A bancarrota da República imperial americana
Por A.Sérgio Barroso - na Fundação Grabois
Ultimamente à vista, a decadência do imperialismo norte-americano não só é factual e multifacética, ademais aparenta expressar o declínio de uma civilização inserida no modo de produção capitalista; particularmente das componentes do estágio imperialista. Por óbvio, não há fatalismo histórico, mas são mais que evidentes as tendências plasmadas na posição dos EUA no sistema de relações internacionais.
Ultimamente à vista, a decadência do imperialismo norte-americano não só é factual e multifacética, ademais aparenta expressar o declínio de uma civilização inserida no modo de produção capitalista; particularmente das componentes do estágio imperialista. Por óbvio, não há fatalismo histórico, mas são mais que evidentes as tendências plasmadas na posição dos EUA no sistema de relações internacionais.
“Repúblicas muitas vezes acabam por ruir de repente sob seu o próprio peso; outras são arruinadas pela violência dos inimigos no momento em que se julgam mais seguras; outras envelhecem lentamente e acabam por sucumbir às suas próprias doenças internas” (Jean Bodin, “Os seis Livros da República, Livro Quarto”). [1]
Larry Summers, ex-secretário do Tesouro dos EUA - um dos chefetes organizadores da “globalização financeira”, a partir da economia americana repetiu termos do keynesiano Alvin Hansen ao denominar de “estagnação secular” (2013) o atual estágio do afundamento da economia global. Antes dele, o indiano e ex-economista chefe do FMI Mohamed A. El-Erian chamara (2011) esse quadro de “o novo normal”. No final de 2014, Cristine Lagarde, diretora-gerente do FMI afirmou estarmos vivenciando “uma nova mediocridade”.
Ora, diante desse vaticínio súbito saindo da boca de “oficiais” graduados do grande capital financeiro e da especulação implacável, só idiotas ou farsantes ainda acreditam que a economia dos EUA não está condenada – à prisão perpétua, digamos. Fenômeno real que em grande medida reflete as grandes transformações estruturais geoeconômicas e geopolíticas confrontando neoliberalismo versus a ascensão vertiginosa da China socialista e sua nucleação de um novo polo contra-hegemônico de desenvolvimento.
Ultimamente à vista, a decadência do imperialismo norte-americano não só é factual e multifacética, ademais aparenta expressar o declínio de uma civilização inserida no modo de produção capitalista e suas sociedades burguesas; particularmente das componentes do estágio imperialista. Nestas, são inúmeros seus impasses e crises frequentes, estruturais. Por óbvio, não há fatalismo histórico, mas são mais que evidentes as tendências plasmadas na posição dos EUA no sistema de relações internacionais, assentadas num declínio econômico cada vez mais acentuado.
Operação da plutocracia neoliberal
Evidente que nada de “natural” guiou as mudanças do regime econômico pós Bretton-Wodds. Para isso era decisivo despejar a crise da hegemonia norte-americana, dos anos 1970-80, nas costas dos trabalhadores, para ascensão neoliberal. Como desvelam exaustivamente as pesquisas de Charles Ferguson, [2] o alcance da operação neoliberal nos EUA, no sentido de legitimar a desregulamentação geral da economia. Na argamassa ideológica, forjaram justificativas para convencer incautos de seu país e no mundo inteiro que a “globalização” dava a todos, acesso a uma nova era de progresso. Para tal, penetraram em todas as esferas da sociedade.
Nessa sistemática trama - a articulação para elevar aos píncaros o status de poder da grande finança capitalista -, o establishment americano transformou num negócio multibilionário, inclusive, a “venda de conhecimento acadêmico” para influenciar políticas governamentais, os tribunais e a opinião pública. Consultorias jurídicas, regulatórias e políticas em economia, finanças e regulamentação passaram a constituir condomínios de meia dúzia de grandes firmas monopolizadas, a montar escritórios específicos para palestras e conferências, assim como grupos de lobbys que (agora mesmo) financiam e sustentam “redes de acadêmicos de aluguel” concentrados especificamente em defender os interesses do grande capital em debates sobre políticas de regulamentação.
Como argumenta longamente Ferguson, esses escritórios de “palestrantes” revelaram-se importantes canais de lavagem e disfarce de pagamentos a intelectuais lobbystas e defensores contumazes dessas políticas. Economistas e professores renomados dos EUA como Glenn Hubbard, Larry Summers (ex-economista chefe do Banco Mundial, ex-subsecretário de Tesouro de assuntos internacionais, ex-vice-secretário do Tesouro e secretário do Tesouro de Bill Clinton), Frederic Mishkin, Richards Portes, Laura D’Andrea Tyson, Martin Feldstein, Hall Scott, John Campbell etc., escreveram textos, livros sobre regulamentação e desregulamentação financeira, ganhando “fortunas de Wall Street defendendo seus interesses no Congresso, em litígios regulatórios, nos tribunais e na imprensa”(p. 263).
De outra parte, para o mesmo P. C. Roberts, a mídia hegemônica estadunidense ajuda o governo e os interesses capitalistas e privados que lucram influenciando fortemente o mesmo governo, exercendo o “controle da lavagem cerebral do público”. Assim, invadir o Afeganistão porque uma facção ali está a proteger Osama bin Laden, a quem os EUA acusam sem qualquer prova do ataque de 11 de Setembro; invadir o Iraque porque Saddam certamente tem armas de destruição em massa “apesar dos relatórios em contrário dos inspetores de armas”; derrubar Muamar Kadafi por causa de uma interminável “lista de mentiras”; derrubar Hafez Assad porque ele utilizou armas químicas, embora haja “toda a evidência em contrário”; porque a Rússia é responsável por problemas na Ucrânia, não porque os EUA derrubaram o governo democrático eleito mas porque a Rússia aceitou uma votação de 97,6% dos habitantes da Crimeia para se reunirem à Rússia, etc.[ver em: http://www.paulcraigroberts.org/2015/01/25/freedom-america-europe-pcr/]
Uma decomposição essencial
Desde os anos 1990, estudos inovadores como os de Cristopher Lasch, de Richard Sennett, ou de Barbara Eirenrach, estão a capturar com rigor a rápida deterioração social que a infusão liberal promoveu nos EUA. Mais recentemente, várias pesquisas de Neill Ferguson observam uma história de “longa duração” da involução da sociedade norte-americana.
Lasch, em seu profícuo ensaio já identificara ali o declínio da manufatura e a perda de postos de trabalho do setor, a diminuição da classe média, o incremento do número de pobres, o crescente índice de criminalidade, o florescimento do tráfico de drogas, a decadência das cidades americanas, como sendo também expressão do caráter irreal, artificial que passou a isolar os interesses das elites da vida do povo, mas portadores de uma “secreta convicção de que os verdadeiros problemas são insolúveis”. E a “oportunidade da terra prometida” foi transformada na erosão do “ideal democrático”, onde a mobilidade de capital e a emergência do mercado mundial produziram, elites que não mais pleiteiam a “igualdade de situação, e agora o sim ao “ascenso seletivo dos que não pertencem as elites da classe profissional e executiva”. [3]
Sennett, [4] ao examinar a inflexão da “ética do trabalho” nos EUA como uma espécie de deformação das expectativas do trabalho (protestante) árduo e implacável, mas de todo modo voltado para o futuro, conclui que as alterações perpetradas pelo “trabalho flexível” e “em equipe”, estimula o correr riscos, e trata a dependência como motivo de vergonha. No moderno capitalismo americano não existe mais carreira, mas apenas projetos, de duração limitada; agora estou numa equipe e amanhã posso estar em outra, ou mesmo trabalhando como consultor autônomo. Este regime “que não oferece aos seres humanos motivos para ligarem uns para os outros não pode preservar a sua legitimidade por muito tempo” – parece ter advinhado Sennett (p. 176).
Antes, Sennettt citara o banqueiro de investimento e diplomata Felix Rohaty, sobre a ocorrência insofismável da enorme mudança na sociedade americana (neoliberal): “uma imensa transferência de riqueza dos trabalhadores americanos de qualificação inferior, classe média, para os donos dos bens de capital e uma nova tecnocracia tecnológica” (p. 105).
Talvez por isso mesmo o conservador Niall Ferguson tenha intitulado um seu estudo sugestivamente de “A grande degeneração. A decadência do mundo ocidental” (Planeta, 2013). Observando a evolução da crise que se originara nos EUA, sentencia: “A dívida pública – declarada e implícita – tornou-se uma forma de a geração mais velha viver à custa dos jovens e dos que ainda estão por nascer”, o que tornou disfuncional a ponto de aumentar a fragilidade do sistema”. Ademais, “é remota” – diz ele - a perspectiva de que um avanço tecnológico comparável às “ferrovias poderia tirar os Estados Unidos da situação em que se encontra”. Taxativamente, para Ferguson a chamada “Grande recessão é meramente um sintoma de uma – mais profunda – Grande Degeneração”.
Retratos da decadência
Em 2005 Eric Hobsbawm chamava a atenção para um fenômeno característico da “globalização”: o mercado livre trouxera consigo um aumento espetacular e potencialmente explosivo das desigualdades sociais e econômicas, dentro e internacionalmente entre os países. Ao tempo em que alertara para a ideia de um império ser a própria ideia de ordem: um “mito histórico”; uma “conversa mole”, asseverou. [5]
Aliás, uma resposta direta às expressões “mito histórico e “conversa mole” são dadas sem arrodeios por P.Craig Roberts: “Guerra, guerra, guerra, é tudo o que Washington quer. Ela enriquece o complexo militar e de segurança, o maior componente do PNB dos EUA e o maior contribuinte, juntamente com a Wall Street e o lobby de Israel, para campanhas políticas estadunidenses” (Ver em: http://www.paulcraigroberts.org/2015/01/25/freedom-america-europe-pcr/print/).
Em maio deste 2015 o Fed (Banco Central dos EUA) divulgou que nas razões do marasmo econômico do país está a criação de um grande volume de empregos com baixos salários, característicos do comércio e dos serviços, os setores de maior crescimento. Segundo o economista Carlos Drummond (“Trancos e barrancos”, Carta Capital, maio/2015, nº849), a) no início da crise, em 2008, as ocupações com salários médios representavam 60% do total e cinco anos depois, somente 22%; b) o total de empregos com salários baixos passou, porém, de 21% para 58% no mesmo período; c) a parcela com salários altos manteve-se estável.
É que nos últimos anos – prossegue Drummond -, a baixa remuneração generalizou-se nos Estados Unidos. Cerca de 45 milhões de cidadãos, ou 14,5% da população, vivem abaixo da linha de pobreza, mostrou um relatório do Census Bureau em 2014. Antes da crise, em 2006, essa parcela somava 12,3%; no extremo oposto, os ganhos do segmento com renda proveniente de investimentos no mercado ou de patrimônios imobiliários são os maiores dos últimos 60 anos, segundo o economista Gary Burtless, da Brookings Institution. “É realmente um fenômeno quando advogados, financistas, estrelas dos esportes e do entretenimento aumentam mais e mais a distância em relação àqueles condenados a apenas sobreviver”, constata Burtless.
Piketty e expansão das desigualdades
De acordo com o economista francês Thomas Piketty, há mais de duas décadas a desigualdade vem crescendo rapidamente nos Estados Unidos e na Inglaterra, especialmente – mas não só e se generaliza. No caso americano o processo começou – diz - com a liberalização econômica, noutras palavras com o sequestro fiscal para os ricos, milionários e bilionários a partir as reduções da progressividade dos impostos.
Nos Estados Unidos, cuja a alíquota máxima de imposto de renda alcançava acima de 90% (1944-1964), isto é, numa fase de desenvolvimento capitalista onde a desigualdade era baixa e o crescimento econômico, alto –, impuseram as elites burguesas às legislações alíquotas máximas para cerca de 40%. Do mesmo modo, deliberadamente, as políticas tributárias dos EUA passaram a baixar drasticamente os impostos sobre heranças e os tributos sobre patrimônio. Como compara Piketty – coautor do livro Pour une Révolution Fiscale -, em países que as mudanças não foram tão profundas, a desigualdade não evoluiu tão fulminantemente.
Num retrospecto, Piketty informa que “a fatia da renda apropriada pelos 10% mais ricos nos EUA em 2012 é igual a 50,4%, a mais elevada desde 1917, quando a série começa”. A concentração é maior na comparação entre os 99% na base e o 1% no topo da pirâmide, que fica com 22,5% — denúncia inclusive do movimento Ocupem Wall Street em seus protestos. De fato, de 1993 a 2012, a renda média real dos 99% cresceu 0,34% anual, enquanto a do 1% subiu 3,3% ao ano, dez vezes mais. Com isso, se apropriou de dois terços da riqueza gerada. [6]
O economista Guy Standing [7] é autor do mais conhecido livro sobre o tema do crescimento do trabalho precário. Em The Precariat: The new dangerous class (2011), ele defende que as mudanças na economia mundial estão criando uma nova estrutura de classes, substituta da anterior fundeada pela burguesia e pelo proletariado. A nova estrutura, diz Standing, é composta de vários grupos: no topo encontra-se uma plutocracia internacional, a usar seu poder econômico para influenciar e moldar o poder político. Abaixo dela vicejam elites nacionais e compõe com a primeira uma classe hegemônica. Logo abaixo, vem o grupo assalariado, com rendimentos elevados e segurança no emprego; seus membros ocupariam o topo da pirâmide das grandes empresas e nichos privilegiados da máquina do Estado.
Compara ele esse grupo de assalariados a uma “confraria pressionada”, que perde integrantes para os grupos logo abaixo, frequentemente por causa de processos de terceirização. Parte desse contingente é constituída por consultores e pequenos empresários, que sonham em pertencer à elite. O precariado está abaixo do proletariado e constitui, segundo Standing, uma “classe em construção”. Seu trabalho é caracterizado “pela flexibilidade e incerteza”.
A manipulação oficial do desemprego nos EUA
Segundo relatório da OCDE de setembro de 2014 (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) a situação do desemprego crônico nos principais países capitalistas persistia dramática e em evolução. Para a organização, apesar de ter havido naqueles países um certo retrocesso do desemprego global, “o desemprego de longo prazo continua aumentando”. Ali, no primeiro trimestre, 16,3 milhões de pessoas estavam, desempregadas há mais de um ano, quase o dobro que em 2007, antes do início da crise financeira. Ocorre que, nos Estados Unidos esse percentual de desemprego de longa duração passou dos 10% em 2007 a 25,9% (!) em 2013. [8]
Mas, não é só. Para o estatístico e economista John Williams, o quadro do desemprego oficial nos EUA é francamente manipulado. Em julho passado, para o pesquisador e sua metodologia distinta da do governo, o desprego no país teria alcançado 23% da PEA (População Economicamente Ativa). No gráfico abaixo vê-se uma comparação (oposta) entre o descenso do desemprego na curva governamental e ao ascenso no levantamento de Williams. Sendo que, mesmo um apanhado geral médio (curva cinza) ainda indicaria taxas substancialmente maiores que a oficial, não obstante a curva registrar um declínio em maiores patamares.
The ShadowStats Alternate Unemployment Rate for July 2015 is 23.0%. [ver em: http://www.shadowstats.com/]
Num outro enfoque questionador dos números oficiais americanos do desemprego, o economista e marxista indiano Prabhat Patnaik, em esclarecedor exercício relata que pouco antes da crise a taxa de desemprego nos EUA era cerca de 5% e a razão entre emprego-população era de 63,3% (razão força de trabalho-população de 66,6%); supondo esses números, esta a razão emprego-população em julho de 2015 situava-se nos 59,2%; isto é, com a mesma razão, a força de trabalho-população que existia pouco antes da crise, isto significaria uma taxa de desemprego de 11%! “O fato de ao invés de uma taxa de desemprego de 11% termos uma de apenas 5,3% nos EUA, é porque um certo número de trabalhadores simplesmente abandonou a força de trabalho, por causa das perspectivas negras de obtenção de emprego”. Tudo isso apesar do fato de que o Federal Reserve dos EUA tem mantido suas taxas de juro básicas próximas do nível zero desde a cerca de sete anos. [9]
Bem-vindo ao Inferno liberal
“O nível de corrupção e manipulação que caracteriza a economia dos Estados Unidos e sua política externa atualmente eram impossíveis em outros tempos (...) A ganância pelo poder hegemônico fez de Washington o governo mais corrupto do planeta (Paul C. Roberts, janeiro 2015). [10]
Em matéria do ícone e porta-voz da liberalização financeira nos EUA, o W.S.Journal (“Cresce o consumo e as mortes por consumo de heroína nos EUA”, 05/02/2014), lê-se que, exatamente nos anos que seguiram à grande crise originária naquele país, o número de usuários de heroína nos EUA saltou quase 80%, entre 2007 e 2012, para estimados 669.000 (Administração de Serviços de Saúde Mental e Abuso de Substâncias, a Samhsa, uma repartição do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA). E o número anual de mortes por overdose atribuídas à heroína chegou a 3.094 em 2010 (ano mais recente para o qual há dados disponíveis), um aumento de 55% em relação a 2000 (Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos EUA).
Noutro ângulo, e citando estatísticas do FBI, o relatório chinês salienta que em 2013, registaram-se nos Estados Unidos mais de um milhão de crimes violentos (exatamente 1.163.146), entre os quais 14.196 homicídios, 79.770 violações e 345.031 assaltos. “Os Estados Unidos fazem comentários acerca dos direitos humanos em muitos países, mas não mostram o mínimo de remorso ou a intenção de melhorar a sua própria situação neste domínio, que é terrível”, acusa o governo chinês.
A China acusa novamente os Estados Unidos, e em particular a Central Intelligence Agency (CIA), de “usarem indiscriminadamente torturas cruéis”. Segundo o governo da China, “os Estados Unidos são um país com graves problemas de discriminação racial e contínuas discriminações institucionais contra as minorias étnicas”.
“Milhões de crianças norte-americanas não têm casa" e “três crianças morrem em média por dia devido a abusos”, conclui o relatório chinês. [11]
NOTAS
[1] Ícone Editora, 2012, p. 12.
[2] Ver: “O sequestro da América. Como as corporações financeiras corromperam dos Estados Unidos”, C. Ferguson, Zahar, 2013.
[3] Ver: “La rebelión das elites e a traição da democracia”, C. Lasch, Paidós, 1996, pp. 13-15.
[4] “A corrosão do caráter. Consequências pessoais no trabalho no novo capitalismo”, Record, 1999, pp.
[5] “Porque a hegemonia dos Estados Unidos defere da do império britânico”, in “Globalização, democracia e terrorismo”, Companhia das letras, 2007, pp. 4-60.
[6] [Ver: http://oglobo.globo.com/economia/desigualdade-nos-eua-atinge-maior-nivel-em-um-seculo-12452072#ixzz3k3PWw7of].
[7] Ver, do articulista Thomaz Wood: “Os super-ricos e o resto”, em: Carta Capital, 10/05/2015.
[8] Veja aqui: https://br.noticias.yahoo.com/ocde-alerta-desemprego-estrutural-queda-sal%C3%A1rios-162657879--business.html
[9] Ver: “A recessão mundial destina-se ao agravamento”, P. Patnaik, em: http://peoplesdemocracy.in/2015/0809_pd/world-recession-set-worsen
[10] Em: http://noticias.sapo.tl/portugues/lusa/artigo/19412384.html
[11] Original em: http://www.paulcraigroberts.org/2015/01/16/ruin-future-paul-craig-roberts/, Institute of Political economy, 16/01/2015. P. Craig Roberts, economista, foi secretário- assistente do Tesouro do governo Reagan.
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