O "MERCADO" QUER TOMAR A PETROBRÁS DO BRASIL!!!
Libération fala em Petrobras "diminuída" sob governo Dilma
A autosuficiência do Brasil em petróleo, anunciada pelo ex-presidente Lula, durou pouco, diz o Libération.
©Reuters
Os graves problemas de gestão da Petrobras recebem destaque
na edição desta sexta-feira (9) do Libération. Em um artigo de página
inteira, o jornal de esquerda afirma que a gigante brasileira do setor
do petróleo, "símbolo da era Lula", não consegue cumprir suas promessas e
teve "o horizonte diminuído" no governo Dilma.
Para o Libération, a euforia em torno da Petrobras
acabou. Em 2007, ainda no governo Lula, a empresa anunciava ter
localizado reservas gigantescas de petróleo e gás natural no pré-sal. No
espaço de alguns meses, a Petrobras passou a figurar como a quarta
maior empresa do mundo no setor, atrás da americana Exxon Mobil, da
holandesa Shell e da PetroChina. Agora a Petrobras enfrenta uma
tempestade, afirma o Libération.
O jornal francês relata as denúncias de desvio de dinheiro envolvendo funcionários da empresa e a suspeita de superfaturamento na compra da refinaria de Pasadena, na Califórnia. No entanto, o que mais chama a atenção do Libération não são os escândalos de corrupção, mas os problemas de gestão e a interferência do Estado na Petrobras.
O Libération conta que para conter a inflação, o governo brasileiro adotou uma política de controle de preços da gasolina prejudicial à companhia. Em uma década, a frota de veículos no Brasil quase dobrou, e o governo se viu obrigado a multiplicar por seis as importações de petróleo. A produção da Petrobras não conseguiu acompanhar o crescimento da demanda interna. A autosuficiência em petróleo, anunciada com fanfarra por Lula em 2006, não durou, nota o Libération.
Essa política de subsidiar os preços da gasolina fez outra vítima colateral no Brasil, a indústria do etanol, que já foi motivo de orgulho dos brasileiros, declara o Libération. Hoje, o etanol é menos competitivo que a gasolina. Dezenas de destilarias fecharam desde 2010. Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura, afirma ao jornal que "a gestão da presidente Dilma Rousseff conseguiu acabar com a Petrobras e com o setor do etanol".
Na sequência, o diário relata o endividamento da empresa, que levou agências de notação de risco a baixar a nota de confiança nos títulos da Petrobras. A companhia contraiu uma dívida de 72 bilhões de euros para financiar suas atividades no pré-sal e essa dívida praticamente dobrou em quatro anos.
O Libération destaca que a Petrobras vale atualmente 58 bilhões de euros na bolsa, quando, em 2010, chegou a valer 123 bilhões de euros. No ranking das maiores empresas do mundo cotadas em bolsa, a Petrobras ocupava a 12ª posição quatro anos atrás. Hoje, aparece no 120° lugar.
O especialista Jean-Paul Prates, consultado pelo jornal, afirma que a Petrobras atravessa uma fase ruim, mas garante que "o barco não vai afundar".
O Libération também apresenta a defesa da presidente Dilma com uma frase em que ela afirma: "Exploram os erros individuais de alguns funcionários para denegrir a imagem da Petrobras no mundo".
O jornal francês relata as denúncias de desvio de dinheiro envolvendo funcionários da empresa e a suspeita de superfaturamento na compra da refinaria de Pasadena, na Califórnia. No entanto, o que mais chama a atenção do Libération não são os escândalos de corrupção, mas os problemas de gestão e a interferência do Estado na Petrobras.
O Libération conta que para conter a inflação, o governo brasileiro adotou uma política de controle de preços da gasolina prejudicial à companhia. Em uma década, a frota de veículos no Brasil quase dobrou, e o governo se viu obrigado a multiplicar por seis as importações de petróleo. A produção da Petrobras não conseguiu acompanhar o crescimento da demanda interna. A autosuficiência em petróleo, anunciada com fanfarra por Lula em 2006, não durou, nota o Libération.
Essa política de subsidiar os preços da gasolina fez outra vítima colateral no Brasil, a indústria do etanol, que já foi motivo de orgulho dos brasileiros, declara o Libération. Hoje, o etanol é menos competitivo que a gasolina. Dezenas de destilarias fecharam desde 2010. Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura, afirma ao jornal que "a gestão da presidente Dilma Rousseff conseguiu acabar com a Petrobras e com o setor do etanol".
Na sequência, o diário relata o endividamento da empresa, que levou agências de notação de risco a baixar a nota de confiança nos títulos da Petrobras. A companhia contraiu uma dívida de 72 bilhões de euros para financiar suas atividades no pré-sal e essa dívida praticamente dobrou em quatro anos.
O Libération destaca que a Petrobras vale atualmente 58 bilhões de euros na bolsa, quando, em 2010, chegou a valer 123 bilhões de euros. No ranking das maiores empresas do mundo cotadas em bolsa, a Petrobras ocupava a 12ª posição quatro anos atrás. Hoje, aparece no 120° lugar.
O especialista Jean-Paul Prates, consultado pelo jornal, afirma que a Petrobras atravessa uma fase ruim, mas garante que "o barco não vai afundar".
O Libération também apresenta a defesa da presidente Dilma com uma frase em que ela afirma: "Exploram os erros individuais de alguns funcionários para denegrir a imagem da Petrobras no mundo".
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