhões fossem roubados.
E não é só isso. Como também fiscaliza os contratos, a CGM verificou que os tênis comprados pela prefeitura para distribuição em escolas municipais eram de má qualidade. A empresa mostrou um tipo de tênis na hora de ganhar a concorrência, mas entregava outro para os estudantes. O acordo foi cancelado e a empresa, multada e obrigada a devolver dinheiro para a prefeitura.
Fora tudo isso, Fernando Haddad ficou 12 anos no comando do Ministério da Educação, um dos que tinha a maior verba. Sabe quantos escândalos surgiram nesse longo período? ZERO, baby!
Quantos políticos você conhece que têm todos esses fatos para se orgulhar, em termos de combate à corrupção?
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