por Maurício Dias - na Carta Capital - 01/12/2018 Os militares agora na política falam muito antes da posse. Bolsonaro cuida de amenizar a frustração do passado Marcelo Camargo/Agência Brasil Pujol, revisor da história: "Há preconceito na análise sobre 1964." Jair Bolsonaro , capitão da reserva e presidente eleito, escolheu até agora oito generais para compor parte do governo. Nenhuma objeção legal. É, porém, uma decisão estranha na história da República tomada, provavelmente, pela suposição de que somente os militares são honestos e podem acabar com as falcatruas no País. Bolsonaro é um presidente imprudente. Ele se engana com as vulgaridades pessoais criadas por ele, ora para rir e, outras vezes, para chorar. Quem se lembra da construção da Ponte Rio Niterói? Quantas armas, anualmente, desaparecem dos quartéis? Entre os generais também há corrupção. Os militares pisam também na Constituição e, com certa frequência, criticam ou alertam para fatos restri