. POR FERNANDO BRITO · 05/04/2019 A menos que se trate de um milagre de fazer inveja aos pastorezinhos de Fátima, a cachoeira de delações de Sérgio Cabral, embora certamente tenha inúmeras verdades, segue uma estratégia perversa: acusa todo mundo de ser corrupto , de estar na “caixinha” deste ou daquele setor – agora é a Fetranspor, dos ônibus – e usa como “prova” o fato de admitir que ele próprio recebeu dinheiro. Faz como o personagem do Chico Anysio: “sou, mas quem não é?” Não vou duvidar de corrupção de Sérgio Cabral, atér porque esta é evidente na riqueza que acumulou, mas é uma irresponsabilidade acusar sem provas ou sem ter, ao menos, participado dos “acertos” que deram origem às propinas, como ele faz. Acusou Leonel Brizola de ter dado “aval” a pagamentos feitos a Pedro Valente, secretário de Tranportes em parte de seu segundo governo. Parte, porque o secretário, originalmente, era o deputado José Carlos Brandão Monteiro, o mesmo que, no primeiro governo d