Por Luis Nassif - no GGN - 24/03/2019 . Desde que foram instituídas as listas tríplices, para escolha do Procurador Geral da República, as eleições do Ministério Público Federal se tornaram bastante similares às do sistema político que pretende erradicar. Não pelo financiamento de campanha, posto que o eleitorado é restrito e localizado. A única tentativa, aliás, foi a fundação que administraria R$ 2,5 bilhões, mas aí permitindo a Lava Jato o financiamento de uma estrutura nacional de poder, não mais restrita aos limites do MPF. Mas pelas alianças e promessas para agradar os eleitores e pelo fato de surgirem candidatos não programáticos, focado exclusivamente em demandas corporativas, ou na conquista pura e simples da simpatia dos eleitores – tratando-os pelo primeiro nome, em exercícios de memória a altura de Paulo Maluf. Em geral são candidatos que passaram pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), uma excrescência corporativa porque, de clube socia