Manlio Dinucci - 28/11/2018 - “Um perigo, os mísseis russos” lança o alarme o Secretário Geral da NATO, Jens Stoltenberg, numa entrevista ao editorialista do ’Corriere della Sera’, três dias antes do “incidente” do Mar de Azov, que lança gasolina sobre a tensão, já incandescente, com a Rússia. “Não há mísseis novos na Europa. Mas mísseis russos, sim”, antecipa Stoltenberg, silenciando dois factos. ➢ Primeiro: A partir de Março de 2020, o Estados Unidos vão começar a instalar em Itália, na Alemanha, Bélgica e Holanda (onde já estão instaladas bombas nucleares B-61), e provavelmente noutros países europeus, a primeira bomba nuclear com orientação de precisão do seu arsenal, a B61-12, principalmente, para utilizá-la contra a Rússia. A nova bomba está dotada de capacidade penetrante para explodir no subsolo, de modo a destruir os bunkers do centro de comando, num primeiro ataque. Como reagiriam os Estados Unidos se a Rússia instalasse bombas nucleares no México, perto do seu ter