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Mostrando postagens de junho 3, 2019

Conversas revelam Sergio Moro direcionando Deltan Dallagnol na Lava Jato

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Ainda como juiz, Moro orientava MP Enviou pistas para Deltan investigar Chats foram vazados para Intercept Ação coordenada fere a Constituição Conversas expostas pelo site Intercept mostram o procurador Deltan Dallagnol recebendo orientações do então juiz Sergio Moro PODER360 09.jun.2019 (domingo) - 20h02 atualizado: 09.jun.2019 (domingo) - 20h50 Conversas obtidas pelo portal  The Intercept  mostram que havia trocas de mensagens secretas entre o ex-juiz federal e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, e o procurador da República Deltan Dallagnol. Nas comunicações, Moro aparece dando orientações sobre procedimentos da Operação Lava Jato, da qual era juiz e Dallagnol é coordenador. Esse tipo de comunicação é considerada ilegal pela Constituição Brasileira. De acordo com a publicação, o então juiz antecipou decisões, deu conselhos –como a inversão da ordem de fases da Lava Jato – e até cobrou celeridade da força-tarefa:  “Não é muito tempo sem operação?” , questionou apó

Jornalista do Intercept diz que “só estão começando” a publicar informações que obtiveram sobre o subterrâneo da Lava Jato

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No DCM - 09/06/2019 Glenn Greenwald. Foto: Reprodução/YouTube Do jornalista Glenn Greenwald no Twitter: O arquivo fornecido pela nossa fonte sobre o Brasil é um dos maiores da história do jornalismo. Ele contém segredos explosivos em chats, áudios, vídeos, fotos e documentos sobre  @ deltanmd,  @ SF_Moro e muitas facções poderosas. Nossas reportagens acabaram de começar.  # VazaJato Glenn Greenwald ✔ @ggreenwald O arquivo fornecido pela nossa fonte sobre o Brasil é um dos maiores da história do jornalismo. Ele contém segredos explosivos em chats, áudios, vídeos, fotos e documentos sobre @ deltanmd , @ SF_Moro e muitas facções poderosas. Nossas reportagens acabaram de começar. # VazaJato Glenn Greenwald ✔ @ggreenwald Isso é verdade? Estamos prestes a descobrir! # VazaJato https:// twitter.com/deltanmd/statu s/1121418365296435200  … 1.618 18:29 - 9 de jun de 2019

Exclusivo-The Intercept: chats privados revelam colaboração proibida de Sergio Moro com Deltan Dallagnol na Lava Jato

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. Por Glenn Greenwald, Betsy Reed, Leandro Demori - no Intercept Brasil - 9 de Junho de 2019, 17h57 O  Intercept Brasil   publicou hoje três reportagens explosivas mostrando discussões internas e atitudes altamente controversas, politizadas e legalmente duvidosas da força-tarefa da Lava Jato, coordenada pelo procurador renomado Deltan Dallagnol, em colaboração com o atual ministro da Justiça, Sergio Moro, celebrado a nível mundial. Produzidas a partir de arquivos enormes e inéditos – incluindo mensagens privadas, gravações em áudio, vídeos, fotos, documentos judiciais e outros itens – enviados por uma fonte anônima, as três reportagens revelam comportamentos antiéticos e transgressões que o Brasil e o mundo têm o direito de conhecer. O material publicado hoje no Brasil também foi resumido em duas reportagens em inglês publicadas no Intercept, bem como essa nota dos editores do The Intercept e do The Intercept Brasil. Esse é apenas o começo do que pretendemos tornar uma in

Repórter é punido pelo tautismo da Globo

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Por Wilson Roberto Vieira Ferreira - no Cinegnose - 08/06/2019 . Repórter é punido pelo tautismo da Globo (e um conto de autodestruição) O veterano repórter esportivo Mauro Naves foi imolado de forma exemplar, em rede nacional, pela “carta aberta para a imprensa” lida por William Bonner no JN, que anunciou o afastamento do repórter. Naves teria “contrariado a expectativa da empresa com a conduta dos jornalistas”. O problema é que uma outra “carta aberta”, dessa vez dos ex-advogados da modelo Najila (revelando a intermediação do jornalista entre o pai de Neymar e os advogados), alarmou a diretoria da Globo. Não porque contrariou uma suposta expectativa ética da empresa. Na verdade, episódio revelou ao público o “modus operandi” tautista (tautologia + autismo midiático) da emissora. A Globo vive uma “promiscuidade estrutural”. O caso de Mauro Naves não foi desvio de conduta individual. É decorrência do próprio sistema de comunicação tautista da Globo. Devido a hipertrofia

Tribunal Internacional para o Daesh: acima de tudo, não revelar os factos

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REDE VOLTAIRE   | 8 DE JUNHO DE 2019   FRANÇAIS    ESPAÑOL    ITALIANO    TÜRKÇE    عربي    DEUTSCH   U ma dezena de países enviaram altos funcionários a Estocolmo para uma reunião, em 3 de Junho de 2019. Sob a presidência do Ministro sueco do Interior, Mikael Damberg (foto), avaliaram a possibilidade de criar um tribunal internacional para julgar os crimes do Daesh (E.I.). Desde há várias semanas que a França, os Países Baixos e o Reino Unido manifestam o seu interesse numa fórmula inspirada pelo Tribunal Especial para o Ruanda. Foram levantados inúmeros problemas :  Oportunidade: Julgar unicamente os crimes do Daesh(EI) seria validar os outros crimes cometidos no Levante.  Viabilidade: A criação de um tal tribunal internacional pressupõe o acordo do Iraque e da Síria. Ora, a Constituição iraquiana interdita-o e a Síria ---que muitos participantes não reconhecem--- considera-se capaz de julgar os crimes cometidos no seu território, e age por si mesma a propósito.  Custo: U

Luiz Eduardo Soares: “Estamos na iminência da legitimação da pena de morte sem julgamento”

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. Viomundo - 09/06/2019 - 00h58 por Rafael Duarte, agência Saiba Mais O antropólogo, cientista político, pesquisador e escritor Luiz Eduardo Soares é um dos principais especialistas em Segurança Pública do Brasil. Ele é autor, co-autor e organizador de mais de 20 livros sobre a área, entre eles  Elite da Tropa , obra que inspirou o longa-metragem  “Tropa de Elite” , do cineasta José Padilha, que escancara a violência brutal e letal da polícia, bem como as entranhas da corrupção do sistema público de Segurança no país. Em 27 de maio, Luiz Eduardo Soares participou como convidado do I Congresso Nacional dos Policiais Antifascismo, realizado em Recife (PE), ocasião em que lançou seu mais novo livro:  “Desmilitarizar: Segurança Pública e Direitos Humanos”.  Na obra, ele defende várias teses, entre elas um novo modelo de organização das polícias, especialmente a Ostensiva (militar). Para ele, caso o pacote penal enviado pelo ministro Sérgio Moro ao Congresso Nacional s